18 de outubro de 2012

O Correio de Pombal (1990-2012)

Quinta-feira, 18 de Outubro de 2012.

O jornal que José Pimpão dos Santos fez nascer na primavera de 1990 deixou de sair para a rua. É um dia triste para Pombal, para a imprensa, para o que resta da democracia.
Eram conhecidas as dificuldades (financeiras, editoriais e sobretudo morais) em que o jornal se afundou nos últimos tempos. Até que esta manhã a edição já não chegou às bancas. Na sede/Redacção, um papel branco colado à porta anuncia "Férias", depois de ter sido comunicado aos poucos funcionários que o jornal  tinha acabado.
A reflexão que vale a pena fazermos é esta: há 20 anos existiam quatro jornais em Pombal. Nos últimos 100 anos Pombal sempre teve pelo menos um jornal. E neste século viveram-se guerras e revoluções, crises diversas, em épocas onde o analfabetismo e a iletracia se sobrepunham a quase tudo.
O Correio de Pombal foi o primeiro jornal em que trabalhei, e isso nunca se esquece. De resto, a verdade (a que temos direito) li-a por estes dias no mural de um camarada, no Facebook: "a expressão temos um jornal para fechar ganhou novo significado". Em Pombal e por esse país fora.
A úlitma edição, na semana passada.

42 comentários:

  1. Deve aparecer quem o compre por tuta e meia. Para o ano há autárquicas e é sempre preciso um papagaio acéfalo para reproduzir a voz do dono. Seja o dono que vier a seguir quem for. De Pimpão pai a Pimpão filho, um jornal, uma possibilidade. Etc. Pombal é o paraíso dos etcetras.
    Daniel Abrunheiro

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    1. Caro Daniel Abrunheiro
      Balanço final feito ,cada vez mais me convenço que O Correio de Pombal, sempre foi o reflexo do nosso Concelho, tanto dos políticos como das diversas sociedades civis e... não só, desde o parto até à "morte anunciada" etcetras e... tal.
      Recebe um abraço do
      Pimpão dos Santos

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  2. Efetivamente Pombal - e não só - ficará mais pobre...
    Realmente, há bastante tempo, a esta parte, que o pressentia!
    Fazer jornalismo é algo mais do que ter um jornal sem quem saiba da "poda" muito embora seja gente respeitável e abnegada...
    Todos sabemos que os "nossos velhos do Restelo" estão eufóricos...
    Afinal o que fica para a posteridade?
    - Um semanário que à época - da sua reedição "não tinha espaço", segundo um dos auto-intitulados "donos da nação", sobrevivendo no "fio da navalha".
    - Um berço de sonhos para os que se alimentaram e sustentaram a esperança.
    Que nos resta agora?
    - Uma consciência tranquila.
    - O lamento por Pombal nunca ter sabido o bom que era ter um jornal de referência e, onde muitos jovens ( e menos jovens) viveram uma experiência única que, na roda da vida, lhes possibilitou despertar para o futuro. A todos ele(a)s sinto-me agradecido.
    - Uma "estória de vida sem glória".
    Hoje, apenas caiu a primeira "arvore no bosque do faz de conta".
    Pimpão dos Santos







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  3. Caro Pimpão dos Santos,
    Terá que concordar comigo que este OCP do último ano (o das "publireportagens" e das misses) não era aquele jornal com que sonhámos. Dessa forma, fica a dor de agora alterada. Não se chora o que neste momento se perdeu, mas o que não soubémos ter.
    Importa reflectir nas razões, como no papel da imprensa local. E importa, acima de tudo, olhar para o futuro. O futuro é um concelho sem imprensa escrita, e quase, quase sem comunicação social?

