Que os vereadores da CMP não servem para (quase) nada, já o sabíamos. Mas
que nem para figurantes sirvam, é demais. A culpa não será deles.
Vem isto a propósito do encravado Acordo Colectivo de Trabalho da CMP,
mas não só. O normal (numa organização funcional) era que as negociações com o
sindicato e/ou comissão de trabalhadores fossem conduzidas pela vereadora com o
pelouro dos recursos humanos (e técnicos da sua equipa) e fechadas pelo
presidente. Mas não foi nada disso que aconteceu. Por cá, o acordo
foi negociado e fechado, unicamente, pelo presidente e anunciado por este no
jantar de Natal.
Decididamente, em Pombal ocidental, nem tudo é normal (como costuma dizer
a Paula Sofia). E em matérias laborais (e não só), ainda é mais assim: a CMP é
a única(?), no distrito, onde não aplica o regime das 35 horas semanais*, o que tem
provocado grande insatisfação nos funcionários, que nem os prémios ridículos distribuídos
no jantar de Natal suavizaram, antes pelo contrário.
Mas mais grave do que tudo isto é o presidente da camara faltar/adiar duas vezes a cerimónia de assinatura do acordo. Porquê? Com
que propósitos?
Uma coisa é a existência do mal, outra a razão dessa existência. A
existência do mal não pode ser negada, mas a maldade da existência do mal não pode
ser aceite.
* Informação não (totalmente) confirmada
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