Houve tempos em que Tonis e os Cids não tinham cabidela no Bodo. Nesta página encontrei uma foto que documenta a actuação do Quinteto Varela na Festa do Bodo de 1947. Na imagem podemos ver: na guitarra portuguesa (1º plano) João "Barbeiro"; Na viola (2ºplano) Abel "Chauffeur" (o meu avô paterno). No Quinteto, da esquerda para a direita: Maria Madalena Pessoa Varela Pinto, Luís António Pessoa Varela Pinto, Carlos Manuel Pessoa Varela Pinto, Maria da Conceição Pessoa Varela Pinto e António Maria Pessoa Varela Pinto.
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
16 de setembro de 2010
17 comentários:
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Olá!
ResponderEliminarIlustríssimo professor de números você respondeu à chamada, e bem, eu sinto-me incapaz de comentar esta bela recordação porque das personagens em causa apenas me lembro do SR. seu avô "Abel Chauffeur" que era muito amigo dos Srs. Padre Marcelino, Manuel Henriques, Padre Marques de entre outros.
Quando este belo retrato foi tirado eu ainda cá não estava. Podemos concluir que as festas do bodo àquela época eram realizadas com a prata da casa, aquilo que se diz uma verdadeira festa de família a baixo custo.
Vou aguardar outros comentários alusivos a esta foto e, neste caso, o Sr. seu Pai têm muito a acrescentar. Depois contarei uma ou duas Histórias de 2 gerações seguintes
Olá!
ResponderEliminarConforme prometido aqui vai uma pequena história de Pombal, digna de uma cena de Hollyood:
Levaram-me para a guerra no e, quando regressei, vi os meus amigos de infância de costas voltadas por causa da política, foi pior do que me sentir desajustado com a anarquia social do pós 25 de Abril/74.
Nas décadas de 60 e 70 Pombal era fustigado pelas cheias do Arunca, o Campo de Futebol, o largo do Arnado, a casa da criança, etc, ficavam submersas e água passava por cima do actual IC2.
Ao lado do largo do Arnado, junto ao antigo centro de saúde, havia um grande pátio onde os pombalenses guardavam os carros e, numa tarde muito chuvosa, as pessoas estavam na Rua de Leiria na expectativa a ver se água descia, ao invés, a água subia cada vez mais. Um pombalense, socialista, decide meter-se à água e vai buscar o carro. Depois deste tirar o carro, estacionou, de imediato, diz um amigo seu do PSD: é pá estás molhado podias me levar às costas para eu ir buscar o meu. Responde o outro de imediato deves estar doido! Reconsiderou e disse tens razão, estou molhado, sobe para as minhas costas, lá foi com ele às costas; chegada à zona mas funda atira-o à água e diz: agora estás pior do que eu.
Caro amigo Grilo falante, adorei essa historia. Mas ainda hoje alguns, gajos do PS e do PSD em Pombal tem atitudes parecidas. Eu sou militante do PSD, mas cada vez mais tenho amigos no PS em Pombal e nunca coloquei rotulos nos amigos por serem do PSD ou do PS. Acho que em ambos os lados da barricada existem pessoas decentes e outras que deixam muito a desejar... Então no PSD, com estes anos todos de poder, tenho alguns amigos que continuam humildes, mas outros que incharam que nem sapos. No dia em que acontecer a "guerra" para a sucessão do Eng. NM, é que vamos assistir a autenticas lutas de faca e alguidar.
ResponderEliminarMuitos vão parar á agua e outros vão abandonar o navio antes do naufragio.
Boa tarde!
ResponderEliminarTambém tenho direito a contar histórias:
No pós 25 de Abril, tempo do PREC, existiam dois grupos de jovens, os denominados: grupo copcom na Charneca e os intitulados Reacionários das Meirinhas. Sempre que os grupos se encontravam tinha-mos pacadaria de criar bicho.
Grandioso baile em Vermoil na escola velha, estavam cinco ou seis indivíduos da Charneca os Cintras, Basílio, o Jorge, hoje um bom médico de reumatolgia, entre outros.