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    1. Caro Gabriel
      Tem toda a razão no que escreveu.
      Pombal teve, desde o advento da imprensa lusa, vários e prestigiados jornais, desde os de expressão gregária aos de orientação ideológica, e que se finaram, curiosamente, pelos mesmíssimos motivos, e... até panfletários - umas vezes colocados nas caixas do correio e, outras vezes abundantemente espalhados, pela calada da noite, em pleno Cardal e,outros, até publicados em nos vidros das montras, nos muros pontes e em fachadas de edifícios
      Talvez seja preferível estudarmos o porquê ou e a quem interessa o "estrangulamento" da palavra escrita, ao longo dos últimos séculos no concelho de Pombal...
      Um abraço do
      Pimpão dos Santos


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  4. Pombal tem excelentes jornalistas. É altura de se reunirem todos e iniciarem um projecto cooperativo com qualidade e com custos controlados. Será por ai o futuro da comunicação social em Pombal. Uma comunicação social que não venda a alma ao diabo, nem a Deus.

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    1. Quem sabe? Poderá ser por aí o melhor caminho.
      A "máquina está, ainda montada".
      Abraça-te o
      Pimpão dos Santos

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  5. Estamos mais pobres, pombal precisa de um jornal, e, deixo aqui um abraço ao Pimpão dos Santos, hoje bebia uma água contigo Pimpão...
    Até pode acontecer que um outro órgão de comunicação social Pombalense adquira o jornal, aguardemos...

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    1. Aparece cá por cima se puderes pois água, cá do furo, até tem propriedades medicinais
      Abraça-te o Pimpão dos Santos

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  6. Fico triste. Efectivamente triste. Por tudo e por todos. Ver desaparecer assim um titulo que o Zé tanto lutou por ele. Foram realmente anos de loucura sadia, de aprendizagem, de inovação e afronta. Foi, enfim, uma pedrada no charco que foi fazendo ondas até que hoje...acabou-se.
    Desde o n.º1 que fiz parte, melhor senti-me parte daquele semanario. Por ali inicei a minha vida de escrita, primeiro a desportiva, depois as crónicas, finalmente as opiniões. Sempre livre e respeitado, quer pelo Director de jornal daquela época, quer pelos demais que por lá depois passaram.
    Mas aqui quero recordar os primeiros tempos.
    A paginação maluca, fora de horas, as primeiras fotos do "grande bate chapas" João, das correcções ortograficas da Paula, dos computadores de ecran escuro e linhas verdes, e fazer tabelas desportivas(?) o trabalho que davam as classificações..., dos primeiros comentários de quem lê para quem escreve. Dos primeiros "correspondentes desportivos", o Rogério da Redinha, o Pedro da Guia, o Rui Jorge dos Ramalhais, o Adelino de Albergaria dos Doze. Enfim, a malta gira que ajudava a fazer a "minha" página desportiva todas as semanas ao Domingo à noite. E o giro era que todos trabalhavam por amor à camisola com por vezes abnegados alguns "cinquentas" que caiam de bom grado no fim do mês. Lembro ainda as meninas da secretaria a Aline e Beta, o terceiro andar na Rua de Ansião... depois a Av. Herois do Ultramar e, inevitavelmente os Zés.
    O Pimpão dos Santos e o Barros.
    Bons tempos aqueles, para um jovem que procurava explorar o que podia ser a sua vida - mas não foi. Agora o bicho ficou por cá.
    Obrigado Zé Pimpão dos Santos por me mostrares que ainda há coisas que se podem fazer com vontade própria e muita responsabilidade e num tempo certo. Agradeço-te a aposta espero não ter desiludido.
    "Finou-se!".
    Ainda não creio que vá ser desta. Pode haver por aí mais um "Zé" e sua equipa e o titulo vai regressar.Assim o desejo e espero.
    A história é fertil em mostrar que o que acabo de escrever tem muito de verdadeiro.
    "Já agora sejam saudaveis, pratiquem desporto."
    Abraço grande Zé Pimpão dos Santos e para todos aqueles que desde 1990 por ali passaram.
    Fernando Daniel Carolino

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    1. Fernando
      Ao tempo desiludiste-me quando recusas-te uma carreira de jornalista num Jornal Nacional de referência.

      Então a escolha foi só tua e, pelo que sei, estarás agora bem melhor.
      Em ti abraço todos os que sonharam comigo.
      Pimpão dos Santos

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  7. Estreei-me como escriba no OCP.
    Sinto pena pelo fim, mas já há muito que, apesar dos esforços de alguns, que o Correio de Pombal definhava.
    Encerra uma parte da adolescência.

