"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
20 de março de 2022
1 comentário:
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É importante que o pombalense separe os factos: a) O Pedro, o forçoso amigo de todos; b) O Pedro Presidente que foi eleito para desempenhar a governação do concelho de Pombal. Aqui, quero fazer uma análise técnica porque a conjuntura não é boa. Sugiro a esse Executivo e à própria Assembleia um Pit Stop. Em Gestão Pública, paramos as acções e redefinimo-las em tempos difíceis, para proteger o bem comum e a colectividade. Estamos em guerra, sanções, pandemias e como alertámos há poucas semanas, é preciso cautela e prosseguir com actos logísticos cirúrgicos. O primeiro passo é rever as contratações – a criação de Cargos Públicos Maiores, depois a rectificação do orçamento antes que se gaste, e terceiro a correcção do suposto novo PDM, já que tudo está seriamente afectado. Há previsão de um retrocesso aos apoios sociais provocados pela insanidade de Adolf Putin. Nenhum CEO – Director-geral e seus tentáculos - conseguirão resolver lacunas financeiras, é senso comum. O Exmo. Presidente, assim como outros Autarcas, vai ter que gerir a coisa pública. E não adianta a justificação de que o cargo de Diretor-geral é previsto em Lei, não é disto que se trata, falamos em enxugar gastos públicos e no momento não convém aumentá-los. Justifico: em 2020 tivemos uma queda de 8,4% no PIB, a produção industrial regista queda acentuada, com o aumento da inflação a crescer de forma galopante. O quadro real opera com possibilidade de recessão e depressão financeira. Sem contar o desgaste e empobrecimento que a pandemia trouxe na economia local, na saúde dos pombalenses, pagamentos de juros e empréstimos da Autarquia para quitar, projectos para saneamento básico a considerar, manutenção e conservação de estradas e outros espaços. Mas, os recursos do cofre devem ser direcionados a impulsionar a economia local, garantir o corte de gastos e um suporte financeiro às emergências, porque elas virão. São iminentes à sustentabilidade do momento: o reflorestamento, projectos de melhoria ambiental, meios de captação para armazenamento de águas, criação de hortas comunitárias, a informatização dos espaços/organizações, recursos humanos, provisão para um eventual lockdown. Os fundos europeus serão redirecionados com atrasos nas decisões de aprovação de projectos. Portanto, o nosso Exmo. Sr. Presidente, continua na Terra do Nunca, em que tudo é lindo e tudo é belo na maior felicidade! Mas, não faz a leitura do mundo, continua com a necessidade de autopromoção, num momento tão sensível: existem outros, com carências reais - famílias e empresários. Os munícipes estão a acompanhar um falhanço administrativo, conclusão: todos seremos náufragos!
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