A partir de Agosto são mais 79 os desempregados do concelho
de Pombal. A frieza do número esconde o drama de quem vai ter que iniciar a via
sacra do centros de emprego, na procura da tal “oportunidade para mudar de vida”.
Segundo a 97, a Hydro Building Systems “está disposta a pagar indemnizações
acima do previsto pela legislação”. Isso até poderia ser uma boa notícia, não
fosse a nossa legislação tão má.
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
29 de junho de 2012
7 comentários:
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Bom dia
ResponderEliminarDesemprego não é boa notícia, em condição alguma
Caro DBOSS,
ResponderEliminarJacques de la Palice não diria melhor. Mas esperaria mais de quem leu bem o meu post.
Abraço,
Adérito
Boa tarde!
ResponderEliminarCaríssimo Adérito:
Que posso eu dizer? redundâncias como a de a de Jacques de la Palice? que é preocupante? que são as leis do mercado a funcionar? que as deslocalizações constantes de tecnologia são inevitáveis? perguntar se tudo foi feito para evitar esta mudança estratégica da empresa? que as garantias sociais deviam acompanhar a liberalização do mercado de trabalho?
Bem, se pretendia isto está dito!
O emprego tem um papel muito mais que económico. Uso a expressão já muito batida por alguns políticos, mas incontornável: os desempregados são muito mais que um número.
ResponderEliminarPombal tinha condições para não ter desemprego. Tem alguma facilidade em gerar empregos. É, a esse nível, um concelho privilegiado. Não fiquemos, pois, sossegados com essa "vantagem potencial", e vamos lá concretizá-la.
Coloque-se a questão da "captação de investimento" na ordem do dia, promovendo-se acções concretas para a sua realização.
Amigo e camarada Adérito Araújo, boa noite.
ResponderEliminarO post que colocas, e principalmente o seu conteúdo, carrega-me uma grande angustia.
Não sei, não, se o Governo está no bom caminho.
A estratégia deveria ser a de não tirar, como há muito tenho defendido, ao invés de dar.
Dar, dá-se aos amigos.
E, tristemente, é o que tem continuado a acontecer.
Só criando riqueza, por quem dá valor acrescentado aos produtos, é que se contribui para o todo nacional.
Não há volta a dar-lhe.
Ou se cria riqueza para redistribuir, ou estamos a falar de uma falácia que, a curto prazo, dá asneira e da grossa.
E o ponto de não retorno está muito próximo.
É fácil, pela via política, desarticular a economia real, mas é muito difícil reanimá-la.
E sem economia real não há nada para ninguém e muito menos para o Estado que fica sem receitas fiscais, por muito que os modelos macro-económicos prevejam.
Choro pelo meu filho.
Abraço.
Caro Amigo Rodrigues Marques, agora é que tocou na ferida, sem economia real não ha receitas para o estado e o défice agrava, a austeridade nunca será a cura para a economia, mas sim o investimento e a criação de riqueza.
ResponderEliminarBom dia!
ResponderEliminarCaros senhores:
Esta encerrou e outros encerramentos se anunciam bem como a redução dos postos de trabalho.
Caminhamos para o abismo, a passos largos, o comércio não é prospero e, sem um comércio próspero, não há uma boa industria, logo a economia não está boa.
O Estado quer arrecadar receita a todo o custo, sem olhar à maior ou menor dificuldade dos contribuintes. As empresas estão descapitalizadas e falidas, não produzem porque não há consumo, não conseguem manter ou criar postos de trabalho.
Não há consumo porque as famílias já não têm dinheiro para os bens essenciais, tais como: água, gás e electricidade cujos aumentos foram em exponencial.
Electricidade subiu 24%. apróximadamente
Gás subiu 19%
O modelo económico actual extinguiu a classe média, eram em maior número logo consumiam mais, de momento apenas temos ricos e pobres sendo que estes últimos começam já a pensar numa agricultura de subsistência e a esquecer a bica para a qual já não têm dinheiro, a frequência do ginásio foi substituída pela caminhada e as idas aos bares acabaram porque temos que visitar e regar a horta, é mais saudável, diga-se.