    Um grande abraço Pimpão dos Santos
    JMA

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    1. Caro Dr
      Desculpe-me pois só agora dei pelo seu post - coisas da idade talvez...
      A esperança é a última a morrer.
      Não se deita pela janela uma experiencia de vivida na plenitude do nosso ser.
      A ver vamos...
      Abraça-o o
      Pimpão dos Santos

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  8. Amigos e companheiros, boa noite.
    Choro lágrimas sofridas.
    Para memória futura, digo que…
    Quando o José Pimpão ressuscitou o título entrei no jogo e levei comigo uns amigos.
    Aguentei-me até poder.
    Quando o primeiro número, dessa nova série, chegou às bancas o Zé dizia que era como ter mais um filho.
    A Alice não concordava e vai-me perdoar a minha inconfidência.
    Um dia o Zé, a desoras, encontrou colada na porta do quarto do casal uma folha A4 que dizia: “Isto não é uma pensão”.
    Os filhos, João, Pedro e Fernando, pequeninos, mas diligentes, eram uma autêntica força de trabalho.
    Choro, novamente, pelo passado e pelo presente.
    Quero acreditar que o futuro será melhor.
    A Paula Sofia fala no “O Eco”.
    Choro, de novo.
    Em memória do meu parente José Miguéns Simões Vieira e do saudoso Francisco Manuel de Menezes Falcão.
    E que dizer do “Voz do Arunca”!?
    Em Maio de 1989 “convenci” os saudosos Engº Vaz de Morais e Luís Cabral a publicarem uma peça de minha autoria sobre a vida política de Pombal.
    Foi publicada, contra tudo e contra todos, no dia do falecimento do, também, saudoso Engº Guilherme Santos, adversário temido, mas respeitado.
    Que dizer mais?
    Somente chorar!
    14 de Setembro de 2012 às 22.45, in Farpas Pombalinas

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    1. Obg pelas tuas palavras.
      Valeu a pena a "viagem".
      Abraça-te o Pimpão dos Santos

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  9. Zé Pimpão, boa noite.
    Agradeço e retribuo o abraço grande.
    Tudo de bom para ti e para os teus.
    Até...

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  10. Também passei pelo OCP num período em que era um jornal, de gente de "fora, mas em velocidade de cruzeiro. Não era o jornal de quem ficou na história do jornalismo de Pombal como seu "pai", um jornal de voluntaristas, mas um jornal dum grupo económico sólido. Depois, bem, depois, não sei o que era (foi)! Há uns meses (largos) ainda sonhei adquirir o "ECO", mas não passou dum sonho. Entretanto, pulei para outra cidade (Figueira da Foz) e mantenho-me com uma perna em cada lado, separadas por 55km. Sei, sem fazer qualquer estudo de viabilidade económica (aqueles em que os economistas são muito bons), como um jornal de Pombal podia ser digno (com jornalistas), sério (com e sem cor política, que falasse de Pombal (como um todo) e dos pombalenses (os residentes e os espalhados pelo Mundo. Ontem, o albergariense Ricardo Vieira(Prof. Dr.), que muito fez pela sua terra, disse numa sessão sobre Educação de outro órgão de comunicação (RCP) que Pombal só o chamou 3 vezes. E há tantos, que não precisam de ser doutorados (são-no pela vida) para dignificarem Pombal. Tenho 10 anos de jornalismo, não quis ter a carteira profissional (foi-me oferecida por um dos que me pagou para aprender a fazer um jornal), tenho um curso de 200h do CENJOR, e estou aqui para dar o braço a quem quiser fazer regressar o OCP!

