A nossa biblioteca faz hoje anos. Graças ao importante papel do então ministro da cultura, Manuel Maria Carrilho, que fixou como prioritário o alargamento da rede de bibliotecas públicas a todos os municípios do país, a sua inauguração há 12 anos continua a ser o maior feito do reinado de Narciso Mota na área da cultura. Desde essa altura, as actividades promovidas pela biblioteca, sobretudo as destinadas aos mais jovens, destacam-se pela sua grande qualidade. Tanto mais se tivermos em conta a fraquíssima oferta cultural existente em Pombal.
Os meus parabéns!
Os meus parabéns!
Muitos parabéns à biblioteca.
ResponderEliminarE tenho o prazer de comentar a partir de este espaço tão agradável, e rico em fontes de conhecimento.
Apesar dos livros serem o principal atractivo, creio que é fundamental enaltecer o trabalho realizado com as escolas e todas as actividades destinadas aos mais pequenos.
É importante que usufruamos deste espaço. Arrisco-me a questionar quantos dos que criticam que não há nada em Pombal, são utilizadores da Biblioteca. Os resultados não seriam animadores, certamente. Também é verdade que nem todos podem ter os mesmos interesses, nem as mesmas priopridades ou formas de ocupar o tempo, sempre tão escasso.
Mas para quem quer e pode, tem ao seu dispor uma excelente equipa, um excelente espaço, muitos materiais das mais diversas áreas.
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ResponderEliminarSou um rapaz filho de mãe solteira, hoje, os gajos na mesma situação familiar que eu, falam nisto de boca aberta.
ResponderEliminarNoutro tempo não havia filhos de mãe solteira, havia solteiras com filhos, pode parecer aberrante mas eu senti na pele essa diferença de ter mãe e não ter pai.
A minha mãe foi na vida sopeira, na residencia onde eu praticamente fui criado, conheci a entrada pelo quintal a marquise a cozinha e o sótão, por acaso lembro que na época era chique levar o filho da criada á praça, um dia levaram-me ao Pelorinho (praça da fruta) e deram-me de tudo para onde eu olhava, eu parecia um biblou e as vendedoras perguntavam: quem é o menino? É o filho da nossa criada.
Quando comecei na escola habituei-me logo a não ir nas excursões escolares, no dia das excursões fui sempre uma criança triste, sabia que não tinha essa distração porque a minha mãe precisava do dinheiro, mais dificil, recordo, era o dia seguinte com os meus colegas a fazer uma redação sobre a viagem e eu ficava dispensado de a fazer.
Porque estou a escrever isto? Porque o Albertinho não foi convocado e não viajou para os Açores no plantel do Pombal, e foi o único a ficar em terra porque o Ricardo Fernandes foi e, jogou quinze minutos.
Estou triste.
Caro Gambino, vim aqui para dar os parabéns à Biblioteca. Mas o seu post emocionou-me. Imagino como terá sido a vida da minha avó, no inicio do século vinte, solteira com três filhos. A minha mãe era a mais nova e eu sou filha única mas tenho muito orgulho na minha avó, mais do que na minha mãe que casou e deixava estupidamente que o meu pai lhe batesse. E era tão fácil!... O porco andava sempre bêbado.
ResponderEliminarVamos fazer uma petição para arrnjar tacho para o Manuel M. Carilho, que não foi reconduzido no cargo por ter formulado uma opinião não muito simpatica para o "Eng" relativo Socrates. Que Pais este em que vivemos. Falido e com défice Democratico. Volta GUTERRES estas perdoado. Desde o tempo deste senhor que abriu o pantano, que Portugal nunca mais teve "tranquilidade".
ResponderEliminarÉ, sim senhor, uma bela biblioteca. Parabéns.
ResponderEliminarParabens também ao Manuel Maria Carrilho, pela Biblioteca e pelo que fez para ser despedido. Ainda há quem vá dizendo o que pensa.
Amigos e Companheiros, boa noite.
ResponderEliminarConfesso que hesitei em comentar aquilo que acabo de ler.
Quer o comentador que se assina por Adruzilio Gambino, quer a Cassandra.
E logo eu que, causticado pela vida, tenho da sensibilidade humana uma longínqua recordação.
Longe vão os tempos das utopias e de tentar endireitar o mundo.
Mas estes comentários calaram-me fundo.
Aceito como bom os relatos e solicito-vos que arranjem força anímica para ultrapassar essas longínquas recordações.
O futuro é para a frente, não esquecendo o passado, mas vivendo o presente.
E vivendo o presente, intensamente, sem paixões mas com convicções.
Isto, também, é cultura mesmo que sem o acervo de uma Biblioteca.
Estou convosco!
Até…