Nem o escândalo
provocado pela indemnização de 508.000 €, por danos num terreno avaliado em
menos de 10.000 €, muda o comportamento desleixado da classe política local. Os
casos sucedem-se. A forma como foram aprovadas as quatro moções apresentadas na
última AM, e como esta foi conduzida, comprovam-no.
O presidente da AM
começou por informar a assembleia que tinha recebido três moções: uma do PSD –
João Coucelo – de pesar e de solidariedade para com as vítimas do incêndio de
Pedrogão Grande, com uma proposta populista de entrega das senhas de presença
às vítimas do incendio; outra do presidente da Junta de Vermoil – Ilídio da
Mota – de louvor e de pesar pela morte prematura do maestro da Filarmónica de
Vermoil (Jaime Pascoal); outra do PCP – Jorge Neves – de pesar e solidariedade
para com as vítimas de Pedrogão Grande, com umas considerações generalistas
sobre a reforma da floresta e umas críticas à proposta do PS de reforma da
floresta; e outra ainda, oral, da autoria do presidente da AM, de louvor e pesar
pela morte ex-presidente da Junta das Meirinhas (Américo Ferreira).
A mesa da AM propôs a
votação conjunta de três moções distintas; e deixou para o período de
antes-da-ordem-do-dia a moção do PCP. Foram aprovadas de forma simplista, por atacado e por unanimidade.
Posteriormente,
durante o período e antes-da-ordem-do-dia, Jorge Neves apresentou a moção PCP.
Só o PS levantou algumas reservas sobre alguns considerandos. A moção foi
aprovada por maioria com quatro abstenções das bancadas do PSD e CDS.
Mais palavras para
quê? É o que temos…Mas convinha respeitar minimamente o regimento. E que a
oposição tivesse alguma coluna vertebral; e o PS alguma memória.
5, 4, 3, 2, 1. Demorou um pouco mais do que eu esperava :)
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