Em Abiúl, a câmara, a junta e a comissão fabriqueira, não resistem à asneira: destroem património e dinheiro. Só lhes falta meter a igreja abaixo e fazer uma nova.
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
20 de setembro de 2017
1 comentário:
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ResponderEliminarMuito sinceramente, nestas eleições autárquicas que se avizinham e cujo período de campanha eleitoral já se encontra a decorrer, havia prometido para comigo mesmo esforçar-me para ser apartidário, mas nunca apolítico, pois entendo e defendo que é fundamental que se faça uso da nossa liberdade no exercício do dever de cidadania activa e enquanto honra e privilégio participar na discussão da causa pública de todos Nós enquanto um direito. Mas assistir a estes atentados e à destruição do património histórico cultural construído, neste caso da escadaria da Igreja de Abiúl - POMBAL - (já para não falar sequer do que terão andado a fazer no seu interior) torna a coisa muito difícil, pois há responsáveis, ou melhor, digo mesmo irresponsáveis, os quais à priori pertencem a partidos, certos, e, determinados, investidos em cargos de funções públicas, e que se apresentam enquanto candidatos nas presentes eleições, sendo que às pessoas de bem caberá, no meu humilde entendimento, penalizá-los, quanto muito, e pelo menos nas urnas. NÃO SE FAZ. Aliás tenho muitas dúvidas que a DRC-C (Direcção Regional de Cultura do Centro) e a DGPC (Direcção Geral do Património Cultural) saiba do que actualmente ali se encontra feito, tudo à semelhança do que foi feito na Igreja do Convento do Cardal. Não é apenas de se lamentar, é de se repugnar e exigir responsabilidades e a imputação às mesmas pela prática de tais actos destruidores do património de todos NÓS, o qual doravante fica vedado a sua usufruição às gerações vindouras. É um desrespeito total e uma afronta a todos os cidadãos, na minha opinião. Isto nem sequer se trata de cores partidárias, aliás tenho muitas dúvidas que não hajam pessoas dentro do respectivo partido que não se revejam neste acto, aos quais apelo publicamente para repugnarem aqui e de imediato nesta mera publicação e publicitarem tal atitude que é uma afronta à boa gestão da causa pública.