20 de agosto de 2010

Agora, a culpa é do Banco

O folhetim do maior desfalque na CMP tem, a cada semana, novo culpado. Esta semana o culpado é o Banco, di-lo Narciso Mota no JL. Eu também tenho um novo culpado: o tipo da nota falsa (o desbocado que anda por aí e por aqui afirmou desde inicio, aqui, que o culpado era o governo. Grande imaginação: mas, nota falsa – Banco de Portugal – Governo. Talvez!).
Esta semana também, forneceu-nos Narciso Mota um pormenor delicioso: o ladrão depositou na conta desfalcada um cheque seu no valor de 14700 €. Chamar ladrão ao tipo que desviou o dinheiro da conta da câmara é um excesso de linguagem que só serve para exagerar a acção e assim demonstrar, por redução ao absurdo, que o tipo não é o culpado e, consequentemente, não é ladrão. Até porque, Narciso Mota logo nos garantiu que o ladrão era uma pessoa honesta, e, se Narciso o diz, quem sou eu (quem somos nós) para o desdizer.
Mas agora, ligando os factos conhecidos a história encaixa no meu culpado: o tipo da nota falsa. Se o tipo da nota falsa não tivesse feito passar a nota pela conta da câmara não teríamos, de certeza, desfalque. E o nosso presidente continuaria feliz e contente e com a áurea de competente e responsável. Explico: o ladrão não era verdadeiramente um ladrão, nem sequer um desfalcador, teria sido um tipo que fizera uns investimentos imobiliários no Brasil e, garantiu ele, teria devolvido os dinheiros (se calhar até pagava juros) á câmara. E a prova, factual, é que até já tinha começado a fazê-lo, logo não se pode dizer que estamos perante um desfalque, nem perante um ladrão, mas antes perante um verdadeiro empreendedor. Bem sei que os dinheiros públicos não são para estes fins, e que existia o risco de os investimentos falharem e os dinheiros públicos se perderem. Mas que interessa isso, ninguém saberia e muito dinheiro se tem desperdiçado de forma mais inútil.
Sacana do tipo da nota falsa. Apareceu no lugar errado e na hora errada. Narciso teve azar, e, se calhar, nós também! Para mim, até prova em contrario, o tipo da nota falsa é o verdadeiro culpado, mas aceitam-se outras hipóteses. Estou certo que, passo a passo, se chegará ao verdadeiro culpado.

58 comentários:

  1. Para mim o culpado foi a pessoa que recebeu a nota falsa. Também estava no lugar e hora errados para receber o pagamento da água com uma nota falsa. LOL

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  2. Camarada Adelino Malho, boa noite.
    Tu e a vaca fria.
    Não é que este teu amigo, no dia 17 de Julho passado, (já lá vai mais de um mês) escreveu aqui, aquilo que integralmente decalco, e que, por palavras minhas, digo o mesmo que tu:
    O grande culpado é o banco e o sistema bancário.
    Por questões deontológicas não me devias plagiar.
    “Rodrigues Marques disse...
    Companheiros, boa noite.
    Os socialistas e os seus vizinhos foram céleres, tal como os algozes, em fazerem a festa.
    Não podem, não devem julgar ninguém na Praça Pública.
    Já lá vai esse tempo.
    Mas vamos por partes.
    O que aconteceu e que não deveria ter acontecido foi o resultado de uma cascata de falhas.
    A começar pelas seguranças do banco (que não sei qual é) que permite que um só empregado faça transferências sem intervenção, pelo menos, de um terceiro.
    Quem usa esse método sabe que há, sempre, uma segunda pessoa a confirmar a transferência.
    Porque é que o banco aceita que uma única pessoa possa fazer as transferências?
    Algo está mal no sistema bancário e o nosso Governo a assobiar para o lado.
    Por outro lado os bancos estão obrigados por lei, que não cumprem, a avisar o supervisor dos depósitos que se fazem nas contas à ordem e nas transferências para o estrangeiro ou para países da Comunidade a partir de um certo montante.
    Mas a banca não liga a isso. Não lhes interessa.
    Para que é que serve o chamado Gestor de Conta?
    Para nos secar a conta com comissões, selos de correio e outras alcavalas?
    Porque é que o Gestor de Conta não detectou, imediatamente, transferências anómalas entre contas?
    Também, internamente, a conciliação das contas bancárias deveria ser feita com maior assiduidade.
    Mas é o que é.
    Ontem, à noite, o Engº Narciso Mota estava mais do que angustiado.
    Mas estava mais angustiado pela vida do seu funcionário.
    Por outro lado foi bom que se descobrisse o que é que estava a acontecer com a tesouraria da Câmara.
    Muita gente sabia da má liquidez da Câmara mas atribuíam-na à falta de receitas e ao estado a que o Governo Socialista conduziu o País.
    Todos sentimos que estamos a pagar a má governação dos socialistas.
    Mas a acrescentar a isso vem um funcionário, por deficiente segurança de um banco, a potenciar as dificuldades.
    Abraço.
    17 de julho de 2010 21:35 “

