Numa sessão distrital do Parlamento dos Jovens (https://youtu.be/OOACL_Drrno), iniciativa da Assembleia da República, tropeço numa participação de uma jovem de 16 anos da Escola Básica e Secundária do Padrão da Légua de nome Matilde Simões.
Defende a existência de “Casas de Contenção” para que, após uma denúncia de
violência doméstica e feita a análise de risco, não são as alegadas vítimas que
têm que abandonar o seu lar, mas sim os agressores. Deixaríamos, com esta medida, de ter Casas Abrigo, como é o caso de uma que existe em Pombal.
Segundo a jovem, seria uma medida de 1ª instância com acompanhamento psicológico e jurídico. Defende que não devemos intervir na vítima, retirando-a do seu quotidiano, mas sim no agressor.
Será o/a agressor/a que deverá sair do seu quotidiano e não o inverso para recolha de mais informação para o processo.
Esta abordagem muda por completo o paradigma, evita um maior sofrimento e teria de imediato uma acção mais directa e eficaz.
Outra das participações refere que a mudança não vai pela educação contra a violência doméstica, mas a educação desde o 1º Ciclo para mudar os papeis de género.
No meio de tanto ruído, existem boas intervenções e quem pensa pela própria cabeça, não se limitando a repetir expressões e frases feitas ou soundbytes.
Esta nova geração, como todas as novas gerações, trazem sempre coisas boas e esperança!
Eu diria, casas de correção. A violência doméstica é um crime. A prisão efectiva é o lugar de criminosos.
ResponderEliminarSendo a VD um fenómeno dramático, o termo contenção é propositado porque parte-se sempre da presunção de inocência e a garantia que todos, mesmo todos os seres humanos são tratados com base nos direitos humanos. Se não, bastaria uma denúncia para "prender" alguém. Esta medida actua essencialmente na prevenção e perpetuação de uma situação que poderá eventualmente em tragédia.
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