4 de março de 2011

Sobre a Ponte D. Maria

Informação aqui. Alguns destaques (que não dispensam a leitura de toda a memória descritiva):

A proposta para o desenho urbano da ponte D. Maria, visa essencialmente privilegiar a circulação pedonal em detrimento da circulação automóvel, aumentando por isso, consideravelmente, a área pedonal. O tipo de pavimento proposto, lajeado de granito, na zona de circulação pedonal, associado à calçada de pedra irregular, também de granito, na zona de circulação automóvel, foi escolhido de modo a realçar o carácter histórico deste espaço. A marcar o eixo da via, de sentido único, propõe-se a existência de lajeado de granito à semelhança da área reservada à circulação pedonal.

A introdução de elementos contemporâneos, como guarda-corpos, dissuasores e papeleiras, pretendem marcar no tempo este trabalho de requalificação da ponte D. Maria, de uma forma sóbria, mas não irreversível.

A opção de perfazer o metro de altura dos guarda-corpos com um elemento metálico, em detrimento da alvenaria, justifica‑se sobretudo por se entender que, desta forma, o elemento de segurança "guarda-corpos" no seu todo será mais "leve" e "transparente" possibilitando maior desfrute do rio Arunca por parte de quem circula na ponte D. Maria ou aí aproveita para descansar num dos quatro bancos de granito com que se pretende equipar esse espaço público de elevado valor cénico.


Nesta fase, abstenho-me de comentários. Penso que a descrição diz (quase) tudo.

5 comentários:

  1. Resumindo e concluindo, enquanto não se 'escavacar' a cidade toda não há descanso...
    Lembro-me de por alturas do ultimo Bodo ter em minha posse aqueles cadernos que Camara faz por essas alturas com resumo da obra feita e da que se vai fazer... E já nessa altura estava o anuncio da 'destruição' da ponte... E já agora, em que ponto se encontra o Centro de Estudos Educativos Mota Pinto?

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  2. Acho que se é para melhorar a circulação e embelezar a cidade a obra deve ir em frente. Lembrei-me que hoje faz anos que caiu uma ponte-entre-nós (Entre-os-rios). Portanto a inovação e manutenção deve ser feita de modo a evitar-mos problemas sérios

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  3. Amigo e companheiro João Alvim, bom dia.
    Peço-te desculpa de estar a usar este teu post para dar nota de uma actividade do Partido Socialista.
    O PS de Pombal tem andado no terreno num périplo pelas freguesias do concelho com o seu Forum.
    Desta feita foi feito em Albergaria. Casa cheia.
    Reconheço o mérito da iniciativa e da coragem daquelas alminhas que andam a defender o indefensável.
    Lá estavam o Deputado do PS Dr. João Paulo Pedrosa e o nosso Vereador Dr. Adelino Mendes a darem a cara.
    De Pombal não estavam muitos, mas estava, também, o nosso Vereador Dr. Carlos Lopes.
    Os dois oradores não tiveram muita margem de manobra para “vender o seu peixe”, mesmo aos seus, já que lhes foram desmontadas todas as tentativas de o fazer.
    Agarrou-se na árvore de oportunidades da freguesia, e da sua área de influência, e elencaram-se os seus pontos fortes e os seus pontos fracos.
    Podemos resumir que o seu grande ponto fraco está nas acessibilidades rodoviárias.
    E mais, que estas estão dependentes do poder central, já que o poder local tem cumprido.
    E como o Governo do Partido Socialista está de saída pouco ou nada pode fazer.
    Mas valeu pela intenção.
    Foi um bom serão.
    Abraço.

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  4. Tenho muita fé na engenharia moderna. Tanta, que não garanto que a ponte possa sobreviver outros duzentos e tal anos, como os que tem de vida. Depois, há outras questões pertinentes, a que já me referi noutros locais, e vou repetir aqui:
    Estão a mexer no quintal de um edifício classificado de Interesse Municipal - a Casa Korrodi dos Varelas (os seus alicerces não vão sofrer efeito nenhum?). Mas a seguir vem a esplanada do Buba's Bar, e o próprio edifício, que estrangula o passadiço pedonal. Alguém deste executivo, ou dos anteriores, autorizou que entre o que estava a ser construído, na Rua da Fábrica Velha e a Casa dos Varelas, se construísse, praticamente em cima do rio, o edifício onde funciona o Buda's bar que já apresentou vários nomes comerciais, quanto vai custar ao erário público (o erário municipal é público) a passagem do corredor pedonal através daquela zona de domínio hídrico público que agora, pela construção, é privado? Quanto custou a invasão do Quintal dos Varelas? Que outras cláusulas do negócio estão incluídas e por enquanto ocultas? Estar-se-á a preparar outro negócio ruinoso para a autarquia, como foi a compra da Quinta de Santana, na Redinha? Gostava tanto que as notícias que aparecem nos jornais, sobre as reuniões da Câmara e da Assembleia Municipal, pudessem esclarecer estes assuntos.
    Saudações

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  5. Dr. João Alvim, fui consultar os eventos e verifiquei, estarrecido, que o projecto de beneficiação da ponte inclui bancos de granito. É que como todos sabemos, o granito é o material com mais peso na construção tradicional da nossa região.
    Valha-nos a «Pilinha do Menino Jesus» mesmo pagando Copyright ao amigo Eng. Rodrigues Marques.
    Havia muito mais para dizer sobre estas disparatadas obras que só têm um beneficiário - as empresas que adjudicam as empreitadas - mas agora não tenho vagar.
    Saudações.

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