Talvez
por já sentir o fastio de bater na “oposição” domesticada e na “oposição” mole,
D. Diogo caprichou no guião da última reunião do executivo: trouxe para a festa
- para o sacrifício - o engenheiro Carreira (PMUGEST).
D.
Diogo sabe - porque lê os versículos e conhece a mais antiga história do homem
- que sem crueldade não há festa, que os soberanos (os deuses) necessitam do
sacrifício para seu sustento e para a manutenção do seu poder; mas tanta, tão
refinada e tão prolongada crueldade é massacre (foi quase uma hora).
A
imolação do engenheiro Carreira, naquele local, daquela forma (em directo e ao
vivo) e com aquela malícia, meteu - e mete - dó; não pelo desconforto e
desalento da simpática e humilde criatura, que atirada para aquela arena se deu
ao sacrifício com a dignidade possível, acreditando ingenuamente que seria
credora de alguma clemência, de quem designava repetidamente por sócio; mas não,
foi fustigada, pelo trio de rufiões, com a mais refinada crueldade, que
intercalava períodos de sofrimento e alívio, que pareciam ensaiados, onde um
abria a ferida e o outro cravava, com o prazer de ferir e ver os sinais do
sofrimento, no deleite pleno do exercício do poder.
Sinceramente, acho deplorável esta espectáculo de circo. Uma pessoa que á partida está dependente de outra ser assim humilhada em público. Mostra bem que tipo de pessoas chegam ao poder. Admito que em privado e no recanto do gabinete esta tipo de "conversas" tenham que ter lugar, mas fazer disto um espectáculo mediático não faz sentido. Já agora Eng Carreira, lá no sossego da cabine de voto mude isto, leve as pessoas a mudar. Cada voto é um voto e TODOS CONTAM.
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