Narciso Mota caminha para o final de um reinado de vinte anos à frente da câmara sem uma grande obra (o que não é necessariamente mau) e sem uma grande “marca” no concelho. Fez muito (pudera que não) mas muito mais deixou por fazer (de entre o que prometeu e do era necessário).
No pouco tempo que lhe resta, Narciso Mota tem poucas possibilidades de deixar uma “marca” no concelho. Deixará como obra mais relevante, se os concluir, os pólos escolares, mas neste caso, como noutros, repartirá a paternidade com o governo.
Há, no entanto, uma promessa, sempre adiada, que, se bem concretizada, deixaria uma “marca” para o futuro: a revisão/refundação do PDM - não alargando as permissões de construção habitacional ou outras, mas identificando três (no máximo) aglomerados populacionais em cada freguesia (meia dúzia em Pombal) e restringindo a construção habitacional e outras unicamente a esses aglomerados.
Pombal tem, tal como a generalidade do País, um modelo de povoamento disperso. Foi fomentado por Salazar como forma de assegurar uma economia de subsistência, rural e familiar, e uma estrutura social dispersa baseada no isolamento das populações que, actualmente é um dos maiores constrangimentos à melhoria do nível de vida das populações. Pombal, tal como o resto do Pais, tem que reduzir fortemente a dispersão populacional, encurtando distâncias entre as pessoas e forçando a criação de aglomerados populacionais com dimensão relevante. Esta é uma condição fundamental para aumentar a eficiência económica e consequentemente o nível de vida das pessoas porque permite a racionalização dos investimentos nas infra-estruturas, a redução do custo dos serviços prestados e a geração ganhos provenientes de efeito de escala e da interacção e cooperação entre as pessoas.
Logo, quem melhor do que um presidente em final de mandato e com uma grande maioria para encetar uma grande reorganização territorial que provocará necessariamente descontentamento mas gerará benefícios para todos no futuro? Se Narciso Mota quiser ficar na história de Pombal tem aqui um grande desígnio. Aproveite-o.
No pouco tempo que lhe resta, Narciso Mota tem poucas possibilidades de deixar uma “marca” no concelho. Deixará como obra mais relevante, se os concluir, os pólos escolares, mas neste caso, como noutros, repartirá a paternidade com o governo.
Há, no entanto, uma promessa, sempre adiada, que, se bem concretizada, deixaria uma “marca” para o futuro: a revisão/refundação do PDM - não alargando as permissões de construção habitacional ou outras, mas identificando três (no máximo) aglomerados populacionais em cada freguesia (meia dúzia em Pombal) e restringindo a construção habitacional e outras unicamente a esses aglomerados.
Pombal tem, tal como a generalidade do País, um modelo de povoamento disperso. Foi fomentado por Salazar como forma de assegurar uma economia de subsistência, rural e familiar, e uma estrutura social dispersa baseada no isolamento das populações que, actualmente é um dos maiores constrangimentos à melhoria do nível de vida das populações. Pombal, tal como o resto do Pais, tem que reduzir fortemente a dispersão populacional, encurtando distâncias entre as pessoas e forçando a criação de aglomerados populacionais com dimensão relevante. Esta é uma condição fundamental para aumentar a eficiência económica e consequentemente o nível de vida das pessoas porque permite a racionalização dos investimentos nas infra-estruturas, a redução do custo dos serviços prestados e a geração ganhos provenientes de efeito de escala e da interacção e cooperação entre as pessoas.
Logo, quem melhor do que um presidente em final de mandato e com uma grande maioria para encetar uma grande reorganização territorial que provocará necessariamente descontentamento mas gerará benefícios para todos no futuro? Se Narciso Mota quiser ficar na história de Pombal tem aqui um grande desígnio. Aproveite-o.
Narciso Mota vai ficar conhecido como o Grande CESAR ROMANO, sempre a atacar a aldeia dos Gauleses. Se as obras que ele prometeu para a Aldeia dos Gauleses fossem concluidas eu mesmo mandava erguer uma estatua de D. NARCISO I na praça principal da Vila.
