Está esclarecido o mistério em torno da alegada contratação de Manuel Serra para a Câmara, para a ADILPOM, ou para outra qualquer bolsa de emprego. Diogo Mateus esclareceu tudo na última reunião de Câmara, conforme explica esta escorreita notícia do Jornal Terras de Sicó (os de cá, caladinhos, que o respeitinho é muito lindo)
Diz o presidente que "não há nenhum contrato, não há nenhum valor estabelecido entre a Câmara Municipal de Pombal e o Manuel Serra”. E explica: “eu desafiei Manuel Serra, que durante muitos anos esteve ligado às matérias relacionadas com a floresta, para de forma graciosa auxiliar a ADILPOM nos contactos comerciais para a Feira Nacional da Floresta”.
Cabe aqui um exercício de penitência por parte do Farpas, que terá julgado erradamente o conde do Oeste. Afinal, sabendo que foi punido nas urnas por não ter trabalhado como deveria, Manuel Serra penitencia-se agora e, em regime de voluntariado, vai suar as estopinhas para que Diogo Mateus fique bem na fotografia da Feira da Floresta. (Cheguei a pensar que havia até um vereador com esse pelouro, mas foi engano meu, certamente).
Tenho para mim que tanto Catarina Silva como Célia Freire deveriam seguir-lhe o exemplo. A primeira foi punida por não ter desempenhado o cargo à medida de ser incluída na lista de Diogo, a segunda foi punida nas urnas de Ansião, onde o inatingível PSD perdeu as eleições autárquicas. Era de valor exercerem as respectivas funções nessa abnegação, pois que - já se sabe - ninguém entra na política para se servir, mas antes para servir os outros. Que às vezes são nossos, outras (em cerca de escassos 30%, segundo D. Diogo) nem por isso. Azar.
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