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  11. Meu caro Dr
    Reconheço-lhe o bom senso e o invulgar poder de síntese que sempre revelou.
    Claro que é "obra" devolver à cidade, ao concelho e á região um jornal que entrou em rotura - fiel ao seu passado de antanho - com o faz de conta, de quem parece que é o que, realmente, não é e, que não foi mister do "pai" mas, sim de um grupo de pessoas que, além do seu inequívoco e saudável voluntarismo, sempre se pautou pelos valores inquestionáveis da liberdade de informar e ser informado.
    Paralelamente, tivemos oportunidade de fazer escola (desculpe-me a imodéstia) tendo passado - a tempo inteiro - pelo OCP jornalistas de Gabarito Nacional que, esses sim, foram professores e tutores dos dignos profissionais de hoje, nados e criados em "casa sua".
    Procurei, deste modo, devolver à sociedade, uma ínfima fatia, o que ela me proporcionou, desde 1961, quando me iniciei nas lides da Imprensa.
    Permita-me que o acompanhe no "dar o braço a quem quiser fazer regressar o OCP" mas, com um pequeno senão. Coisa de pouca monta mas... que pode fazer "a" diferença.
    Porque é que, o meu bom amigo, não põe em prática todo o seu conhecimento, experiência e inequívoca apetência, na área da Comunicação Social e, assume, activamente, a liderança de um projeto de jornal com a devida consistência editorial, económica e social para Pombal?
    O meu caro Dr tem as competências necessárias, por certo os apoios não lhe faltarão e, o nosso Pombal sempre mereceu ter um jornal de referência.
    Nada me faria mais feliz...
    Respeitosamente sou o
    Pimpão dos Santos


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  12. Agradeço as simpáticas palavras do amigo e "pai" do OCP.
    Hoje, logo pela manhã, tive a oferta do primeiro braço.
    A si, agradeço-lhe o segundo.
    Se tudo correr como espero, aposentação antecipada até ao final do ano, poderei ser um de muitos (assim espero) que procurarão devolver o OCP à génese da sua criação, Pombal e os Pombalenses.
    Será razão mais que suficiente para não emigrar, o que sinceramente está nos meus planos.
    Abraço amigo
    José Guardado

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    1. Assim poderemos "levar a carta a Garcia".
      Pena foi não ter encontrado à mais tempo...
      Por certo o OCP não teria tido tantas "angustias".
      Abraça-o respeitosamente o
      Pimpão dos Santos

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  13. O que não faltam, por estes dias, são braços desses, José Guardado. Os mesmos que se quedaram cruzados ao longo das últimas duas décadas. Tarde é o que nunca vem, não é assim?

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    1. Eu não saberia dizer melhor.
      Mas... resta-nos a esperança
      Abraça-te o
      Pimpão dos Santos

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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  15. “E agora? Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos"

    CLAMA-SE por uma IMPRENSA em POMBAL e na Região: LIVRE, INDEPENDENTE, IDÓNEA, PRESTADORA DE UM SERVIÇO PÚBLICO PARA A COMUNIDADE, e acima de tudo, TRANSMISSORA DOS VERDADEIROS VALORES PÚBLICOS, e não de quaisquer outros interesses dúbios.

    A vida, essa ainda bem que continua, e infelizmente é mesmo notoriamente premente mais um verdadeiro ÓRGÃO de IMPRENSA para a região, como tenta ser o NOTÍCIAS DO CENTRO (certamente dentro das incapacidades e falta de meios que quiçá atravessará, mesmo agora não sendo de formato escrito), como as rádios, a Rádio Cardal e até a Rádio Clube (tenta renascer das cinzas sabe-se lá como), isso para obviamente tornar as vidas de todos nós muito mais facilitadas do que ao estado em que estes sucessivos desgovernos as deixaram.

    Bem haja.

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    1. Caro Hugo Neves
      Chegou a hora em que os melhores, entre os melhores de todos nós, façam a diferença em prol da comunidade em que se inserem.
      Ao que penso já temos "general" e, os "soldados já cerram fileiras".
      A vitória sorrirá à nação Pombense.
      Respeitosamente o
      Pimpão dos Santos


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  16. Boa tarde!
    ZédaMaria eu, que te conheço e acompanhei os serões da família, do mais velho ao mais novo a dobrar jornais, sei que o teu coração chora!
    Que podes fazer? para já nada!.

    Sabes melhor do que ninguém que os pequenos jornais de província, em tempo de crise, não têm publicidade e só conseguem sobreviver com a carolice dos seus fundadores. Acima disseste, e bem, que por vezes era fundamental saber de jornalismo para se conseguir sobreviver.

