O Município de Pombal anda contente com uma espécie de transparência que até tem aprimorado destaque na sua página de Internet. Podem consultar aqui o PLANO MUNICIPAL DE TRANSPARÊNCIA, e aplaudir.
A informação que consubstancia a tal transparência está disponível nesta bonita e versátil página. Eu deixo a hiperligação, mas até seria desnecessário, porque esta informação entra-nos pelos olhos dentro, assim que se entra na página do Portal do Município.
Eu confesso que ligo pouco a isto. Parece-me "popularucho", mas é só a minha opinião. No entanto, tenho a certeza que a transparência que eu queria não era esta. Era uma outra. Era por exemplo não ver tanta necessidade de nomear ou condicionar nomeações noutros órgãos, como se vai adivinhando na vida quotidiano do concelho. Era não transferir para Empresas Municipais actividade que devia necessitar de uma autoridade politica. Era não alimentar, de forma não concorrencial, actividades que entram em concorrência directa com a de privados que precisam trabalhar para pagar contas ao fim do mês. Era não enviar anónimos (daqueles que estão em fila de espera para a sopa dos pobres) defender o indefensável, com insultos e baixo nível, ou com um verdadeiro programa de assassinato de carácter. Era não fazer de conta que uma ETAP não é, na prática, uma empresa gerida pelo executivo camarário, e não arranjar expedientes manhosos para fazer essa entidade fugir a avaliações politicas, como deveria ser. Isso sim, seria a transparência que me faria ter orgulho neste concelho.
Assim não... é apenas o arraial que vamos fazendo por merecer!
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ResponderEliminarEste tipo de transparência é somente uma desnecessária quebra de privacidade dos Vereadores. Fico a saber e tristemente que todos eles andam em "carritos" modestos... Não ha BMW, MERCEDES,PORSCHE em nome de nenhum deles...somente o Vereador Pedro Murtinho anda de AUDI e o modelo mais baratinho...Não havia "nexexidade"
ResponderEliminarSe há coisa que os Portugueses mais se podem orgulhar de ter, é a transparência: quase ninguém foi condenado por corrupção activa. Salvo alguns «queimados», que foram atraiçoados pelos próprios camaradas de partido. Mas são transparentes! Quando saírem da reclusão, voltam a ser transparentes! Estão recuperados para a sociedade.
ResponderEliminarConclusão simples: só tem necessidade de se afirmar transparente quem não pratica a transparência. E a suspeita será maior quando tem uma maioria absoluta!
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