7 de fevereiro de 2015

Joana Benzinho dixit

"Pombal foi uma grande vila, foi uma referência no panorama nacional como uma localidade dinâmica, empreendedora. Hoje é uma pequena cidade a esvaziar-se do seu tecido industrial e comercial, dos seus jovens quadros que partem em busca de melhores oportunidades. É urgente desenhar novas politicas e oportunidades para que se possam fixar no concelho."
Uma análise certeira e incisiva. Só não vê quem não quer!

15 comentários:

  1. Quem quer ficar cá sem emprego? E os que ficam, submeter-se-ão a salários baixíssimos? Mudem as políticas, que as empresas terão interesse. Por exemplo, há um concelho (o qual não me recordo agora o nome), está a vender terrenos municipais a 1€/m2, para poder atrair investimento. Esse mesmo concelho também baixará os impostos municipais, de modo a fixar população.
    Mas eu persisto nesta ideia: têm de existir medidas Nacionais, e não avulsas! Porque não a regionalização? Talvez trouxesse outro tipo de dinâmica económica.
    Queria referir o seguinte: Rui Moreira, o actual Presidente da Câmara do Porto, terminou 2014 SEM DÍVIDAS a fornecedores! - partidos para quê??? queremos é pessoas competentes e responsáveis de cargos públicos!

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  2. Bom dia

    Para mim este é o legado das opções macro económicas dos diversos governos deste novo século

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  3. Naturalmente, mas o impacto regional dessas "opções macroeconómicos dos diversos governos" é diferente, precisamente pelas medidas locais que se adoptam, muito mais se houver zonas que partem em melhores condições.
    Para comprovar, ver as estatísticas já aqui apresentadas, comparando 1993 com 2011.

    Atenção: esta é a minha opinião, muito minoritária, quase nunca partilhada por pombalenses, pois as opções de Narciso Mota e dos vários executivos deste século e do século passado foram sufragadas várias vezes e sempre venceram com maioria absoluta. Sinto-me é mal por ter tido esta opinião há anos, por ter expressado a opinião de variadíssimas formas, mas não ter conseguido evitar com que paletes e paletes e paletes de amigos da minha idade (ou à volta disso) estejam a ler isto a muitos quilómetros da sua terra porque lá não têm/tiveram oportunidades.

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    1. Amigo e camarada João Coelho, boa noite.
      Pergunto-te se é assim tão difícil de compreender, compreender quem nasceu na primeira metade do século passado?
      Abraço

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    2. Camarada Rodrigues Marques, ou eu só agora começo a ter entendimento, ou as suas respostas estão cada vez mais inteligentes e certeiras. Assino por baixo do seu comentário!

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    3. Nuno Gabriel não te quero "velho".
      Abraço amigo

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  4. Caro amigo João Coelho, concordo contigo, o legado de Narciso baseou-se em Festas, jogos de cartas, inaugurações das respectivas Associações e obras de fachada, acompanhados com o belo do porco no espeto... mas o problema é que ainda não se sentiram as diferenças com este novo Executivo. Agora as Festas tem somente uma vertente mais clerical e reza-se mais. Pode ser que Nª Srª da Boa Morte salve o povo da miséria e da fome

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  5. Bom dia
    Caro João Coelho a sua área é gestão, certo? Têm bons conhecimentos de micro economia e também de macro economia!

    Para a economia chegar ao ponto onde chegou foram necessários muitos anos a acumular erros macro sobre erros macros económicos. Para tirar-mos conclusões temos de utilizar métodos científicos e levar em conta as condições endógenas e exógenas.
    Nenhum desses dados é apresentado aqui para se poder concluir que a desertificação de Pombal é fruto das más ou boas opções políticas dos executivos municipais.

    Se analisarmos bem é fácil ditar bitates, com alguns de franco atiradores que aqui escrevem, no entanto, diz e bem que é a partir de 2003 se começam a notar problemas no tecido empresarial de Pombal. É aqui que devíamos ver até que ponto esses problemas não eram fruto das más opções governativas.

    Há uma máxima em economia que diz "não há economia saudável se não houver um comércio saudável " não comércio saudável não há consumo. Para quê produzir se não há consumo? Só procurando outros mercados e é aqui que entra o Estado.

