Só a
ausência de qualquer pensamento político minimamente estruturado e o desespero
político pode ter levado o pobre “novo PS” local a quebrar o mais elementar solidariedade
política e a enveredar pela veia oportunista e populista, contra o programa do
partido e do governo.
Quem tem
alguma consciência política e viu o pobre “novo PS”, envergonhado, na
mini-manifestação organizada pelos três militantes do BE contra o encerramento
da agência da CGD do Louriçal, deve ter ficado perplexo e deve ter pensado que
este PS bateu no fundo. Se o pensou, enganou-se. O pior estava para vir, logo a
seguir!
O
pobre “novo PS” juntou-se ao PSD, na rua e com um moção apresentada na AM -
logo apropriada pelo PSD -, no combate a uma medida emblemática ideologicamente
e de uma racionalidade económica à prova-de-vala do actual governo – manutenção/reforço
dos contratos de associação com os privados onde não existe procura ou oferta
pública. Perante tamanha insanidade política, pergunta-se: está tudo doido? São
socialistas? Sabem qual é o partido que está no governo? Acham que o país é
rico? Ou que pode duplicar e desperdiçar recursos?
Depois,
como o partido não possui nenhum pensamento político minimamente estruturado,
os seus representantes decidem tudo casuísticamente, são apanhados a cada passo
em contradições indesculpáveis num partido que deveria ser alternativa.
Decididamente,
não têm futuro.
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