A fé não move montanhas.
Duas surpresas: (i) o senso comum dos eleitores; (ii) a fé de algumas
criaturas políticas.
Numa eleição sem recandidato presidente, invulgar foi só aparecer um candidato
potencialmente vencedor, e nove candidatos perdedores. Sinal de que o cargo de
Presidente da República se tornou pouco atractivo. Consequentemente ganhou quem
tinha que ganhar e perdeu quem tinha que perder.
A esquerda perdeu. A direita ganhou mas chupa no dedo…. O PS – Costa –
foi o perdedor que não saiu derrotado.
Marcelo R. Sousa: ganhou, e encontrou o registo para assegurar a
reeleição e contornar o tédio que o cargo lhe vai provocar. Hipocondríaco como
é, vai fugir a sete pés dos conflitos potencialmente perdedores. A direita não
pode contar com ele, Costa também não, mas fica a depender unicamente de si e
dos seus “compagnons de route”.
Sampaio da Nóvoa: perdeu mas capitalizou. Vai andar por aí. Em 2026 será
candidato potencialmente vencedor.
Marisa Matias – cumpriu o papel (nestas circunstâncias).
Maria de Belém: o “soufflé” era de fraquíssima qualidade –
deslaçou-se assim que a temperatura subiu. Penoso.
Edgar Silva: erro de casting. Prova-se mais uma vez que os votos
não têm dono.
Vitorino Silva (Tino das Rans): ganhou o campeonato da II
Liga - é o menos mau dos maus.
Marcelo ganhou á primeira volta porque o PS pretendeu acabar de vez com a ala SEGURISTA e esta foi a melhor forma... os resultados da Drª Maria de Belém assim o demonstram. Sampaio da Novoa não tinha perfil para o cargo pelo que nunca se mostrou como verdadeira alternativa. Tino de Rans foi o grande vencedor, demonstrou que o povo é quem mais ordena.Marisa Matias provou que uma mulher linda e inteligente tem muita aceitação nos "tugas". Claro que no meio disto tudo, Marcelo Rebelo de Sousa era o único com perfil para ser o Presidente de todos os Portugueses. Espero que guarde aquela sua mania de criar factos políticos numa gaveta bem fechada nos próximos 5 anos.
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