    Um abraço de sempre

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    1. Meu caro de Boss.
      O teu post vai-me levar a uma inconfidência que partilho com o outro "pai" Zé Barros a quem peço, desde já, desculpa e de quem poucos se lembram...
      Um empresário, de sucesso à época (claro), e que estava por dentro da luta dos "pais", fez questão de ser o primeiro anunciante de OCP.
      Sabes qual foi o resultado?
      Ainda hoje estamos à espera do pagamento da fatura.
      Se acompanhas-te o nosso dia a dia sabes que os jornais quando as noticiais não eram do jeito (politico) que lhes dava jeito eram devolvidos.
      E a quantidade de publicidade que era inserida no OCP que não era paga porque apenas "retratamos o Boss no seu melhor" e o "Diretor não tinha mão nos putos arrimados em jornalistas de trazer por casa".
      Para além dos que não pagavam a assinatura do OCP porque era do PSD; dos Comunistas ou dos Socialistas (enfim... a cada qual seu paladar)e vinham ao OCP a falta do exemplar na caixa do correio.
      Até houve "pintas" que diziam que o OCP era um serviço público e que vivíamos à custa dos cofres municipais. Bem, quanto a isto recordo-lhes a tentativa do enxovalho público, ensaiada pelo Exmo Sr Presidente da Câmara num sarau de aniversário ocorrido do Cine Teatro, ao ligar-me ao "GRANDE CAPITAL".
      Será que o Exmo Sr Presidente da Câmara, na época, se estava a referir ao "GRANDE CAPITAL" humano que, cada um dos que passaram pelo OCP, investiram no seu mister e que eu, pela "minha culpa" não soube rentabilizar nem preservar?
      Fiquemos por aqui, por agora.
      Abraça-te o amigo
      Pimpão dos Santos

      P.S. - Mas afinal quem és DBOSS?
      Por certo não serás nenhum dos que ensaiaram um enxovalho - em letra de forma - no também defunto O Independente. Os mesmíssimos que, aquando da vitória de Narciso Mota, me "deram o tacho" de assessor de imprensa.
      Terei todo o prazer de saber quem és.
      PS (de Pimpão dos Santos)



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    2. Boa tarde!
      Quando trato alguém por amigo não é de balde!
      Vou obrigar-te a pensar:
      Recordas-te das noites de Inverno que me dizias vêm passear comigo pelas freguesias para arranjar-mos uma notícia?
      Eis a notícia:
      certo dia, num final de Verão, primeiras chuvas, parámos num café da zona de Almagreira, apareceu um rato do campo e foi apanhado por um indivíduo. Este faz coloco o bicho defunto no chão, em cima de um papel, chama todos os presentes e no meio de uma roda diz; vou comer este rato, aceito apostas.!

      Comeu o rato e a coisa na altura rendeu-lhe uns 5.000,00, muito dinheiro à época.

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    3. Boa tarde!
      ZédaMaria
      Se quiseres podes contactar-me para OMI.POMBAL@IOL.PT

      A notícia foi suficiente para te esclarecer?

      Julgo que sim

      Um abraço

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  17. Meu companheirão.
    Claro que me lembro dessas e de outras ocorrências que nos faziam sorrir e pensar que "cada um é... como evidentemente".
    Tive dúvidas que fosses tu, mas não atrevi a identificar-te - ainda que mentalmente.
    Esta dor doí tanto a mim como a ti e, também a muitos outros que fizeram de o OCP a "menina dos seus olhos".
    Como bem sabes, as cartas anonimas que apareciam por debaixo da porta ou na caixa do correio do OCP as queimava, de imediato, com o isqueiro na sanita do WC.
    Aprendi com os meus MESTRES (e pais de algumas das minhas namoradinhas à época)que "fonte" que não se identifique não deve merecer a nossa credibilidade. Provavelmente por isso resolveram "plantar a horta" noutros semanários. "Comeram", eles também, o "rato" mas... não ganharam a aposta.
    Será que foram eles que, na madrugada da passagem de testemunho para a Equipa do saudoso Eng Vieira, arrombaram o armário de ferro que estava no gabinete da Direção, levando alguns documentos de OCP?
    Teriam encontrado o que queriam abrindo a última gaveta da secretária que nunca teve chave... Azar o deles.
    Por tua causa rebobinei alguns "videos".
    Basta de saudosismo.
    Venha quem sabe e possa carrilar o futuro de o OCP.
    É só o que precisamos para sermos felizes.
    Abraça-te o teu amigo
    Pimpão dos Santos