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  3. Desta vez, sou eu que decalco um comentário ao seu comentário. Disse-lho no primeiro post sobre o tema, mantém-se actual: se isto não fosse trágico, o seu comentário até era cómico.
    Falta ainda juntar a esse chorrilho de asneiras a explicação mais condizente com este povo- "estava tudo encaminhado (para o subsídio, para a obra, para...mas houve o desfalque e...coitado do senhor presidente". Beijo, que temos de ser uns para os outros.

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  4. A culpa é do povo de Pombal que continuou a votar no Eng. quando tinha no lado oposto da Barricada uma pessoa com provas dadas e com competencia.... Ha e não é INFO-EXLUIDO.

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  5. Este Pedro é o Presidente da Junta do Louriçal?

    Pois, este rapaz é inteligente e lindo, já se mexe e bem o maroto...

    Sim, aqui em baixo é que é para o meu pai vender mais umas bejecas, boa pedrito, gosto de ti porque és um gajo sério.

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  6. Podíamos ter calhado com um tipo que realmente soubesse roubar. Mas esta sociedade vai de mal a pior, já nem os rapinanços se fazem de forma competente.

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  7. Sr Gumercindo o Sr. anda mal informado, O Pedrito não é Presidente de Junta nem tem pretenções a isso. É somente o braço direito do actual Presidente de Junta e tambem do anterior.
    E posso-lhe dizer que o rapaz é competente a toda a prova.

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  8. Afinal o estilo pacheco pereira tem seguidores em todos os quadrantes politicos.


    deve ser a isso que chamam demagogia palavra que eu nunca entendi muito bem o significado, mas que deve significar o que por aqui se passa.

    Já agora e até porque anda por aqui advogados, alguem me explica o que significa:

    Comissão de Inquérito ao desfalque?????

    È que eu por mais que pense não consigo entender o que significam aquelas palavras todas juntas, sinceramente que não.

    Deve ser a tal de demagogia, mas tb posso ser eu que esteja errado.
    Para evitar duvidas, sei bem o que significa Comissão Parlamentar de Inquérito, mas a outra lá em cima sinceramente não sei.

    TB não sei bem o que significa AM extraordinária para om desfalque, deve ser mais uma vez a palavra que não entendo, a tal demagogia, porque se não tou lélé, gostava de saber o que lá iam discutir, o ladrão tá preso, e não acredito que o deixassem lá ir prestar esclarecimentos, as testemunhas não poderiam falar em publico (advogados esclareçam lá se estou certo ou errado).

    OU SEJA tínhamos uma AM para uns fazerem perguntas, e os outros dizerem a todas elas que estavam impedidos de responder em publico, se estiver certo , diria que era ridículo, no entanto deve ser a tal demagogia.

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  9. Pois é verdade. O Banco, em causa, por força das circunstâncias será o culpado. Foi o mesmo banco que colocou nas mãos dos intervenientes da conta as formulas mágicas de poder consultar, movimentar a dita. Agora o que eu gostava de saber era mesmo como é que um técnico-superior de contabilidade tinha, teve acesso às formulas mágicas para movimentar a conta.

    Que eram, são os titulares intervenientes daquela outra conta? Por principio, o Presidente de Câmara é um, outro será o/a chefe de Tesouraria da CMP e para dar maior segurança credibilidade e não haver coisas por cordas, um terceiro elemento da vereação do elenco camarário...cabe, aqui depois, adiantar que sendo uma conta de orgão institucional por norma legal a forma de movimentar, a mesma, é feita por duas assinaturas, logo, para se ter acesso às formulas mágicas da internet são necessárias duas assinaturas e assim sendo, partindo do principio que o suspeito/arguido autor do desfalque não fazia parte da conta, como é que este funcionário teve contacto com as formulas mágicas?

    E depois se há um POCAL - Plano Oficial Contabilidade Autarquia Local - que deve ser cumprido, respeitado, implementado em cada autarquia local, há uma nova questão que coloco, como é possível ter passados mais que dois meses sem que se fizesse a reconciliação bancária daquela conta? E de que serve um auditor de contas se não audita pela totalidade as mesmas?

