18 de outubro de 2023

DEZ anos de doutor Pimpão

O doutor Pimpão completou, ontem, DEZ anos à frente da câmara. Dez anos cheios. Cheios de eventos, de festas e de muita embriaguez. Anos de felicidade para a Gina e para a Catarina, para o Navega, para a Marto, para o Marco, para a Nicole, para o Né e a Inês, para o Renato, para o dos Santos, etc.


Como diz a canção, DEZ anos é muito tempo! Em pouco tempo o doutor Pimpão já leva muito tempo, mas   com pouca realização. Com o seu entusiasmo convulsivo e incontrolável deixou-se absorver pelo rodopio público, oscilando entre os prazeres mundanos e as obrigações públicas. E assim gastou metade do tempo a iludir-se com fantasias - festas e eventos - e a outra metade a propagandear os seus devaneios, na exaltação mediática de uma felicidade tola que enfastia e faz bocejar. Assim desbaratou rapidamente o pouco que tem de amável. Actualmente é uma criatura despedaçada entre os seus êxtases e os seus tormentos, com uma existência partida em duas que já só procura, instintivamente, esquivar-se de tudo. Uma espécie de navegante sem rota e sem qualquer desígnio mobilizador, a quem a bússola mostra que segue à deriva, mas incapaz de deter o curso da embarcação. Fraco demais para vencer a incerteza do êxito vive os momentos mais penosos do reinado, infeliz por sua virtude e mais infeliz ainda pela sua fraqueza.

E nós, neste ambiente esquisito - pálido, cinzento, nubloso -, por aqui vamos resistindo, e incomodando, sem fé em melhores dias, com a noção clara que os dois anos que ainda restam ao doutor Pimpão serão uma eternidade.

2 comentários:

  1. Amigo Malho, neste exercício de adivinhação consegue lá colocar a pior antevisão do futuro apoiada numa negra visão do presente protagonizada pelo pior edil possível e “sus incapazes muchaxos e muchaxas”.

    Não me parece que estejamos num momento épico de grandes realizações e concretizações, que aliás são raros na vida, mas as coisas vão acontecendo ao ritmo da coisa pública, talvez sem o alarido e faixas desfraldadas nos paços do município de antanho, onde tudo o que se realizava era evidenciado ao jeito dos que estavam.

    A comunicação é fundamental na governação e talvez hoje, tirando os posts do Facebook, ela esteja um pouco apagada, mas não é por isso que as coisas não acontecem porque de facto ate há evidências visíveis.

    Poderá dizer, então onde estão elas, que aqui não enumero, mas direi eu que estão no mesmo rol daquelas que o meu amigo omite.

    Repare, não basta dizer que nada acontece e nada se faz e que são todos uns inúteis, uns imprestáveis, uns betinhos das festas e romarias, para que isso vá para além da mera impressão pessoal.

    Na minha opinião desclassificar só as pessoas é injusto, apesar da exposição pública dos visados, e nada os estimula ou ajuda na sua ação essa percepção, porque são gente de carne e osso e sentimentos que sofrem num ambiente de total desacreditação como a que aqui coloca.

    Numa postura de honestidade sou incapaz de vir aqui rebater nos mesmos termos as suas impressões, mas é evidente que o nosso presidente se tem empenhado e conseguido já muitas realizações que estão patentes, acompanha e defende Pombal com determinação e empenho e os frutos não estão todos à vista mas lá chegarão com o tempo necessário.

    Há projetos em elaboração, discussões e negociações em curso e desenvolvimentos para virem á luz do dia e acontecerem.
    Há que dar tempo ao tempo e não será com um descrédito e uma visão negativa sobre as coisas e as pessoas que melhor podemos ajudar a boa causa coletiva.
    O meu amigo vê sempre a coisa pelo lado vazio, da catástrofe e da aniquilação total e eu pelo lado mais otimista do caminho andado, das realizações futuras e de um melhor futuro.

    E não acredito nem na sua visão do Armagedão nem acredito na visão do maravilhoso e imediato sucesso das crenças ideológicas, antes sim no pedra a pedra e no paulatino em direção a um amanhã melhor do que o de hoje e de um depois de amanhã ainda mais conseguido, e tudo isso por efeito do empenho e trabalho de todos nós a começar pelo do nosso presidente.

    Só o tempo dirá quem tem razão.
    Um abraço otimista nesses ossos pessimistas a ver se a carne se entusiasma um bocadinho mais e esses olhos escrutinam o que existe no universo local para lá do vazio envolvente.

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  2. Caro Conde do Oeste, o Sr. fez-me lembrar um famoso Ministro da Propaganda do Iraque, durante a guerra do Golfo. Amigos laranjas não se preocupem. O povo gosta disto: "Festas e Bolos". O PS está morto de morte matada. Qualquer que seja o Candidato do PSD em 2025 tem a vitória assegurada. SIGAAAAAAAAA.

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