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  18. Caro Sr. Pimpão dos Santos,
    Aproveita-se desde já, para se saudar a presença das suas palavras, pois infelizmente, há já algum tempo que não as presenciava bem como o seu sorriso amigo e fraterno, isto na mais sincera esperança que para si tudo corra sempre por melhor onde prefira livremente caminhar como sempre me conseguiu transmitir alegremente tal manifestação de pensamento.

    E, como tudo, metaforicamente pode-se quase sempre se tratar por apenas opções de caminhos, respectivas escolhas e dos seus destinos, muito sinceramente, aguarda-se que clarifique então quem é o tal "GENERAL" e também quais são os tais ditos "soldados que cerram fileiras"?

    Pois as "GUERRAS" essas são efectivamente muitas, verdadeiros lutadores para as batalhas, esses é que já escasseiam cada vez mais, então com os últimos dados da emigração, mete até receio de quem pagará pelos descontos as reformas da sua geração (a mesma geração dos meus pais) pois trabalho idóneo, livre e isento de interesses, esse já escasseia muito neste país dito democrático. Já quanto à “vitória sorrirá à nação Pombense”, nem a luta identifiquei quanto mais a correspectiva nação...

    Já a memória com vontade própria e na esperança que aprecie recordou-se de um certo poema que conta que:

    “A CABAÇA NO SEU AR DE GRAÇA ATÉ NO CAGAR TEM GRAÇA,
    JÁ A GARÇA NÃO TEM GRAÇA CAGAR NA MINHA CARCAÇA”.

    A respeito da temática concreta em discussão, apenas se espera que já tenham todos subscrito a seguinte petição ou em alternativa aproveitem o momento para o efectuar (in: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N30627 ):

    (cont.)

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    1. Caro Hugo Neves
      Como sabe quem está na guerra dá e leva.
      Quanto aos "generais" nunca os vi em todo o tempo do Serviço Militar...
      Neste caso concreto de OCP não vislumbro nenhuma batalha e, muito menos, uma guerra.
      Continuamos a atravessar uma crise de valores e de direitos agravada pela crise económica, sem precedentes na nossa vivência, e o que mais faltava eram arranjarmos uma "guerrilha" de egos.
      Acho que, neste caso, o Dr José Guardado nos oferece uma solução, se tivermos em conta contibuíção que, com o devido respeito, transcrevo no final deste meu comentário.
      Se me pergunta se não haverá outras e ou melhores soluções?
      Posso, desde já, afirmar que nada sei!
      Mas... estou em crer que já se perfilam no secretismo dos "deuses" como convém. E, nada mais quero e posso fazer ou dizer, a não ser esperar para... ver.
      Continue a contar com abraço amigo do
      Pimpão dos Santos


      1º - "Também passei pelo OCP num período em que era um jornal, de gente de "fora, mas em velocidade de cruzeiro. Não era o jornal de trancrevoquem ficou na história do jornalismo de Pombal como seu "pai", um jornal de voluntaristas, mas um jornal dum grupo económico sólido. Depois, bem, depois, não sei o que era (foi)! Há uns meses (largos) ainda sonhei adquirir o "ECO", mas não passou dum sonho. Entretanto, pulei para outra cidade (Figueira da Foz) e mantenho-me com uma perna em cada lado, separadas por 55km. Sei, sem fazer qualquer estudo de viabilidade económica (aqueles em que os economistas são muito bons), como um jornal de Pombal podia ser digno (com jornalistas), sério (com e sem cor política, que falasse de Pombal (como um todo) e dos pombalenses (os residentes e os espalhados pelo Mundo. Ontem, o albergariense Ricardo Vieira(Prof. Dr.), que muito fez pela sua terra, disse numa sessão sobre Educação de outro órgão de comunicação (RCP) que Pombal só o chamou 3 vezes. E há tantos, que não precisam de ser doutorados (são-no pela vida) para dignificarem Pombal. Tenho 10 anos de jornalismo, não quis ter a carteira profissional (foi-me oferecida por um dos que me pagou para aprender a fazer um jornal), tenho um curso de 200h do CENJOR, e estou aqui para dar o braço a quem quiser fazer regressar o OCP!"

