O povo, sempre sábio, fareja que qualquer coisa está para acontecer aos serviços de saúde, mesmo que aparentemente aquela sessão de sexta-feira passada tenha sido apenas uma "sessão informativa sobre o funcionamento e organização dos serviços locais de saúde/unidades de saúde familiares".
Só assim se percebe que numa terra desertificada e pouco dada a ajuntamentos o salão da Junta tenha sido insuficiente para receber tanto freguês, obrigando a transferir o encontro para o salão da Igreja.
"Diz que querem fechar o centro de saúde e construir um grande que sirva Vermoil, Carnide e Meirinhas...nas Meirinhas". Será? Será que o povo vê fumo e lhe cheira a fogo? Ou estamos a fazer a cama à descentralização de competências sem nos apercebermos? E porque é que não se aproveitou a ocasião para perguntar, preto no branco?
As explicações de Rui Pedro Valente foram claras, mas não para uma população idosa, que maioritariamente não utiliza a internet e passa ao lado de "plataformas online" e toda a linguagem inerente.
Este é um assunto para acompanharmos, nos próximos tempos.
Com as mudanças demográficas é normal acontecerem esta centralização dos serviços de saúde. Não é comportável ter um médico por freguesia. É mesmo preferível ter 4 bons e grande centros de saúde no concelho do que 3 consultórios médicos sem grandes condições em todas as freguesias. O transporte de doentes sem mobilidade deve ser assegurado pela C.M.P através de protocolo com as juntas. O Centro de saúde de Pombal tem capacidade para atender os utentes de Pombal e Pelariga, Meirinhas. Louriçal terá capacidade para atender Louriçal, Almagreira e Carriço. Guia terá capacidade de atender Guia, Ilha, Mata Mourisca e Carnide e abrir outro centro para Vila Cã, Abiul, Redinha. Por ultimo outro para Vermoil e para a união de Freguesias de Alitem.
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