    Já pensou no corte salarial que levou o funcionalismo público? no corte das reformas da função pública? já pensou que ninguém avisou que os cortes iam ser efectuados? é aqui que entram as condições exógenas

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  6. Quem fala da história da cidade deveria saber do que fala ou saber dizer a verdade. Poderia dizer quem foi o autor da ideia e do movimento que esteve na origem do processo que mais tarde “transformou” a “grande” vila de Pombal na dita “pequena” cidade de Pombal e dizer quem a vinha endividando.
    Estando a ilustre entrevistada no lugar em que está nas Instituições Europeias, de apoio aos eurodeputados socialistas, deveria dizer o que fez até hoje pela “pequena” cidade de Pombal.

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  7. Cont
    ao orçamento familiar.
    Em conversa com dois conceituados comerciantes aqui da praça, estes foram unânimes, disseram eles que até aqui esperavam pelos subsídios de férias e de natal da função pública para melhorarem as vendas e que agora, com os cortes salariais, tinha acabado tudo e que os pais já não ajudavam tanto os filhos, porque não podiam.

    Ontem foi 2ª feira, dia de mercado, e não se via ninguém na rua, mais um dia igual a tantos outros porque os jovens procuraram trabalho noutros Países, não há confiança nas politicas governativas, quer sociais quer macro económicas e os empregos deixaram de ser vitalícios, numa palavra não há segurança tudo é descartável
    Finalmente direi que a afirmação em que CMP é culpada pela debilidade do sistema empresarial de pombal é tão gratuita como o é a afirmação do Governo a dizer que o emprego diminuiu

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  8. Vou tentar então dar exemplos concretos.
    1º Impostos e taxas municipais. Durante os mandatos de Narciso Mota foram perdoados 0,10€/tonelada extraída a todos os empresários dos inertes do nosso concelho. Eu acredito que isso fez diferença para que tenhamos tido tantos empresários de sucesso nesse ramo e tantos problemas ambientais no nosso concelho, outros dirão que teve um impacto económico positivo no nosso concelho, mas todos admitem que essa é uma iniciativa local com efeito na qualidade de vida das pessoas.
    2º A intenção de Narciso Mota premitir a construção dum shopping no castelo foi abortada. Eu acredito que teria um impacto negativo no comércio que refere, outros dirão que seria positivo, mas todos concordam que mudaria a dinâmica da cidade e a vida das pessoas.
    3º A decisão de não autorizar a instalação do entreposto do Lidl no Parque Industrial Manuel da Mota. Eu acredito que essa autorização teria um impacto positivo mesmo com poucas contrapartidas para além dos empregos criados, o sr. Narciso Mota entendeu que não. Mas todos concordarão que é uma iniciativa local com influência na vida das pessoas.
    4º A criação de comércio de empresas municipais em concorrência com agentes locais. Eu acredito que não é o modelo correcto, outros entendem que sim, mas tem influência na vida das pessoas.
    5º O contínuo ignorar de duas universidades no raio de 50 quilómetros de Pombal, sem um contacto permanente para melhoria de produtos, criação de produtos, valorização de património local, alavancagem de empresas... para mim é uma opção local, respeitável naturalmente, mas que acredito ter um impacto negativo na vida das pessoas.

    (podia estar o dia todo nisto, mas tenho que ir trabalhar...)

    Só para dizer que o sr. tem a sua perpectiva, que muito respeito mas não concordo, pois reflete apenas o momento, o que temos, o como estamos. Eu tento dar-lhe a dinâmica de 20 anos, a comparação regional, a comparação nacional, o que podia ser se se tivessem feito outras opções. E acredito que com outro presidente de câmara, e com outros "príncipes" tipo Rodrigues Marques, Pombal podia estar melhor do que está.

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  9. Bom dia
    Exemplos há muitos, esclarecimento cientifico é pouco e isso era importante para todos ficarmos prevenidos contra os bitates
    Temos alguns pontos de visto coincidentes mas, continuo a perguntar, o que é que a CMP podia fazer para evitar que todas as empresas do concelho, note bem: todas, tivessem um decréscimo de actividade no espaço temporal 3013/2014? Empresas de serviços. seguros, banca, comércio, industria agro alimentar, industria transformadora, comércio automóvel, construção civil, ninguém pode dizer que a crise lhe passou ao lado. Obviamente que o desemprego tinha que aumentar o rendimento das famílias diminuiu o consumo desceu e não havendo consumo de bens e serviços a força produtiva procurou a sobrevivência.

    Os exemplos que apresentou se as decisões fossem outras pouco ou nada contribuía para melhorar o bem estar dos pombalenses excepção ao entreposto Lidl

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