      2º - "Agradeço as simpáticas palavras do amigo e "pai" do OCP.
      Hoje, logo pela manhã, tive a oferta do primeiro braço.
      A si, agradeço-lhe o segundo.
      Se tudo correr como espero, aposentação antecipada até ao final do ano, poderei ser um de muitos (assim espero) que procurarão devolver o OCP à génese da sua criação, Pombal e os Pombalenses.
      Será razão mais que suficiente para não emigrar, o que sinceramente está nos meus planos.
      Abraço amigo
      José Guardado"

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  19. (cont.)

    Petição Pelo jornalismo, pela democracia
    Para:todos os cidadãos
    Pelo jornalismo, pela democracia

    A crise que abala a maioria dos órgãos de informação em Portugal pode parecer aos mais desprevenidos uma mera questão laboral ou mesmo empresarial. Trata-se, contudo, de um problema mais largo e mais profundo, e que, ao afectar um sector estratégico, se reflecte de forma negativa e preocupante na organização da sociedade democrática.
    O jornalismo não se resume à produção de notícias e muito menos à reprodução de informações que chegam à redacção. Assenta na verificação e na validação da informação, na atribuição de relevância às fontes e acontecimentos, na fiscalização dos diferentes poderes e na oferta de uma pluralidade de olhares e de pontos de vista que dêem aos cidadãos um conhecimento informado do que é do interesse público, estimulem o debate e o confronto de ideias e permitam a multiplicidade de escolhas que caracteriza as democracias. O exercício destas funções centrais exige competências, recursos, tempo e condições de independência e de autonomia dos jornalistas. E não se pode fazer sem jornalistas ou com redacções reduzidas à sua ínfima expressão.
    As lutas a que assistimos num sector afectado por despedimentos colectivos, cortes nos orçamentos de funcionamento e precarização profissional extravasa, pois, fronteiras corporativas.
    Sendo global, a crise do sector exige um empenhamento de todos - empresários, profissionais, Estado, cidadãos - na descoberta de soluções.
    A redução de efectivos, a precariedade profissional e o desinvestimento nas redacções podem parecer uma solução no curto prazo, mas não vão garantir a sobrevivência das empresas jornalísticas. Conduzem, pelo contrário, a uma perda de rigor, de qualidade e de fiabilidade, que terá como consequência, numa espiral recessiva de cidadania, a desinformação da sociedade, a falta de exigência cívica e um enfraquecimento da democracia.
    Porque existe uma componente de serviço público em todo o exercício do jornalismo, privado ou público;
    Porque este último, por maioria de razão, não pode ser transformado, como faz a proposta do Governo para o OE de 2013, numa “repartição de activos em função da especialização de diversas áreas de negócios” por parte do “accionista Estado”;
    Porque o jornalismo não é apenas mais um serviço entre os muitos que o mercado nos oferece;
    Porque o jornalismo é um serviço que está no coração da democracia;
    Porque a crise dos média e as medidas erradas e perigosas com que vem sendo combatida ocorrem num tempo de aguda crise nacional, que torna mais imperiosa ainda a função da imprensa;
    Porque o jornalismo é um património colectivo;
    Os subscritores entendem que a luta das redacções e dos jornalistas, hoje, é uma luta de todos nós, cidadãos.
    Por isso nela nos envolvemos.
    Por isso manifestamos a nossa solidariedade activa com todos os que, na imprensa escrita e online, na rádio e na televisão, lutando pelo direito à dignidade profissional contra a degradação das condições de trabalho, lutam por um jornalismo independente, plural, exigente e de qualidade, esteio de uma sociedade livre e democrática.
    Por isso desafiamos todos os cidadãos a empenhar-se nesta defesa de uma imprensa livre e de qualidade e a colocar os seus esforços e a sua imaginação ao serviço da sua sustentabilidade.

