21 de junho de 2023

Educação – a maior fragilidade do concelho charneira

Saiu recentemente o Ranking das Escolas de 2022. Para quem acredita que é necessário e indispensável fazer muito melhor, os resultados das nossas escolas não poderiam ser mais desanimadores: apesar de ocuparem, ao longo dos anos, posições muito modestas, em 2022 derraparam fortemente.

No ranking referente às notas dos exames nacionais do secundário – o que verdadeiramente interessa -, o Colégio João de Barros ficou na 167.ª posição (4.ª no distrito), desceu 66 posições face a 2021; a Escola Básica e Secundária da Guia ficou na 313.ª posição (11.ª no distrito), desceu 182 posições face a 2021; a Escola Secundária de Pombal ficou na 429.ª posição (17.ª no distrito), desceu 102 posições face a 2021.

Muitos  desvalorizam o Rankings das Escolas porque abominam avaliações e comparações - condições básicas para melhorar. Mas os dados falam por si. E pior: são consequentes... As escolas que pior formam penalizam os estudantes, no acesso aos melhores cursos e no processo formativo. 

Os políticos e os dirigentes educativos locais prometem-nos reiteradamente, a cada começo de um novo ano, um grande compromisso com a Educação e com o sucesso escolar, e, agora, também, com a felicidade na terra; seja com programas de potenciação do sucesso escolar, seja com o EPIS, seja com eventos e seminários sobre educação e parentalidade responsável... Mas uma coisa é certa: a receita não está a funcionar, não se está a trabalhar bem, estamos cada vez piores. 

A verdade é áspera. Porém, negar a realidade é não dar resposta.  


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