ResponderEliminarJá agora falando em desenvolvimento da Freguesia quero aqui questionar vários pontos: ( já o fiz por escrito junto do Gabinete do Sr. Presidente da Câmara Municipal, mas infelizmente ainda não obtive qualquer resposta.)
- Saneamento Básico e abastecimento de agua em toda a Freguesia
- Pavilhão Polidesportivo
- Centro Cultural decente e não aquele elefante branco a cair de podre com placa reluzente.
- auditório para a realização de Teatros e actuação de bandas de musica
- Circular Externa á Vila do Louriçal, prometida á minha frente, pelo Sr. Eng. em Agosto de 2007. Chiça ja la vai tanto tempo.
- Parque Desportivo decente na MOITA DO BOI, com relvado sintético. Na ultima campanha eleitoral visitei relvados sintéticos no nosso concelho sem equipes para lá praticarem desporto, Exemplo: Carnide
- Reconstrução do largo D. Luís de Meneses com inclusão de parque infantil.
Caro Eng Malho, peço desculpa por estar a intrometer-me na sua prosa, mas tenho de aproveitar a mensagem para ser mensageiro de outro desígnio que por aqui se vive no Pombal.
ResponderEliminarO Beat Pombal. Não é que a tal coisa do "bombar" está muito parecida com as Festas do Bodo de 2008. Ainda se lembram?
Ele é cartazes, ele é carros a bombar pelas ruas, ele é outdoores, ele é panfletos, ele é sms, ele é redes sociais na internet...
Ele é o JVV no seu melhor. Ele e o seu staff.
Mas, esclareçam-nos (quem souber). Qual a personalidade jurídica do Beat? Qual a empresa que suporta os custos? Quem gere as receitas? Quem paga ao Município as taxas de publicidade?
Cada vez percebemos menos destas coisas. E aqui no canil há quem queira ir ladrar e morder em algumas pessoas que pactuam com tudo isto.
Haja misericórdia(s)!
A piscina onde muitos jovens pombalenses aprenderam a nadar no início da década 90, e que durante anos foi a única na cidade de Pombal, está a ser destruída.
ResponderEliminarJá no ano passado não abriu ao público. E a degradação acentuou-se.
Já era tempo do Prefeito pensar em informar os 60 mil patrões que tem (como habitualmente gosta de dizer) sobre as obras que faz.
Peça aí ao designer gráfico (agora adjunto) que peça ao compadre Ramos que faça uma placa informativa sobre qual o motivo daquelas obras.E já agora, crie no premiado portal uma página sobre obras em curso, para que nós aqui no canil possamos saber e ficarmos esclarecidos.
Amigo e companheiro Rafeiro no/do Pombal, boa noite.
ResponderEliminar(Mas que raio de nome o teu padrinho te deu).
Fiz um esquiço para responder ao camarada Adelino Malho mas devido ao grande número de letras e dígitos que alinhavei optei por o manter no disco duro. Já lá vai o tempo em que não gravava os comentários. Tenho medo, reconheço, do lápis azul. A seu tempo o colocarei no Blogue.
Hoje, mesmo, no dia de Santo António em que devias estar, às 17 horas, na folia estavas numa boa a martirizar os olhos em frente ao plasma.
Eu, depois do regresso, queria informar-te que muito antes do Engº Narciso Mota ter mandado construir a Piscina, de que falas, já ele próprio, Engº Narciso Mota e também este teu humilde servo, tínhamos uma piscina a que chamávamos AÇUDE. Ainda lá está.
Anos mais tarde o Senhor Comendador Manuel da Mota construiu uma na Urbanização Nossa Senhora de Belém.
Mas que raio de mania que os pombalenses têm (os urbanos) em afirmarem que não têm piscina.
Nós, em Albergaria, há cinquenta anos atrás, tínhamos “o tanque redondo”.
Fico triste.
Não sei se com, ou se sem abraço.
