18 de março de 2011

Na agenda

Dia 21 começa o julgamento de Vítor Leitão, acusado de ter desviado perto de meio milhão de Euros da CMP. Espero que se faça justiça e se apurem as responsabilidades penais existentes, mas eu espero que seja também útil para perceber responsabilidades políticas no acesso a informação tão sensível. Eu sei, eu sei, a culpa é do banco e tal, e se calhar até falsificação de documentos e mais não sei quê, mas podemos aguardar para perceber o tribunal vai apurar?

11 comentários:

  1. Amigo e companheiro João Alvim, boa noite.
    Está convencionado, malditas convenções, que hoje é o dia do Pai.
    O meu já descansa no sono eterno.
    Desejo muita saúde ao teu.
    Com tantas actividades que houve ontem em Pombal e que hoje há outras tantas ou mais, vá lá saber-se porque raio agarraste tu, no teu post, num tema sem importância.
    Ou entendes que é mais importante o tangível do que o intangível?
    Vá lá o pobre do cidadão perceber os intelectuais.
    Hoje, de manhã, perdeste uma boa jornada na Escola Secundária de Pombal, com o Senhor Embaixador de Angola e o Engº Luís Mira Amaral, para além dos da casa.
    Às 15 horas o lançamento do livro, de vida vivida, do Manuel Amaro Neves.
    À pouco, pouquinho, o Fórum Cantos e Contos em Família.
    E os urbanos ainda dizem que em Pombal não se passa nada.
    Qualquer dia passa o comboio na vossa sala de visitas e nem se apercebem que ele passou.
    Valha-me Deus.

    ResponderEliminar
  2. Amigo Engenheiro

    Tem toda a razão. A gestão de dinheiro público é coisa de pouca monta.

    No fim, duvido que apenas um Deus lhe valha (bem como a nós).

    Abraço

    ResponderEliminar
  3. É o eterno problema do tangível versus o intangível.
    Vai dormir, que eu também vou, apesar de amanhã não ser dia de pica boi.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  4. Eng.

    Nem tudo na vida se rege por opostos. Ao contrário do que gosta de fazer crer que é e ao contrário do que outros acreditam que é.

    Abraço

    ResponderEliminar
  5. Se saber o que foi feito do "nosso" dinheiro, e em que circunstâncias o mesmo desapareceu, não tem importância então o que terá!? A vida não se rege só por tangível e intangível. As nossa preocupações são legítimas, mas a avaliar pelo comentário, o que são 500 mil euros? Coisa pouca...

    ResponderEliminar
  6. Prof. Ricardo, boa noite.
    Reconheço que fui infeliz quando desvalorizei o desfalque do Vítor Leitão.
    Todavia há valores que se sobrepõem ao tangível.
    E não foi por acaso que o meu amigo João Alvim colocou o post que colocou.
    Mesmo na política não vale tudo.
    Há valores que se devem preservar, se não colocamo-nos ao nível dos políticos de alta competição e, isso, eu não queria.
    Mas deixe-me dizer-lhe que, mesmo com aspas (“nosso” dinheiro), é demagogia, pura e dura.
    Mr. de La Palisse não diria melhor.
    Mas compreendo-o.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  7. Eng.

    Compreende, não. Sabe. Mas convém dizer que compreende. Deixe estar, eu percebo-o.

    Isto porque a linha que separa a demagogia das dúvidas é simples - a correcta gestão do dinheiro público exijo-a a todos a que nos governem, independentemente da cor.

    E isso vale mais que o resto. E talvez por isso, na política nunca entre na alta competição.

    ResponderEliminar
  8. Não sendo eu um "expert" em política, nem pretendendo "meter a foice em seara alheia", que é como quem diz - as tricas partidárias não me interessam para nada - apenas manifestei a minha preocupação pela situação ocorrida com dinheiros públicos. Eu que pago as minhas contribuições, água, etc. é natural que me sinta lesado e preocupado. Quanto à "acusação" de demagogia, não me revejo na mesma, tanto mais que o Sr. Eng. não me conhece certamente. A mim não me verão a defender Partidos Politícos, mas sim ideias venham elas de que sector for. Já tive a minha inclinação partidária que, ao longo dos anos me foram "habituando" a desinvestir, precisamente pela "demagogia" de que me acusou. Demagogos são alguns políticos que defendem ideais absurdos por subserviência cega aos seus partidos, tornando-se acéfalos. Não interprete este desabafo como uma crítica pessoal porque não o conheço nem pessoalmente nem como político. Mas conheço alguns do nosso burgo... Cumprimentos

    ResponderEliminar
  9. Sobre os factos (desvios), eu pergunto:
    - Vitor Leitão era responsável pelas "finanças" das "obras sociais" da Câmara Municipal de Pombal?
    - Qual a forma como ele lidava com os fornecedores e com o orçamento?
    - No início, existia desafogo financeiro?
    - Depois surgiu o endividamento?
    - A Câmara Municipal injectou um subsídio para cobrir os prejuízos e, de seguida, fechou as "obras sociais" sem averiguações e sem responsabilidades?
    - Após aquela história, o Vítor continuou a ser um homem de confiança no funcionamento financeiro da Câmara Municipal?
    - Poucos meses ou semanas antes do início dos "desvios de fundos" da conta da Câmara, surgiu algum diferendo entre o Presidente e o Chefe de Secretaria?
    - No seguimento do diferendo, aquele retirou a este as responsabilidades financeiras?
    - Tal decisão teve como consequência a inoperacionalidade do duplo controlo prévio dos movimentos bancários das contas da Câmara?
    - O Vitor continuou a ser um homem de confiança na parte financeira?
    - Tendo então efectuado os “desvios”?
    As respostas a estas perguntas, irão permitir-me ajuizar sobre a responsabilidade ou não, no aludido "desvio", das pessoas que foram escolhidas (eleitas) para cuidar do meu dinheiro (património) e do dos outros contribuintes.
    Caso conclua pela culpa dos visados, não deixarei de intervir publicamente sobre a questão e de pedir responsabilidades.
    Mabeco

    ResponderEliminar
  10. Prof. Ricardo, boa noite.
    Há aqui uma pequena diferença, que faz toda a diferença.
    A nossa organização política baseia-se na democracia representativa e não na participativa.
    Para ser como quer temos que mudar o modelo democrático.
    E isso só por dentro.
    E se não acredita nos partidos não vejo como é que quer atingir os seus objectivos.
    E não confunda impostos com serviços.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  11. Sr. Eng.º
    Claro que não confundo impostos e serviços. Sabe porquê? Porque pago ambos...
    Ao contrário do que está aqui em causa: utilização de ambos (impostos e/ou receitas de serviços públicos) para benefício próprio.
    Só aqui a diferença é bastante grande! Não acha?!
    Já agora, eu não disse que queria que a democracia fosse participativa, precipitadamente, diria eu,utilizou um comentário, em jeito de desabafo, para tirar essa conclusão.

    Cumprimentos

    ResponderEliminar

O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.