A degradação acentuada da Zona Industrial da Formiga requeria, há muito tempo, requalificação urgente. Depois de muitas hesitações e adiamentos, a empreitada foi adjudicada em agosto. Mas as obras não arrancaram! E não arrancarm porquê? Porque o projecto (esquema básico) apresentava erros significativos que forçaram o empreiteiro a requerer o adiamento das obras.
Poucos metros ao lado, as obras de asfaltagem da rua junto à linha férrea foram igualmente suspensas, e também por erros no projecto (cotas).
O Obras-tortas foi-se, mas as obras-tortas ficaram… Quando a politiquice - as festas e a diversão - se sobrepõe à política concreta (Obras, por exemplo) os erros e as omissões são recorrentes.
Tenho a minha empresa á entrada da ZI da Formiga. Aquela Zona que começa no Edificio dos Moveis 80 até ao fim do Parque Industrial só me faz lembrar África, só edifícios devolutos, lixo por todo o lado, falta de iluminação e estradas todas partidas. É um cartão de visita deplorável para o concelho de Pombal. Estive na AM de 2009 a 2017, no mandato de Narciso Mota alertei para aquele facto ( em 2010) passaram 12 anos e 3 Presidentes de Camara e a Z.I. LIXO continua. No entanto já foram gastos milhões de euros para entreter o Zé Povinho. Festas e Bolos para enganar os tolos.
ResponderEliminarAs obras públicas sofrem sempre de enormes entraves, a começar logo na iniciativa política que atirou para as calendas urgentes obras há muito necessárias e muitas vezes pedidas. Do que julgo saber, as obras da Formiga , que renovarão a totalidade dos pavimentos, com requalificação de algumas infraestruturas, iniciar-se-ão ainda este ano com a instalação inicial do estaleiro, que sendo no local que é obriga a condições de segurança acrescidas. Logo, em inícios de janeiro teremos obra no chão que esperemos cumpra os prazos previstos.
ResponderEliminarPorém é minha ideia ( estapafurdia na opinião de alguns) que a Formiga dentro de uns anos será absorvida pelo crescimento urbano da cidade tal qual o foi a urbanização das cegonhas e todo o espaço ao longo do caminho de ferro até ao Alto do Cabaço. Mas isso já são outros quinhentos.
Sobre as obras da rua ao longo da linha do comboio o tempo diluviano que tem existido transforma o espaço num lago onde as obras não podem simplesmente continuar. Portanto as cotas mal avaliadas terão sido antes uma fé no S.Pedro que resolveu fazer das suas em vez de colaborar. Há ainda uns problemas de confinantes, dissonâncias inesperadas, que serão também resolvidas mas que também ajudam a que a coisa atrase um pouco.
Eu por mim, como otimista e pragmático que sempre fui, acredito na evolução rápida do que já vejo iniciar, que brevemente nos beneficiará a todos, em vez de perorar contra o crónico atraso do que há muito foi iniciado.
Pelo menos os atuais Navegam com o sextante bem afinado, pois já evoluíram do astrolábio, e por isso têm endireitado, com muito mérito, os entorses que tardavam em se curar.
A crítica contundente por razões muitas vezes inventada têm o mérito de obrigar os responsáveis a saberem que estão sempre em avaliação, e isso é bom para não se distraírem.
E mais obras se irão iniciar e todos teremos de nos orgulhar disso. Mas não será necessário agradecer aos responsáveis porque em política só há obrigações e nenhum agradecimento. Esse, normalmente quando surge é a título póstumo, assim em jeito de lavar as consciências.