A negligência (tal como os outros vícios do poder) germina melhor na CMP do que o joio no trigal. Nada que espante. Negligência sempre gerou negligência.
O que incomoda, porque injusto, é o tratamento diferenciado da mesma: uma é castigada outra é favorecida. O técnico responsável pelos jardins foi punido porque foi negligente e revelou falta de brio profissional na recepção e armazenamento das árvores. Os que permitiram que o técnico de contabilidade desviasse, ao longo de vários meses, cerca de 600 mil Euros das contas nada lhes aconteceu.
Já Confúcio dizia: - "Não são as ervas más que sufocam a boa semente é sim a negligência do lavrador."
O que incomoda, porque injusto, é o tratamento diferenciado da mesma: uma é castigada outra é favorecida. O técnico responsável pelos jardins foi punido porque foi negligente e revelou falta de brio profissional na recepção e armazenamento das árvores. Os que permitiram que o técnico de contabilidade desviasse, ao longo de vários meses, cerca de 600 mil Euros das contas nada lhes aconteceu.
Já Confúcio dizia: - "Não são as ervas más que sufocam a boa semente é sim a negligência do lavrador."
"Confúcio?"
ResponderEliminar"-Sim, um pouco!"
Parece-me que se vive um estado de "decantação da verdade", mas em moldes soturnos. O ambiente geral perdoa o valor absoluto. Do género "Todos somos culpados, não é isto verdade? A culpa é de todos, logo a culpa não é de ninguém!".
Amigo e camarada Adelino Malho, boa noite.
ResponderEliminarÉ público e notório que eu não sou lavrador.
Mal sei distinguir um nabo de um pé de salsa.
Mas sei que um seareiro arguto semeia uma facha da sua seara com comida para a passarada, salvando, assim, a sua boa colheita.
Mas, para isso, tem que saber os hábitos da passarada.
Tem que ser passarinheiro.
Afirmas: Já Confúcio dizia: - "Não são as ervas más que sufocam a boa semente é sim a negligência do lavrador."
Não sei, não, se Confúcio teria dito tal parábola.
Mas sei que, se fosses tu o seareiro, não terias engenho e arte para defenderes a tua seara, tão obcecado que andas com a árvore, esquecendo a floresta.
Mesmo assim…
Abraço.
Oh camarada Marques,
ResponderEliminarEssas técnicas de cultivo são do tempo do seu avô ou bisavô! Eram técnicas muito improdutivas, muito arcaicas.
Actualize-se. Não na agricultura que já não vai a tempo, mas nos argumentos (políticos). Senão, não chega lá outra vez…
Boas,
AM
"Entretém-te filho, entretém-te! Deixa-te de políticas que a tua política é o trabalho, trabalhinho, porreirinho da Silva, e salve-se quem puder que a vida é curta e os santos não ajudam quem anda para aqui a encher pneus"
ResponderEliminarViva!
ResponderEliminarO Grilofalante está de volta, veio com o sol.
Segundo a má lingua, ali pelos lados do Cardal, o terreno têm sido fértil para as ervas daninhas, não admira, a nível Nacional o problema é ainda mais grave o exemplo vêm de cima.
Já ouvi dizer, segundo este Blog, que há árvores anãs a passear pelo Cardal, daí o prémio inovação ter sido atribuído a Pombal.
Também me constou que, segundo a lei, o inquérito levantado ao arrecadado é nulo.
Razão:o inquérito foi dirigido por um técnico da CMP, a quem competia fazer a auditoria das contas, detectar anomalias e denunciá-las. Tinha e têm competências para o desempenho da função auditoria.
Segundo a lei há incompatibilidade pelo facto de ser obrigação deste responsável fazer auditorias sistemáticas às contas da autarquia, não o fez, além do mais a pessoa em causa, estranhamente, pediu a transferência pouco tempo antes da bronca rebentar. Tão enxergando Não?
Amigo e camarada Grilofalante one, boa noite.
ResponderEliminarDevemos dar graças a Deus por falarmos, já que, antes do 24 A, não podíamos falar abertamente correndo o risco de estar um informador da PIDE/DGS a ouvir e… de seguida ir bufar. E…
Isso dava-nos “liberdade” mas com muita responsabilidade de cidadania.
Aposto dez contra um (que mau feitio o meu - óh! João, perdoa-me) em como nunca ouviu, em ondas curtas, a Rádio Portugal Livre, a Voz da Argélia (a do Manuel Alegre. Ou era a outra?), a Rádio Tirana, a Rádio Bucareste, a Rádio Moscovo, a insuspeita BBC e não sei que mais.
Como se tratava de ondas curtas, propagadas através da estratosfera, a influência do astro sol era determinante.
Assim, a grande maioria das emissoras só emitiam à noite, à excepção da BBC que tinha uma emissão às 11 horas e outra às 23 horas.
Todas as outras emitiam a partir das 19 horas.
Colocávamos um copo, cheio de água, em cima do rádio para não sermos detectados pelos Serviços Secretos (!?) do Estado Português.
Por curiosidade, sabia que a Onda Média se propaga pela crosta terrestre e que na FM -Frequência Modelada - o receptor tem que “ver” o emissor? É a mesma Frequência Modelada das nossas rádios e das nossas televisões.
Há uma frequência base que transporta, por exemplo a 97 MHz, a Rádio Clube de Pombal, todo o conteúdo da emissão.
Sabia que, durante a última Grande Guerra, havia três Países independentes: A Áustria, a Austrália e a BBC?
E era a BBC que transmitia as notícias na voz do saudoso Fernando Pessa.
E esta hém?
E vem o meu amigo, companheiro e camarada, agora, falar em “estar de volta e vir com o sol”?
Valha-me Deus.
Mesmo assim…
Com abraço.
Viva!