Chega um das Meirinhas olhou, gostou do que viu, voltou às Meirinhas e regressou com duas raparigas e alguns companheiros, entraram 3 ou 4 e as duas raparigas, um delas faz olhinhos a um da Charneca, começam a dançar, eis que chega um suposto namorado e diz: que te autorizou a dançar com a minha namorada? enfia-lhe dois estalos e o desenho ficou feito.
Acabou o baile, eu ri-me que nem um perdido até que, por fim, ficou só o pobre Jorge a enfardar por ser dos lados da Charneca e aí eu disse: chega não lhe batam mais. Quiseram me cascar também mais aí eu abri livro, arrumei dois e disse ao Jorge Foge não te preocupes comigo logo chegou o Eugénio e disse não te devias meter nisto! A guerra acabou de imediato, tal como o baile.
Chamem a SIC e façam um programa de perdidos e achados
ResponderEliminarÓh Mário aquela do teu baile faz-me lembrar a outra, quando uma mãe extremosa diz:
ResponderEliminar- Alto e para o baile. Roubaram o cordão à minha filha!
A filha retorquiu:
- Ó mãezinha, não me roubaram o cordão. Deram-me um apalpão.
A mãe, decidida, diz:
- Siga o baile. Mais apalpão, menos apalpão.
Óh companheiro Grilo Falante one, o teu texto está cheio de coisas vazias.
Levaram-te para a guerra? Quem? Quando? Para onde? Malandros!
Quanto às cheias do Arunca.
Ainda há pessoas vivas que podem testemunhar que quem andou com o PS às costas foi o PPD/PSD.
E quem “está pior do que eu”, não sei não, mas palpito.
E só havia dois carros?
O CDS não tinha? E o PC também não?
Essa atitude tem um nome.
Abraço.
Camarada Adérito Araújo, boa noite.
ResponderEliminarA questão que te coloco estava nas minhas preocupações, mas passou-me.
Tive, em Pombal, nos finais dos anos 50 uma Professora de música, mais o seu lamiré, a quem, carinhosamente, chamávamos “Cilindro Musical”.
E era uma Senhora “Varela Pinto”.
És capaz da identificar?
Se fores, Obrigado.
Se não fores, obrigado, na mesma.
Abraço.
grande mulher
Eliminargrande mulher
EliminarOlá!
ResponderEliminarSr. de Marques você está desaprendendo a ler , lamento.
Redigi uma frase que diz: " parque onde os pombalenses guardavam os carros", como vê não eram só dois. Os do PPD/PSD são mais é natural que tenho havido concorrência a ver quem fazia a bandeirada.
Quanto ao levaram-me para a guerra é uma verdade intrínseca, não me ofereci como voluntário, cumpri o serviço militar obrigatório. Por exclusão de partes, já sei quem é, é melhor excluir o quando e para onde. Apenas lhe digo que a 26 de Abril toque de ordem e tudo na parada, diz o comandante: "Nada de concreto se sabe, parece que houve golpe de Estado, aos vossos postos e muita atenção, mande destroçar" foi com estas palavras que soube do 25 de ABRIL/74.
Por aqui se vê, que já naquele tempo Vermoil era um centro de onde irradiava civilização, e apesar de, por acidente geográfico,estar rodeada de povos invasores trogloditas e trauliteiros,não deixou de cumprir a sua missão civilizadora. :):):):););)
ResponderEliminarCaro Rodrigues Marques,
ResponderEliminarA saudosa Maria Justina Varela Pinto, autora da música do Hino de Pombal, foi também minha professora de Educação Musical. Nessa altura ainda mantinha o apelido pela qual foi conhecida nos vossos tempos.
Um abraço,
Adérito
Olá!
ResponderEliminarIlustre Professor de números e Sr. Rodrigues Marques, não há dúvida, a meiga e afável "Cilindro Musical" marcou várias gerações.
Bom dia!
