7 de maio de 2015

Ao jeito de Frei Tomás

Custa-me, acreditem, repisar estes temas (o seu denominador comum): Conselho Geral de Agrupamento de Escolas de Pombal e a Direcção dos Bombeiros Voluntários de Pombal. Mas a realidade é de tal forma abusadora que até deixar de ver faz doer os olhos.  E, como dizia Pessoa, tudo que se passa no onde vivemos é em nós que se passa. E, nestes casos, é preciso ter contra-alma bastante para não chorar e grande desvergonha para calar.
O Agrupamento de Escolas de Pombal não tem Conselho Geral, vai para ano e meio. Não tem porque o presidente da câmara, fazendo-se passar por paladino da legalidade, aponta potenciais irregularidade na eleição dos representantes dos pais, e, apoiando-se nisso, recusa-se a tomar posse e não consente que tomem posse os membros designados pela autarquia, o que acarreta transtornos e prejuízos para a comunidade educativa.
Há cerca de um mês, foram (re)eleitos os (velhos) dirigentes da Associação de Bombeiros Voluntários de Pombal, mantendo-se o presidente da câmara como vice-presidente. O processo eleitoral foi um chorrilho de ilegalidades, que atingiu o caricato com uma eleita a ter que emitir um comunicado para se demarcar do processo e mostrar a sua estupefacção por constar da lista única apesar de não ter sido convidada e não ser associada. Apesar desta (e não só) ilegalidade que roça o burlesco, os dirigentes eleitos tomaram posse e, depois de o caso ter sido tornado público, não se demitiram – o que não surpreende - e o presidente da câmara – o tal paladino da legalidade – continua sereno e inamovível, atestando, dessa forma, a conformidade do processo.

Bem prega Frei Tomás: faz o que eu digo, não faças o que eu faço! Até quando…

10 comentários:

  1. Adelino Malho, vai marrar com o comboio.
    Ainda és mais ordinário do que o outro ordinário.

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    1. Sr. Eng. Diga lá então a Camarada Edite é ou não Sócia dos BVP ? Segundo sei ela não assinou nada, como pode vir numa lista ? O Sr. Eng. ficou tão mal nesta foto, que eu simplesmente e como seu amigo fiquei muito triste por si. O Sr. por tudo o que já fez por esta terra merecia uma REFORMA tranquila e digna. Ainda vai a tempo e retire-se, a bem da sua imagem de homem público, digno e coerente. Abraço

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    2. Amigo e companheiro António Roque, bom dia.
      Agradeço o teu avisado conselho.
      Um dia a história será contada.
      Abraço

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  2. Qual comboio? O Pendular ou um suburbano? É que pode fazer diferença.

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  3. Bom dia
    Não me chamem moralista!
    No jantar do Farpas fizeram apelo ao debate de ideias, todos estiveram de acordo, agora voltam a escolher a ofensa pessoal, estou baralhado
    Debater a diferenças dos comboios não está em discussão no post, num caso ou noutro é morte certa, até para o Farpas

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    1. Mário, tu achas mesmo que o Adelino Malho quer discutir ideias com o post que colocou.
      A hipocrisia dele vai ao ponto de lamentar ter de repisar os temas.
      O que ele pretende é atingir pessoas e instituições, para seu gáudio.
      O lado negro do seu ego.
      E repara que o Farpas não agarra em causas nobres, como por exemplo a Missão Guiné.
      Não, por que isso é o lado bom e quem não o tem não o pode usar.
      Mas tu sabes, melhor do que eu, que há administradores que têm lado bom e, por isso, são molestados e ostracizados.
      E só por esses é que o Farpas ainda não morreu, mas panica.
      Abraço

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  4. Relativamente às Escolas do Concelho, encontrei um estudo que revela que Pombal tem 2 escolas nos primeiros 20 lugares (nível nacional), em que os professores do quadro querem mudar de escola.
    http://www.arlindovsky.net/wp-content/uploads/2015/05/mais-de-50.pdf

    De referir, que um inquérito sobre este estudo revela que cerca de 30% dos professores que pretendem mudar de escola, é por motivos relacionados com a direcção da escola ou com o ambiente escolar.
    http://www.arlindovsky.net/2015/05/primeiros-resultados-da-sondagem-de-ontem-2/

    Não estou a fazer nenhum juízo de valor, apenas achei curioso estes resultados, e acho que vem a propósito deste post.

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  5. Companheiros, boa noite.
    O energúmeno do Adelino Malho pensa que é o dono disto tudo, mas não é.
    O rapazola falta ao respeito a quem alimenta esta coisa e falta ao respeito aos restantes administradores, o que é ainda mais grave.
    Adérito, por favor, vem, de novo, acudir à Paula Sofia, já que o coiso não respeita ninguém e quer ser o “César” neste circo romano onde ele imagina que está.
    Como o Farpas é só desgraças, coloquei a Missão Guiné como uma coisa boa, três ou quatro vezes, outras tantas que ele apagou.
    Miserável insecto desprezível.
    Roque, tu que és um dos que dá a cara, não te cales, já que, também, foste objecto de apagão do teu comentário.
    Que democracia é que esta alma apregoa, se é que tem alma.
    Coitados dos pobres de espirito…

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  6. Companheiros, bom dia.
    Ao menos uma coisa boa no Farpas.
    Sei que nenhum Administrador tem coragem para apagar este meu comentário que nada tem a ver com o post e que foi copiado da página da Missão Guiné, no Facebook, escrito por: Rui Manuel de Matos Amado Gabriel
    “Chegado a este dia, o 12° da Missão Guiné, o sentimento é quase de impotência completa.
    Somos uma gota de água num oceano de necessidades por que passam as instituições que ajudamos com os carros, as ambulâncias e o material médico e educativo. As instituições que estamos a ajudar são elas próprias uma gota de água num mar de necessidades.
    Hoje achámos por acaso uma mãe com um menino a arder em febre.
    À sua volta outras mães com outros meninos e todos, mães e filhos, com diferentes tipos de doenças.
    Ali estavam, à beira da estrada, ao lado da bomba de gasolina onde fomos por acaso abastecer os carros.
    A Arminda, médica integrante da nossa missão, auscultou e deu medicamentos, comida para bebé e educação acerca de tratar os filhos.
    Imaginei que provavelmente aquele menino com ano e meio e 5 kg de peso, cheio de fome, não iria sobreviver.
    Passámos ali por acaso, ou talvez tenhamos passado de propósito para salvar aquele menino.
    Pensei nos milhares de meninos a morrerem nas tabancas espalhadas pelo meio das florestas de cajuzeiros e pelo meio dos arrozais mais ou menos abandonados e pensei nos seus pais e mães sem saberem o que fazer a não ser ver morrer.
    Foi muito forte este dia. Cheio de alegrias, cansaço e sentido de Missão mais forte que nunca.”

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