    BEM HAJA.

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    1. Acompanho todos os que viram os seus direitos surripiados.
      Estou, com todos eles e na mesma trincheira.
      Obg pela oportunidade que me deu.
      Abraça-o o
      Pimpão dos Santos

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  20. Bom dia!
    Meu caro amigo Zé da Maria: estou a ver que a tua memória está a ficar curta certamente por falta de actividade jornalística.

    Esta vai bater-te mesmo: recordas-te das festas do bodo, concurso: "à procura do chouriço" ? Num Domingo de bodo, toda a tarde à procura dos melhores conteúdos para o jornal, digo eu para ti: Os miúdos estão de férias na praia com a mãe, estou com fome vamos a ninha casa fazer uma sopa como nunca saboreaste! Fiz uma panela de sopa e comemos até ...... sei lá, no outro dia perguntas: podemos ir acabar com o resto da sopa?

    Um abraço

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    1. Meu caro
      Como sabemos as nossas vidas, ao tempo, tomaram novos estados de alma.
      Me compreendes?
      Conservamos os verdadeiros amigos, as coisas boas que fizemos e tivemos e tudo o mais "foi para pasto dos tubarões".
      Reajustamos o "Norte" e calcorreamos um novo caminho.
      Fica em paz amigão pois, que jamais comi uma sopa que me tivesse sabido a manjar.
      Só que na "curta memória" que ainda conservo não tenho bem presente, se à época, foi mister do cozinheiro ou fome do conviva?
      Se ainda não perdes-te a mão considera-me, desde já, convidado a repetir a dose.
      Dá as "coordenadas" e a data que eu aparecerei.
      Abraça-te, com imensa saudade, o
      Pimpão dos Santos


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  21. Segundo Orlando Cardoso,
    um ex-diretor do OCP:
    "Ao que consta, o carteiro voltará a tocar pela segunda vez e traz, esta semana, o Correio... as "férias" acabaram-se... para já!"

    Ver em
    https://www.facebook.com/orlando.cardoso.50/posts/3518934265882?notif_t=feed_comment_reply

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    1. A data aventada era era 15 de Novembro, pelo que sei, com o título "Jornal de Pombal" (bom nome, por sinal). A notícia não me provoca, infelizmente, qualquer expectativa. Sendo mais do mesmo, que dizer?

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  22. De todo o modo, se a linha editorial (se é que existia!) se mantiver, para bem dos Pombalenses importaria recuperar um jornal que fosse verdadeiramente um Jornal e não um amontoado de 32 páginas que, à falta de material, aplicava a velha máxima de nos dar charutos - fotos de + de 1/2 pág. e anúncios institucionais a ocupar o dobro do espaço habitual.
    Para mim, passaria a ser:
    - quinzenário, permitindo escrita trabalhada e consequente melhoria do produto;
    - um diretor (Pimpão dos Santos) com Editorial, em homenagem ao fundador;
    - 1 ou 2 jornalistas a tempo inteiro, sendo um o chefe de redação;
    - Pombalenses na diáspora a escrever regularmente;
    - acordos de cooperação com os outros órgãos de imprensa falada;
    - acordos com empresas, permitindo uma página de Economia;
    - acordos com clubes desportivos, permitindo x páginas fixas de Desporto;
    - uma página sobre Educação (a patrocinar pela Autarquia);
    - 5 páginas sobre Freguesias (Pombal, Norte, Centro, Sul e Oeste);
    - uma página sobre uma/duas coletividades com base nos subsídios camarários atribuídos, para que todos soubéssemos o se faz com o "nosso" dinheiro;
    - um Pombalense de eleição (vivo) por edição;
    - Um Pombalense (morto) por edição;
    - aluguer de páginas a quem estivesse interessado;
    - etc. (com uma campanha de recolha de sugestões).

    Que acham?

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  23. Sr. José Guardado, com a equipe de jornalistas que Pombal tem, de grande qualidade ( Paula Sofia, Orlando Cardoso, Daniel Abrunheiro entre outros ) conseguia-se fazer um jornal de referencia regional aqui na nossa Cidade. Força amigos e contem comigo para o que for necessário.

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