Foram muitos os pombalenses que derem o corpo a este Manifesto. Relembro alguns deles (uns militantes, outros independentes): Luís Brites, Isabel Pires Machado, Silvino Alves, Fernanda Marques, João do Vale, Maria Luís Brites, António Matias, Catarina Costa, Rui Cavalheiro, Conceição Estanislau, Manuel Rodrigues, Porfírio Malheiro, Maria José Anastácio, Laureno da Silva, Maria de Fátima Varela, Amílcar dos Santos, Adelino Malho, Fausto Alves, Helena Vale, Gilberto de Jesus Rodrigues, Lucinda Botas, Fernando Botas, Carla Matias, Jorge Neves, Vanessa Gonçalves Luís, Adelino Leitão, Evelina Gameiro, José Pereira Resende, Graziela Alves, Manuel da Silva Marques, Natália Sousa Gomes, António Jorge Costa, Lécio Leal, Fernando Gama, Hilário Oliveira, Manuel Hermínio Mendes, Fernando Costa, Fernando Domingues, Egídio Farinha, Alfredo Santos, Joaquim Euzébio, Virgílio Amorim, Hilário Oliveira, para além de toda a minha família.
Pombal e o país precisam hoje, mais do que nunca, de um partido com a matriz e o património do PCP. Um partido de gente séria e corajosa, que assume, sem hesitações, a luta dos mais desfavorecidos. Um partido que recusa a lógica dos "likes" e dos "shares", um partido de trabalho, que luta por uma educação inclusiva, uma cultura emancipatória, que defende a causa pública, a dignificação e as condições de vida na terceira idade, que combate o clientelismo e a corrupção.
Um século passado da sua fundação, o PCP tem que ser capaz de se reinventar. Tem que ser capaz de se apresentar aos cidadãos como uma verdadeira alternativa de poder e, ao mesmo tempo, assumir a defesa dos novos "comuns": as questões subjacentes à ameaça de uma catástrofe ecológica; a herança biogenética; o património artístico cultural e científico da humanidade. Tem que ser capaz de combater as novas forma de segregação social, racial e de género, e dar protagonismo às questões que realmente preocupam as populações. E, em Pombal, não faltam argumentos para sustentar uma nova política social e económica: a questão dos baldios; a defesa da agricultura familiar e da floresta; a promoção dos mercados municipais; a luta para por fim à precariedade laboral; o criar mecanismos para combater a especulação imobiliária; o incentivo à fixação de empresas que tragam valor acrescentado para o concelho.
Os comunistas são, pela sua natureza, pessoas optimistas. Caso contrário, não poderiam pertencer a um partido que a sua a luta como mote. Eu, apesar de não ser filiado (nunca o fui) no PCP, assumo esse optimismo e essa luta. Viva o PCP!
Viva o PCP e os seus 100 anos de luta. Momentos duros se avizinham, mas como todos aqueles que nem a prisão e a tortura dissuadiu, cá estaremos para continuar a defender os direitos e a dignidade de todos os Portugueses.
ResponderEliminarCamaradas, PARABÉNS!
ResponderEliminarConcordo na generalidade, mas discordo na especialidade.
Todavia reconheço que são poucos, mas bons.
E a cada dia que passa serão menos.
Saúde e Fraternidade
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EliminarCaro Eng.Rodrigues Marques, com todo o respeito e a amizade que sabe que tenho por si, está enganado. Parecemos ser menos, ou talvez neste momento em que o medo impera, o sejamos. Mas não é uma verdade absoluta. Não estará cá o senhor, nem eu, para a controvérsia do bicentenário do PCP. Mas o meu Partido estará. Em nome de uma crença que temos em comum: se Deus quiser. E ela vai querer. Um abraço com amizade, Mizé (Maria José, para quem não tem a nossa história de tantos anos).