A CMP granjeou fama na integração dos desprotegidos desta
vida; agora, desacredita-se ajudando os privilegiados da política. A
oportunidade dada aos primeiros é louvável, o favorecimento dos segundos é
altamente censurável.
Diogo Mateus decidiu ajudar a correligionária Célia Cristina
Freire, ex-vice-presidente da câmara de Ansião, que ficou desocupada depois de
perder as eleições. Contratou-a para secretária da “vereadora” Ana Gonçalves! O
que desagradou os novos dirigentes do partido; ávidos de benesses.
Na CMP, os vereadores são meros secretários do presidente. A
vereadora Ana Gonçalves foi, durante vários anos, a excepção: teve poder. Mas
perdeu-o, pelos motivos conhecidos (agora está ao nível dos outros). No
entanto, recebe o que nunca teve: uma secretária - uma ex-vice-presidente de
câmara.
Pergunta-se:
O que leva uma ex-vice-presidente de câmara a sujeitar-se a
isto, a uma esmola como secretária de uma “vereadora”?
O que leva Diogo Mateus a dar um tacho político
desnecessário e incompreensível? Que vantagens procura obter?
Quando se perde o decoro (e já
passamos esse patamar), perde-se a respeitabilidade.
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