Esta discussão, sobre a atribuição de interesse público
municipal a um pedido de legalização de um aviário ilegal, mostra, até ao
tutano, duas coisas: primeira, uma classe política que insiste em condenar esta
terra à pobreza franciscana; segunda, uma águia que insiste em ensinar perus a
voar - uma, duas e três vezes – sem resultados (os perus nunca voarão; e o que
não é peru não quer voar - para ele quanto mais rasteiro for o movimento
melhor).
Reparem bem como o executivo, e a maioria que o suporta,
distorce a realidade e abre caminho à legalização de uma coisa - sanciona-a, na
prática - que é a negação do interesse público. É claro que contam com a
conivência superior, que perante a declaração de interesse público tende a
fechar os olhos para não hostilizar o famigerado poder local; naquela: se gostam
da merda que fazem, fiquem com ela!
É assim que este país continua uma choldra, onde a maioria
estraga e poucos preservam.
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