O aquífero da Mata do Urso é talvez o maior da Península
Ibérica. É ali que a Câmara Municipal vai buscar a água (com poucos custos de
captação e de transporte e poucas necessidades de tratamento) para a distribuir
ao domicílio e à indústria. Obtida a água a baixos custos e vendida aos cidadãos,
as receitas são suficientes para pagamento do valor das remunerações de todos os
funcionários públicos. As restantes receitas do município servem para custear a
construção de infraestruturas e também para brincar aos subsídios e para construção
de edifícios “elefantes brancos”.
Enquanto as freguesias da zona serrana obtém uma compensação
monetária pela exploração de pedreiras e pela instalação de eólicas, os munícipes
do nosso concelho não beneficiam da redução do preço da água. Se porventura
regam o seu jardim no verão, terão de pagar não só a água a mais alto preço como
ainda terão de pagar a taxa de resíduos correspondente como se regar o jardim
produzisse lixo. Talvez seja melhor construir um furo para captação de água e deixar
de ter água da rede pública.
Sem comentários:
Enviar um comentário
O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.