ResponderEliminarCamarada Marques gostei da dissertação, especialmente da: e esta hém!
Bela resenha histórica das dificuldades que passamos na juventude para andarmos informados.
A maior parte dos jovens, ao ler a do copo de água, ficam de boca aberta e dirão: os revolucionários andavam bem informados.
Mas o senhor engenheiro não trabalhava num sítio onde era suposto ouvir-se a emissão dos revolucionários?!
ResponderEliminarAmigo e camarada João Coelho, bom dia.
ResponderEliminarÉ verdade que fiz a tropa (36 meses) no Quartel-General de Tomar no DLRT2 (Destacamento de Ligação e Reconhecimento das Transmissões nº 2) da CHERET (Chefia do Reconhecimento das Transmissões).
Uma espécie de serviços secretos do Exército.
Havia três secções: Rádio localização, Segurança e Informação.
Eu estava na Informação.
Ouvíamos e fazíamos relatórios das transmissões do “inimigo”, quer em Morse, quer em áudio.
Em Morse eram as transmissões dos exércitos dos países da Europa.
Em áudio eram as emissões que já referi.
Todavia fui para a tropa já com 23 anos porque pedi espera para acabar o curso.
E já era minimamente politizado muito antes de ir para a tropa.
Em minha casa ouvia-se a Rádio Portugal Livre com o tal copo de água em cima do rádio.
Os meus amigos que tinham ido para França com “passaporte de coelho” (a salto) vinham cá nas férias e fazíamos autênticas tertúlias onde vínhamos a saber muito do que aqui se passava sem nós próprios cá sabermos.
Em Leiria estive hospedado na Pensão Varatojo, que era um ninho de revolucionários, e depois do jantar e de só ficarem os residentes, começava uma autêntica aula de métodos e técnicas.
Em Coimbra, em 1968/69, quando a Academia se revoltou e entrou em luto, em cada República, ou nas casas onde morávamos, as questões do País eram discutidas.
Também em Coimbra as Faculdades tinham, nas férias, cursos de português para estrangeiros que eram mais uma fonte de informação.
Vinham de toda a Europa e até do Japão.
E só depois disto tudo é que fiz o serviço militar obrigatório, na CHERET.
E diz-me tu agora se, depois do que passei e do muito que ficou por dizer, eu não tenho obrigação de saber onde devo semear a tal facha de terreno para a passarada se entreter, apesar de não ser lavrador, nem seareiro.
Abraço.
Então e o Sr. Engenheiro, com um passado de convívio tão reaccionário, ainda passou nas provas e nos crivos para admissão a tão estratégico gabinete, o do Reconhecimento das Transmissões? Caramba, V. Exa. ganhou capacidades furtivas muito cedo mesmo!
ResponderEliminarAmigo e camarada João Coelho, boa noite.
ResponderEliminarSe me prometeres (prometes?) não dizer nada a ninguém, digo-te. Foi o factor C.
Há pouco estava a ouvir o noticiário e ouvi que, no Irão, a polícia usou hoje balas de tinta.
E lembrei-me que em 1968 e mesmo antes (já os tinham na Campanha do General Humberto Delgado) a PSP tinha carros com dois canhões.
Um mandava água sob alta pressão para derrubar as pessoas. Lembras-te dos secos e dos molhados?
Outro, de menor calibre, mandava tinta azul.
Com este a polícia poupava esforços.
Era só esperá-los no fim da rua, salpicados de azul, e questioná-los se não estiveram na manif.
Não, não! Era a resposta.
Sim, sim! Acompanha-nos!
E dizes ainda tu que eu não tenho obrigação de saber onde é que hei-de semear a tal faixa (é assim que se escreve, desculpa) para entreter a passarada?
Abraço.
Bom dia, aproveito para aqui deixar a minha consternação pela vergonha que se passa no seio da CMP.
ResponderEliminarCom um presidente daqueles como é que sequer podemos acreditar em processos disciplinares instaurados a funcionários da CMP?
Há aqui algo que não cheira nada bem, senão vejamos: dizem-nos que o responsável pelos jardins foi incompetente porque deixou morrer não sei quantas árvores que se encontravam no viveiro da CMP, certo? Ora, alguém conhece o "viveiro" da CMP a que Narciso se refere? É que estamos a falar dum local que é a céu aberto (é junto à ETAR) e que, sinceramente, duvido que tenha rega e outras coisas que imagino que os viveiros deverão ter. Então se as árvores (que eram jovens) estavam ao relento quais seriam as probabilidades delas morrerem? Parece-me que seriam muitas. E outra coisa, foi o funcionário que escolheu o local para meter as árvores? Posso estar enganado mas não me parece que um funcionário da secção dos jardins possa decidir uma operação logística dessas.
Ainda outro assunto relacionado com isto, esse senhor(?) presidente lançou suspeitas sobre o mesmo funcionário porque era sempre a mesma empresa que ganhava os concursos para o fornecimento das árvores. Então mas o funcionário dos jardins faz tudo na CMP? Será que para além de escolher as árvores, o homem também indica todas as empresas para o concurso público e, para além disso, ainda é ele que no final escolhe a empresa vencedora do concurso? Então e a CMP não tem uma secção de aprovisionamento? É que se tem, são eles que fazem isso certamente! Se não tem, também não me parece que deixassem que a mesma pessoa fizesse isso tudo, até porque assim isso nem seria um concurso público. E o Narciso acusou o funcionário disso mesmo no processo disciplinar? Ou mandou só umas bocas para o ar? é que se mandou só umas bocas para o ar devia responder em tribunal pelas suspeitas que levantou.
Será que só eu é que penso que alguém anda a fazer a folha ao funcionário em causa?
Se calhar é para desviar a atenção do caso do meio milhão de €... digo eu.