Em Pombal, quase não existem jardins. Daqueles a sério, em que se pode caminhar durante uma horita, com sombras, com espaços para as crianças. Daí que as fotografias que aqui mostro, como é evidente, não são cá da terra. Já faz falta, não? Não venham é com o velho argumento de "mas fazer um jardim onde?", porque quando é para construir, arranja-se sempre "mais um cantinho", e vale tudo. Eu percebo, as àrvores de um jardim não crescem a tempo das eleições. Diabo de vida...
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
15 de junho de 2010
8 comentários:
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Estive este fim-de-semana alargado em Guimarães. Gostava que vissem a quantidade de espaços e árvores de grande porte que existem entre os monumentos visitáveis, na Zona Histórica. Aqui, na nossa Pombal, as árores de grande porte são sacrificadas mesmo nos exíguos espaços a que chamamos jardins. Veja-se o que fizeram aos cedros centenários do Jardim do Cardal. Não cuidam dos plátanos do Largo do Cardal e depois abatem-nos porque podem cair sobre os automóveis e são substituídos por espécies raquíticas que nunca vão crescer muito.
ResponderEliminarValha-nos uma pilinha qualquer! (para não pagar direitos de autor ao Eng. Rodrigues Marques.)
Saudações
Uma pilinha de pequeno porte, professor.. que são as únicas que se dão neste Pombal! ;)
ResponderEliminarÉ a visão das coisas, a gestão por objectivos.
ResponderEliminarVamos ver qual é o jardim, dos anos 60, que o companheiro Rodrigues Marques vai dizer que era bom. Ou qual os jardins que vai dizer que o Eng Narciso construiu.
Estou à espera, companheiro.
Se as únicas pilinhas que se dão em Pombal são de pequeno porte, significa que os pombalenses têm pilinhas de pequeno porte? Ou será que o raciocínio crítico é que tem um muito pequeno porte? Queremos jardim? E porque não reivindicar? E porque não pressionar como deve ser?
ResponderEliminarUma vez que concordo que isto faz falta, vamos fazer mais do que criticar. Sugestões de localização? (já sei que há várias e todas têm tido obstáculos). Modelos a seguir?
ResponderEliminarGostei muito da Quinta das Conchas e dos Lilases em Lisboa. Obviamente é incomparável pelas dimensões das cidades, mas para "tirar ideias" dá.
E já agora, o jardim municipal de Castelo Branco também é um espaço agradável...
ResponderEliminarO Jardim do Cardal, ultimamente, é uma lástima.
ResponderEliminarQuando tudo aconselharia, e seria uma forma de estratégia de qualificação ambiental da cidade, preservar a maior parte dos terrenos junto ao rio entre a Estação e a variante da EN-1, as opções foram outras, e, a meu ver, más, como as cheias o demonstraram. Tendo em conta o que sobra para norte, talvez fosse tempo do espaço entre a antiga Praça do Peixe, Zona Desportiva, açude de Flandes até à pista do Casalinho (Quinta Ordem ?) se transformarem no tal Parque Central que o Gabriel visualiza e reclama. Talvez seja tempo de dar um arranjo paisagístico que valorize, mais, a Biblioteca, acabando, talvez, com o vizinho edifício dos arcos, com aspecto “ meio degradado”. Talvez seja tempo de melhorar os Jardins da Várzea (valorizaria o Centro de. Estudos Professor Mota Pinto) e do Cardal, nem que seja para deleite dos que têm a memória agarrada aos anos sessenta. Estou convicto que tudo isto está pensado, planeado e a que só faltava aquela dose de alento que tratamento no Farpas sempre dá e que faz com que as coisas aconteçam. Um BEAT em versão ecológica e “Slowly”. O Farpas a “bombar” e o Parque a andar.
Acrescento aí o Jardim do Vale, que foi bem planeado mas muito mal cuidado.
ResponderEliminarQuanto à localização do parque verde, essa já foi pensada e tem tido obstáculos. Esperemos que se ultrapassem.