Depois do entendimento na concertação social, zangaram-se os dirigentes da CGTP e da UGT.
Soube-se que afinal os sindicatos pretendiam um acordo com os representantes das associações patronais e com o governo para evitarem a consagração em lei do acordo assinado pelo governo de Sócrates com a troika.
Soube-se que o presidente da República “deu a mão” ao PS e que António José Seguro deu o aval ao acordo da concertação social sobre as alterações às leis laborais e que não quis honrar o acordo que o PS de Sócrates celebrou com a Troika, como não querem os portugueses. Afinal o PS de António José Seguro conseguiu influenciar o acordo da concertação social e também governa.
Ficámos a saber que o governo de Passo Coelho recuou no projecto de flexibilização das leis laborais. Afinal a competitividade da economia nacional não vai chegar.
Passos Coelho irá também recuar na alteração da lei do arrendamento, da lei do tabaco, na reforma da administração pública, etc, etc…
Ou Passos Coelho perdeu a coragem ou Portugal nunca pode ser governado contra ou apesar da esquerda, porque é de esquerda…
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
25 de janeiro de 2012
1 comentário:
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