O INE divulgou recentemente o Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio (EPCC) que integra informação estatística reportada ao ano de 2019, relativo à população residente em 31 de dezembro de 2019.
A partir de 16 variáveis socioeconómicas o estudo disponibiliza três indicadores: o IpC, Indicador per Capita do poder de compra (primeiro fator extraído da análise), que pretende traduzir o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional; a PPC, Percentagem de Poder de Compra (indicador derivado do primeiro fator), que reflete a importância do poder de compra manifestado quotidianamente em cada município ou região no total do país para o qual a PPC assume o valor de 100%; o FDR, Fator Dinamismo Relativo, que pretende refletir o poder de compra, de manifestação irregular e, geralmente, sazonal, associado à dinâmica que persiste na informação de base para além da refletida no Indicador per Capita, relacionada com os fluxos populacionais induzidos pela atividade turística.
O estudo revela que Área Metropolitana de Lisboa (121,8) e o Algarve (100,8) constituíam as duas regiões com valor de IpC acima do nacional. As três restantes regiões do Continente — Norte, Alentejo e Centro— registavam IpC relativamente próximos: 93,0 para a região Norte, 90,8 para a região Alentejo e 88,7 para a região Centro
A região de Leiria registava IpC de 91,98, abaixo da média nacional mas acima do valor da Região Centro (88,7).
Dentro da região de Leiria, Pombal registava o valor de 82,72, abaixo da Região Centro e ainda bastante abaixo da Região de Leiria. Contudo, regista uma recuperação significativa (9,29 pp), tal como Porto de Mós (12,47 pp), Pedrogão Grande (9,87 pp), Ansião (9,13 pp), Alvaiázere (9,09 pp), Figueiró dos Vinhos (8.94) ou mesmo Castanheira de Pêra (6,65). No entanto, convém referir que a recuperação é mais fácil quando se parte de um valor baixo.
No que se refere ao PPC, Pombal não regista nenhuma melhoria. Já no que se refere ao FDR evidencia uma melhoria significativa (de -0,152 em 2009 para 0,169 em 2019) que estará relacionado com algum incremento da actividade turística.
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