6 de maio de 2015

Louriçal: quem quer festa sua-lhe a testa...


Estão a concorrer com o Bodo as grandiosas festas do Louriçal. O cartaz - que foi publicamente conhecido e promovido muito antes da festa da cidade - é tão ou mais arrojado que o do ano passado. A única chatice é que o do passado saiu caro à Junta de Freguesia local. Soube-se agora, em pública reunião da assembleia de freguesia, que o prejuízo ultrapassou os 30 mil euros, qualquer coisa como cinco vezes mais do que o previsto. Se o orçamento daquela que é a maior Junta do concelho (jóia da coroa para o PSD nas últimas eleições) anda nos 640 mil euros...é fazer as contas, como dizia o outro.
Para evitar males maiores, este ano a autarquia mudou de plano: vai atribuir um subsídio de 16 mil euros à nova Comissão de Festas do Louriçal (não havia uma desde os tempos da chamada festa do Seco...), presidida pelo benemérito António Calvete. 
Entretanto, somam e seguem os Serões Culturais pelas colectividades da freguesia. Honra seja feita a José Manuel Marques, o primeiro presidente de um executivo social-democrata a promover a iniciativa que, até agora, era um exclusivo dos socialistas. E mérito, já agora, pois que nunca a Câmara contribuira com um tostão para o evento, e desta vez chegaram aos cofres da Junta 4.500 euros...

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7 comentários:

  1. O actual Presidente da Junta veio do movimento Associativo, a sua Associação foi uma das grandes beneficiadas pelo anterior regime. O Valarinho tem uma Associação que só abre uma ou duas vezes por semana, com actividades 2 ou 3 vezes por ano e tem la um edifício de luxo. Está tudo dito e nem vou comentar mais nada pois não quero ser acusado de denegrir a minha Freguesia. O povo gosta assim, seja feita a sua vontade.

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    1. Curiosidade a minha, Roque: a que actividade se dedica a associação do Valarinho?

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    2. Faz investigação que eu também não sei...

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  2. Bom dia
    Na minha aldeia costumamos dizer: quem quer palhaço paga, no Louriçal e em Pombal não se pratica esse princípio

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  3. O que diz Celeste. Trinta mil euros de prejuízo é uma soma bastante atraente. O senhor Presidente da Junta, pessoa seria e simpática falou a quem lhe deu ouvidos de que na hora de tomar posse a situação deixada pelo PS do senhor José Neves era caótica, este prejuízo nas festas passados nove meses surpreende, querem ver que agravou o caótico.
    Não acradito que a Camara tenha essa intenção, no mandato do PS recusava apoiar os serões culturais e agora que a Junta é PSD já apoia e logo com 4.500,00 euros, vamos aguardar pelas noticias nos jornais regionais sobre tamanha imbecilidade e denunciada aqui pela Paula Sofia.

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  4. Companheiros, boa noite.
    O energúmeno do Adelino Malho pensa que é o dono disto tudo, mas não é.
    O rapazola falta ao respeito a quem alimenta esta coisa e falta ao respeito aos restantes administradores, o que é ainda mais grave.
    Adérito, por favor, vem, de novo, acudir à Paula Sofia, já que o coiso não respeita ninguém e quer ser o “César” neste circo romano onde ele imagina que está.
    Como o Farpas é só desgraças, coloquei a Missão Guiné como uma coisa boa, três ou quatro vezes, outras tantas que ele apagou.
    Miserável insecto desprezível.
    Roque, tu que és um dos que dá a cara, não te cales, já que, também, foste objecto de apagão do teu comentário.
    Que democracia é que esta alma apregoa, se é que tem alma.
    Coitados dos pobres de espirito…

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  5. Companheiros, bom dia.
    Ao menos uma coisa boa no Farpas.
    Sei que nenhum Administrador tem coragem para apagar este meu comentário que nada tem a ver com o post e que foi copiado da página da Missão Guiné, no Facebook, escrito por: Rui Manuel de Matos Amado Gabriel
    “Chegado a este dia, o 12° da Missão Guiné, o sentimento é quase de impotência completa.
    Somos uma gota de água num oceano de necessidades por que passam as instituições que ajudamos com os carros, as ambulâncias e o material médico e educativo. As instituições que estamos a ajudar são elas próprias uma gota de água num mar de necessidades.
    Hoje achámos por acaso uma mãe com um menino a arder em febre.
    À sua volta outras mães com outros meninos e todos, mães e filhos, com diferentes tipos de doenças.
    Ali estavam, à beira da estrada, ao lado da bomba de gasolina onde fomos por acaso abastecer os carros.
    A Arminda, médica integrante da nossa missão, auscultou e deu medicamentos, comida para bebé e educação acerca de tratar os filhos.
    Imaginei que provavelmente aquele menino com ano e meio e 5 kg de peso, cheio de fome, não iria sobreviver.
    Passámos ali por acaso, ou talvez tenhamos passado de propósito para salvar aquele menino.
    Pensei nos milhares de meninos a morrerem nas tabancas espalhadas pelo meio das florestas de cajuzeiros e pelo meio dos arrozais mais ou menos abandonados e pensei nos seus pais e mães sem saberem o que fazer a não ser ver morrer.
    Foi muito forte este dia. Cheio de alegrias, cansaço e sentido de Missão mais forte que nunca.”

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