Amigo e companheiro Eng Rodrigues Marques
ResponderEliminarOu regressou do Palácio do Gelo ou do Paulo, o certo é que as imperiais fizeram-lhe mal.
A piscina de que falo não foi construída pelo Engº Narciso Mota. Ele não a mandou construir. Mandou destruir, o que é totalmente diferente.
Agora, quanto às suas memórias, é melhor grava-las em livro ou em DVD (que é mais actual). Então o amigo e companheiro quer voltar ao tempo em que a piscina de Pombal era o Açude. Muito bem. Voltemos. Mas para isso diga lá ao Engº Narciso Mota que é preciso recuperar a zona, e despoluir o Arunca, para que fique naqueles tempos.
A sua defesa do Poder Autárquico por vezes falha. Fico triste.
O que eu critiquei não foi a demolição da piscina da Urbanização Senhora de Belém, mas sim a falta de informação sobre as obras que por lá andam a fazer. Já que o Engº Narciso Mota deixou degradar a piscina, justifica-se que agora a destrua. É o exercício do poder autêntico, democrático.
Mas agora também tem de mudar a toponimia. O amigo e companheiro sabe que há nas imediações do espaço a Rua da Piscina? Não havendo piscina, é preciso mudar o nome. Eu sugiro Rua da Piscina-destruída-pelo-engºNarciso Mota.
Não me despeço com ou sem abraço. Despeço-me estendendo-lhe a pata.
Caro Adelino Malho, ainda faltam três anos e uns meses. Eu sei que "passa a correr", mas neste caso não é bem assim. E no meu entender o NM já deixou muitas marcas nestes anos todos, muitas marcas negativas, muitas injustiças, muitas promessas não cumpridas, muitas teorias que não são aplicadas na prática. Desconfio que o Senhor Presidente neste momento estará mais preocupado em encontrar um sucessor do que em apagar as marcas de muitos anos e muito dinheiro perdidos com a Progitap. Perdão, essas marcas não contam porque o povo tem memória curta ou não quer ver o que anda mesmo à frente dos olhos (ao menos que fosse por sentir também tem responsabilidade na situação, uma vez que foi ele que escolheu o seu representante).
ResponderEliminarAmiga e companheira JA, boa tarde.
ResponderEliminarQuem sou eu para contestar o estar e o ser da juventude.
Mas, também, gostaria de ver aqueles que serão os nossos futuros governantes a terem uma atitude positiva.
Nivelar por cima.
Já nos basta o Partido Comunista e os seus satélites a nivelarem por baixo.
Por outro lado só quem nada faz é que não erra.
Assim, temos de reconhecer que o Engº Narciso Mota alterou, para muito melhor, a qualidade de vida do povo pombalense, acompanhado das suas jovens equipas.
Honra lhe seja feita e há que o reconhecer.
Até lá…
Beijo.
Narciso Mota (e suas equipas, como bem o diz o nosso caro Rodrigues Marques) tornou Pombal no concelho que conhecemos e no qual tenho orgulho de viver. Aliás, faço sempre questão de "vender" a todos os forasteiros a imagem a que temos direito, porque realmente somos um concelho que dá orgulho viver.
ResponderEliminarSe cometeu erros, claro. Pego na deixa do comentário anterior:
"Quem trabalha muito erra muito. Quem trabalha pouco erra pouco. Quem não trabalha não erra."
Quanto às críticas ao Beat, também eu inicialmente tive as minhas dúvidas, mas já me rendi. A verdade é que JVV trabalha e movimenta a cidade como mais ninguém...Mas como era? "Quem trabalha muito..."
Caro Nuno.... Continua a puxar lustro assim que daqui a 3 anos és vereador com pelouro e a tempo inteiro...
ResponderEliminarSe faz muita questão de ler situações em que critico a actuação da Câmara basta ler a minha opinião sobre o Bodo 2010...
