Pessoalmente não me repugna que,
nalguns casos, se possa contribuir com dinheiros públicos para a requalificação
de equipamentos pertencentes à Igreja Católica, se daí advir um benefício
manifesto e justificado para a comunidade.
No entanto, a Câmara Municipal de
Pombal não enjeita qualquer oportunidade de conceder apoios às fábricas das
igrejas sempre que solicitados. Mesmo sob justificação duvidosa.
Recordo-me de, no mandato
anterior, ser concedido um subsídio a uma qualquer fábrica da igreja para
financiar a elaboração e reprodução de um folheto evangelizador (propaganda
eclesial) para distribuir aos fiéis na missa dominical.
Esta redução ao absurdo não será
uma forma tosca e provinciana de fundamentalismo religioso? Ou será que representa
um longo e lascivo picar de olhos ao voto beato?
Recorda-se à navegação que tudo
isto se faz com o dinheiro dos nossos impostos.
Anibal, a não ser que a esquerda de Pombal se una em torno de um Líder forte e aglutinador nunca mais passamos disto. Pão e circo, religião e porcos-no-espeto. Tudo isto á conta do contribuinte.
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