ResponderEliminarPombal antigo trás à memória muitas recordações de entre elas os campeonatos de sarjeta que ocorriam na Avenida.
Naquela época não havia recintos para a prática desportiva nem ocupação de tempos livres. Nós, as crianças da época, inventávamos diversões e locais para brincar de entre eles o estádio da palha que se situava onde está o centro de saúde, local de eleição para a guerra de calhaus entre a escola e o colégio.
Na Avenida Nova, em pares, com bolas de borracha pequeninas disputávamos os campeonatos de sarjeta. Esta era uma actividade proibida e organizava-mos sentinelas para avisar a aproximação da GNR, foi então que começou a aparecer o tenente Africano Fernandes, no seu carocha, a acelerar e nos retirava as bolas.
Como as bolas eram caras, 0,50 centavos cada, decidimos praticar esta modalidade com bolas de trapos e mais tarde começamos a arranjar seixos do Rio Arunca. Foi aí que acabou o modalidade de desportiva O tenente quando recebia as pedras do Arunca ficava pior que uma barata, logo, decidiu colocar uma patrulha na zona da Avenida, nas nossas horas vagas.
Belas recordações.
Bom dia!
ResponderEliminarMarques olha que fomos convidados a contar histórias de Pombal e não anedotas, esta então é velhíssima.
Esta não conheces:
Um homenzinho roubou uma galinha ao vizinho, ficou com problemas de consciência, foi confessar-se ao Sr. Padre. O padre Disse-lhe:
reza 10 Pai Nossos e 10 Avé Marias e, quando saíres, dás 10 euros à primeira pessoa que encontrares, faz de conta que a galinha foi paga.
Assim aconteceu mas, quando deu os 10 euros, a senhora respondeu são 20 euros, ele retorquiu o Sr, padre disse que eram 10; responde a Sra. de imediato: calma o Sr, padre têm desconto.
Amigo e companheiro Dboss, boa noite.
ResponderEliminarA história não é anedota. Aconteceu.
Não és do tempo em que as extremosas mães, nos bailes, se posicionavam de forma a vigiarem as suas filhinhas não fossem elas “empernar”, ou dançar coladas, ou o malandro do par lhe passasse os dedos pela coluna vertebral ou no lóbulo da orelha, ou no cabelo, para as excitar? Elas lá sabiam o porquê.
As instruções das extremosas mães eram que entre o par teria que caber uma mão travessa e não uma folha de papel.
Bons tempos.
Mas voltemos à história.
Tu pensas que Pombal é só a cidade, então vila?
Respigo e substituo o que a mãe diz, por um grito angustiante:
Num baile, em Albergaria, uma mãe extremosa grita:
- Alto e pára o baile. Roubaram o cordão à minha filha!
A filha retorquiu:
- Ó mãezinha, não me roubaram o cordão. Deram-me um apalpão.
A mãe, decidida, diz:
- Siga o baile. Mais apalpão, menos apalpão
Liberal, a senhora.
Agora uma história de Pombal, Pombal.
O João Faria, nas suas lides, um dia, foi o anfitrião de uma matrona.
Esta encontrou forma de lhe pagar tanta gentileza e sabedoria.
Assim foi.
Depois da paga, o João Faria correu espavorido para o Café Parque.
Aqui chegado pediu um bagaço, coisa estranha, e lavou, literalmente, a boca com ele.
Questionado, respondeu que era para tirar o cheiro a bacalhau.
Antes cheirar a bagaço do que a bacalhau rançoso, rematou.
Abraço.
1947. Ano em que meu pai Manuel Francisco da Silva Sousa - nascido a 08.Fevereiro.1932, filho de João Francisco Pereira e Maria da Conceição Silva Sousa, saiu de Vermoil emigrando para São Paulo/Brasil.Ele foi-se em 1987 devido acidente, antes de voltar para Vermoil e Pombal... o que acredito me faz tanta falta porque fez a ele. Se alguem tiver fotos, informações que lembrem a época, agradeço enviar para juliosouzasp@gmail.com
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