16 de maio de 2023

Sai mais uma pimpalhada…

Vivemos um tempo em que toda a criatura quer ser a primeira de qualquer coisa. Nem que essa qualquer coisa seja coisa nenhuma.

Já tivemos o concurso do “Melhor Mascarado", e do “Melhor Acendedor de Isqueiros”, só para dar alguns exemplos dos mais aberrantes. Porque não ter, então, o “Concurso do Melhor Professor”, ou do “Melhor Contínuo", ou do “Melhor Cantoneiro”, ou do “Melhor Coveiro” – onde teríamos um fortíssimo candidato (o Coveiro-mor, de Albergaria, e outro em estágio acelerado, Pedro Pimpão).



Neste pátio de comédia, que é a política local, ficámos a saber que uma professora da ETAP é finalista do Global Teacher Prize Portugal. E que a “junta” logo aproveitou a coisa para um dia de festejos e bebedeira mediática. “Um dia feliz” e “um orgulho para toda a comunidade”, afirmou o doutor PimPão. Talvez seja. Para o doutor Pimpão e C.ª uma felicidade tola é, com certeza, preferível a uma infelicidade (realidade) consciente. 

Se os pais da Democracia e os arquitectos da Escola Pública vissem esta futilidade extrema e este regozijo público da mediocridade fartar-se-iam de dar voltas no túmulo. Que o doutor Pimpão e C.ª não façam nada, do mal o menos – não estragam -, mas não atrapalhem quem tem que trabalhar.   

7 comentários:

  1. Senhores Farpeiros, tudo isto será somente a governação do Pedro até ao final do mandato e até ao final da sua vida Autárquica. Pedro, que sabe andar nisto, já está a preparar a sua candidatura à Presidência da Comissão politica Distrital do PSD e irá certamente vencer. Como Presidente da Distrital tem garantida a sua eleição para a AR, lugar que nunca devia ter saído, pois já mostrou que não foi talhado para Presidente de Camara. Pombal terá como candidatura à Presidência da CMP, pelo PSD a Carla Longo, que se o PS, continuar assim, não terá muita dificuldade em ganhar. Será histórico: A primeira mulher na cadeira do poder no Convento do Cardal.

    ResponderEliminar
  2. Amigo e companheiro Adelino Malho, a vida tem destas coisas.
    Ou não há motivação, ou a gestão do tempo é tão apertada que não dá para realizar o sonho de te arrasar, farpeiramente falando, por que ordinário está provado que és, por não seres extraordinário.
    Mas vamos à coisa.
    No teu post de 2 de Maio p.p. cagaste a sentença de condenar o Diogo e o João às profundezas do inferno.
    Cagaste fora do penico, por que não disseste que és tu o “garganta funda” que teve acesso aos documentos da Brisa e os usou para fazer maldades a cidadãos impolutos, a toda a prova.
    Ficaste mal na fotografia.
    Por outro lado, perdoou-te a tua ignorância por, no teu post de 16 de Maio, teres confundido Coveiro-mor com Técnico Cemiterial, como é correto designar-se a profissão.
    Estou certo que vou à tua frente….. com a Cruz de Cristo.
    Concluindo e resumindo, tudo o que escreveste é um nado morto.
    Fico triste.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ora se não é o nosso amigo engenheiro, que há tanto não dava ar de sua graça...Devo depreender que está finalmente pronto a cumprir aquele desígnio a que se propôs, mal o Farpas nasceu, para o passar a livro? Diga coisas. Mesmo tendo perdido o estatuto de 'comentador de estimação', mantém o de editor, saiba vª exª.

      ps: por falar em nado morto...eis que vi foto e texto seu, num jornal regional, identificado como presidente da assembleia geral da AICP. Ressuscitou-a, foi?

