Foi apresentado na semana passada o projecto de construção do Centro Escolar de Pombal (da autoria do arquitecto João Vinhas) que vai nascer no espaço onde actualmente (sobre)vivem a EB1 e o Jardim de Infância. Num concelho onde nasceram pólos e centros escolares como cogumelos, muito acima das necessidades das freguesias (das possibilidades pelos vistos não) a cidade - onde se concentra uma percentagem grande dos alunos - continuava com instalações miseráveis, pese embora o tom da qualidade e elevação que o Município adoptou, com adornos do tipo programa EPIS*
Por insistência dos pais, já depois de terminado o ano lectivo, e perante o silêncio ensurdecedor do município e do Agrupamento, ficámos a saber (numa reunião solicitada) que afinal as obras sempre iriam avançar, mudando as crianças da EB1 para a Conde Castelo Melhor, onde funcionam há anos o 3º e 4º anos. Perante a falta de espaço para acolher todos, os meninos do 4º ano seguem já para a Marquês de Pombal, que é para se habituarem.
O que não se sabia é que o novo edifício - a construir no local onde actualmente estão a EB1 e o Jardim de Infância de Pombal (este será completamente demolido) - não contempla espaço para todas as turmas do ensino básico, fazendo fé nas notícias que entretanto vieram a público. Por exemplo, diz a solícita Pombaltv que "O autarca fez ainda questão de salientar a importância desta obra, embora reconheça que a mesma não vai cobrir por completo as necessidades existentes uma vez que esta remodelação vai permitir ter em funcionamento 10 turmas, 6 do 1º Ciclo e 4 do Pré-Escolar, ficando aquém das 12 necessárias".
Como é que é?1 - Vamos construir um Centro Escolar de raiz, que não tem capacidade para responder às necessidades sentidas há décadas?
2- Se apenas cabem lá seis turmas do 1º ciclo, digam-nos lá, senhores da Câmara, o que pensam fazer às outras seis, que até à data vivem na Escola Conde Castelo Melhor, edifício que nem sequer é propriedade da Câmara?
3 - E que ideia peregrina é essa de transferir os meninos do pré-escolar para a o edifício da Filarmónica Artística Pombalense?
4 - Aquelas (poucas) árvores que se vêem no projecto são as amoreiras e plátanos com décadas de história, ou vai tudo abaixo?
* Por falar nisso, seria interessante que o Município divulgasse os números de adesão (pode ser por agrupamento, nem precisa de ser por escola) dos pais ao respectivo programa, com a mesma pompa com que divulgou as imagens da excursão de professores que organizou a Lisboa, no mês passado, para os...sensibilizar.
A D. Luz, que tanto gosta de colocar questões, esqueceu-se de responder às que lhe foram colocadas no dia 1 de Agosto. Porventura por as respostas poderem revelar uma verdade incómoda. Mas relembro-lhe as questões que ficaram por responder:
ResponderEliminar"Volto a dizer que seria bom que a D. Luz falasse verdade. Utiliza "expedientes" típicos dos maus políticos, daqueles "chico-espertos" que tentam enganar o povo com inverdades, senão mesmo com mentiras.
A D. Luz, se leu o artigo, sabe bem que no final da assinatura do autor vem lá escrito "Notícia publicada na edição n.º61, de 23 de Julho". Ou não vem?
Escreveu, a 30 de Julho, um comentário ao presente post dizendo "Por isso tenho imensa curiosidade em saber quem são os industriais/empresários agora chamados a salvar a escola, se é que é disso que se trata.". Como se tal realidade não fosse do domínio público e estivesse a ser ocultada. Depois fez um novo comentário como se, perante o que havia referido antes, alguém se tivesse apressado a publicar e a partilhar uma notícia. É, ou não é uma postura de político "chico-esperto"?
E consegue confirmar que não leu a notícia do Pombal Jornal publicada a 23 de Julho?
Deve estar a seguir as pisadas do Sr. Presidente da República, do tempo em que este referia não ler jornais..."
Bom dia
ResponderEliminarVolumetria desajustada, falta de vegetação, falta de árvores e não há recreio nem sala para todas as crianças