ResponderEliminarAcontece que expresso a minha opinião, quando é favorável ou quando não o é. Obviamente não gosto de ver certas opiniões, que mais do que tudo são facciosas e que não espelham minimamente a realidade. Felizmente o eleitorado ainda vai sabendo distinguir a substância da crítica vazia
"Já basta o Partido Comunista e os seus satélites a nivelar por baixo".
ResponderEliminarAinda mais essa... ainda estamos a falar de politica concelhia, eng.º?
Nuno, às vezes tenho impressão de que não vivemos no mesmo concelho. Só pode.
ResponderEliminarNão estranhes, Paula. O concelho é o mesmo. O nível de exigência é que não. O Sopas, no passado, dizia qualquer coisa como "para quem é, bacalhau basta".
ResponderEliminarA História far-se-á! Da época «democrática e socialista» veremos o que fica... Deus queira que não sejam só lápides comemorativas. É que aumento de qualidade de vida não vejo em lado nenhum. Apenas algum aumento de nível de vida mas carregado de stress, depressão e diminuição da qualidade de vida e convivência cívica na cidade e no concelho!
ResponderEliminarSaudações
A escola é que é outra. E os veneradores mostram que a lição foi bem estudada, não acham? E nem sequer parece ter sido questionada. Passam os tempos e ficam ou não todos iguazinhos? É um uniforme bem adaptado. Uma tentativa de garantir ajudas no futuro? Necessidade de poder?
ResponderEliminarUns posts acima tocaram numa das coisas que acho que fazem realmente falta, o parque verde. Junto o que já várias vezes sugeri, uma verdadeira dinamização da Praça Marquês de Pombal. Posso dar o exemplo da nossa tão próxima Praça Rodrigues Lobo. Concordo com a JA no facto de a agenda cultural deixar um pouco a desejar. Não que não haja concelhos piores, mas também os há melhores.
ResponderEliminarMas falemos também de outras coisas. Podemos pegar já nos recentes pólos escolares. Não posso dizer que sejam bons ou maus, não os vi, mas à partida serão uma evolução.
Temos o Café-Concerto, espaço invejado nos concelhos vizinhos, por mais que o possam criticar.
Continuando nas infra-estruturas, a Expocentro. Repito que tem muitas potencialidades não aproveitadas, mas quando são, sempre se revelam mais frutíferas que as do seu antecessor parque TIR.
Peguemos naquelas coisas que têm visibilidade nacional, como as finanças da Câmara Municipal. Pagar com a brevidade que se paga também é apoiar as empresas e já que esse era o tema há uns posts atrás...
Há sempre o site da Câmara, não é que seja o mais importante na gestão de uma Câmara, mas não deixa de merecer relevo.
A aposta que se avizinha na Sicó, mas também no Osso da Baleia e Mata Nacional do Urso também não podem deixar de ser valorizadas.
Volto à educação, os apoios por exemplo na aquisição dos passes de transporte que desde que me lembro são a 100% em Pombal, tendo o Governo no último mandato anunciado com orgulho que iria fazê-lo a 50%. Ainda os manuais escolares no 1º ciclo.
Já que falei em transportes, falo ainda nos Pombus.
O apoio ao associativismo, em que se denota um verdadeiro empenho da Câmara.
Também no desporto, os clubes são muitos relativamente a outros concelhos, mas ainda assim vão sendo apoiados como possível. As infra-estruturas têm melhorado. Temos acolhido competições nacionais e internacionais de várias modalidades.
Uma política de juventude, que não tendo uma grande face visível, se percebe que têm sido feitos esforços e que nos próximos anos haverá uma evolução também nesta área.
E vou voltar à cultura e à biblioteca municipal, que se pode orgulhar de ter um orçamento para aquisição de livros bem superior à média nacional.
Mais haverá, quer de positivo quer de negativo...
Sr Nuno, hoje comprou bastante graxa... Assim vai chegar a Vereador de certeza absoluta
ResponderEliminarEsperava sinceramente uma resposta mais produtiva. Porque sim, é possível e não muito difícil contra-argumentar.
ResponderEliminarPois não.
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