      Eliminar
  3. Amigo Malho, ando preocupado.
    Com essa visão tão ácida de tudo o que acontece no nosso concelho, na esfera publica e seus responsáveis, temo que um dia destes arranje uma ulcera nervosa no estômago e depois lá se vão as patuscadas boas.
    Caneco, o meu amigo não é capaz de ver nada positivo cá pelo burgo e são tudo e todos uns "artolas" que só sabem "armar ao pingarelho" festejando falaciosas vitórias do sucesso coletivo?
    Desculpe lá, mas a nossa ETAP ser classificada como o 1ª lugar inter-pares, com felicitação do próprio ministro da cultura pelo Prémio Autarquia do Ano, na categoria Educação e subcategoria Ligação entre Escolas e Empresas, termos também uma professora da mesma instituição, Aniceta Neves Pena, como uma das 10 finalistas do país selecionadas para a distinção da edição 2023 do Global Teacher Prize Portugal, ou ainda termos o prémio Maria José Moura para o programa "Cacifo de Leituras" da biblioteca Municipal de Pombal atribuído pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, são maus indicadores e motivo de lástima, só comparando com concurso de acender isqueiros e quejandos? ( Porra! )
    Desculpe lá mas ninguém sobrevive saudavelmente com tão baixa auto-estima nem a ver só aberração e opróbrio em tudo o que mexe, e sempre mau, porque de bom nada acontece!
    E sim, ando preocupado consigo e cada vez mais, porque nem com os meus contrapontos comenteiros, em jeito de mezinha benfazeja para esse seu prisma tão negativo, vejo melhoras.
    Pombal e seus autarcas e seus habitantes não são o suprassumo nacional, não somos o zénite do êxito em todas as áreas, somos só normais, numa terra normal, onde se vai vivendo e crescendo o melhor que se sabe e pode e, já agora, convivendo e festejando os êxitos, grandes ou pequenos que compõem a nossa realidade.
    E essa é a verdadeira chave da felicidade coletiva, vivermos com regozijo e gratidão as realidades boas que a vida nos proporciona e não vituperarmos e menorizarmos os nossos sucessos e vitórias, por mais modestos que possam ser e os aqui referidos até nem o são.
    Não vejo aqui nos festejos do município e do nosso presidente nenhuma felicidade tola nem qualquer inconsciência sobre realidades desagradáveis.
    Amigo Malho, a vida é uma sucessão sucessiva de sucessos ( e insucessos )que se sucedem sem cessar, e é uma arte sabermos tirar o melhor partido de todos eles, com o pensamento posto sempre no sucesso possível seguinte que, mesmo que não aconteça, sempre nos vai dando ânimo para prosseguirmos.
    A sua tese é desmoralizante, derrotista e, se aplicada, paralisante da sociedade e é por isso que ando preocupado.
    Temos de nos encontrar um dia destes a ver se com um vinho, do bom e um choricito assado, já agora, para levantarmos essa moral e lhe incutirmos a "alma positiva" que por agora lhe falta, mas que, para já, precisa de um
    Abraço grande.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Diz-se o meu amigo preocupado por eu não ver nada positivo nesta santa terra; diz mal...! Não vejo é (quase) nada digno de mínimo relevo na "comandita" que nos (des)governa. Mas se o há mostre-nos. Festas e eventos, não - já enjoa.
      Já o meu amigo, como Bon-vivant que é, vejo-o rendido à "boa-vai-ela" instalada, e à bebedeira...
      Desfrute, amigo Serra, que a vida são dois dias...
      PS: quando quiser uma conversa ácida, diga.
      Abraço

      Eliminar
  4. Amigo Malho, bom vivant concordo, bubadeira ék não...
    Acha que aqui este seu incondicional se entrega ou rende às tentações de Baco?
    Tá quieto que a saúde já não lo permite...
    Já sobre a boa-vai-ela depende de que for "ela"....😉
    Sobre essa conversa ácida, de que salada estamos a falar. Sabe que gosto muito de vinagre da salada...
    Fico a aguardar o seu convite para a tal acética troca de ideias.
    Registo que o abraço não é pequeno desta vez.
    Retribuo com amizade.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Bem sei que o meu amigo é contido no se refere aos prazeres do néctar do Baco e afins, mas bon-vivant no que se refere aos prazeres da vida. Daí que se tenha rendido ao folclore e à bebedeira mediática (era a esta que me referia no post e no comentário) das festas e eventos do Pedro e C.ª.
      Não esperava era vê-lo rendido e grande defensor desta “boa-vai-ela” política, mas o erro de avaliação e meu, com certeza.
      Abraço, e marque o meu amigo.

      Eliminar

O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.