    E já agora, Alegria2, já percebeu que aqui não há intenção por parte da AM de fazer de policia de investigação mas sim saber das razões politicas da mesma? Ou passou pela sua cabeça que este problema o é só um problema de policia e justiça? Será que não entende que a AM de Pombal é orgão por excelencia para fiscalizar o orgão executivo, ou seja a Câmara (não o sr eng. preidente da mesma)?

    Pois demagogia sim, essa pode existir mas não será certamente na intenção do pedido apresentado pelo PS ao sr. Presidente da AM. Demagogia é sim propor uma AM extraordinária para discutir, salvo seja, o estado do Hospital de Pombal e a saúde do concelho, proposto pelo sr. Presidente da AM e claro que subscrito por mais uns quantos PSD's convictos que tem a certeza de que é na AM que se vai resolver um problema que não temos "cabidela" a não ser pela presença de algum elemento da mesma nesse sector.

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  10. Senhor Gumercindo Saraiva.
    Se for ao site da Junta de Freguesia do Louriçal ao link http://www.jf-lourical.pt/cgibin/eloja21.exe?myid=lourical_j&mn=junta&sbmn=orgaos&titles=09&submenu=junta&sbmn2=executivo&subb=orgaos&cli=ln&ch=5&tpl=orgaos poderá ver quem é o executivo da junta de freguesia do Louriçal.
    "aqui em baixo é que é para o meu pai vender mais umas bejecas". Quanto a este comentário seu, informo que o presidente da Junta de Freguesia faz atendimento a todos os municipes às quartas-feiras das 18h00 às 20h00. Apareça. Será bem recebido!

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  11. Ah! Já me esquecia. Esta informação do horário de atendimento ao público também está disponivel on-line do sitio da internet da Junta de Freguesia do Louriçal em http://www.jf-lourical.pt/cgibin/eloja21.exe?myid=lourical_j&mn=junta&sbmn=horario&titles=20&submenu=junta&cli=sn&id=34&tpl=textos . Assim é mais fácil para os louriçalenses (e restantes municipes) ganharem mais tempo.

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  12. Estão a confundir a junta com o cabaré da coxa ou com a câmara que é a mesma coisa.

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  13. Tem toda a razão a AM é o orgão fiscalizador, agora esse orgão NÂo (OU NÃO DEVE) fazer perguntas que os fiscalizados naquele momento se calhar não podem por imposição legal.
    Se tiver lido com atenção o meu comentário, eu comecei, oi iniciei-o, por pedir ajuda aos advogados que por aqui comentam, isto para estes com mais conhecimentos técnicos, comentassem e opinassem, sobre se aquilo que eu estava a comentar era um disparate ( admito que sim) ou era uma verdade (tb admito que sim).

    "Que eram, são os titulares intervenientes daquela outra conta? "

    Eu duvido seriamente que esta pergunta possa ser respondida em publico por uma testemunha.

    (drs comentem PF)

    E se for uma pergunta proibida (neste momento), de ser respondida em publico (drs Please), o Sr está a sugerir em publico que ela seja colocada a testemunhas também em publico (tá a ver a tal de demagogia?)

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  14. Amigo e camarada Pedro Santos, boa noite.
    Atenção!
    Mantem a distância de segurança.
    Se não te recordas eu lembro: A distância de segurança é de um metro e meio que corresponde ao alcance do coice da mula, militarmente falando.
    Abraço.

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  15. Alegria2,
    Podia colocar outra questão mas não aquela em causa para ilustrar o seu comentário. Porquê? Bem em primeiro lugar porque não há quebra de sigilo bancário ao revelar os titulares de uma conta por parte dos próprios. Haveria sim se se questiona-se quais os movimentos a crédito e a débito existentes nessa conta e esses já são mais que conhecidos e divulgados não desmentidos.

    Logo, se respondida a questão anteriormente colocada, iriamos todos obter a resposta base para entendimento deste processo. E é certamente disto e do que daqui pode advir que existe algum receio de responder.

    Assim se o suspeito/arguido era titular da conta, logo, com acesso ao sistema bancário sem entraves, deduz que o sr. eng. foi efectivamente enganado e vilipendiado na confiança cedida a esse elemento mas não o ilibava da falta de rigor e transparência na condução deste caso em particular. Se por outro lado o suspeito/arguido NÃO ERA titular dessa conta, deduz-se que o sr. eng. para além de não se sentir enganado na confiança (pois era desconhecdor de tais atitudes) demonstra cabalmente que há falhas nas afirmações politicas que faz amiúde por esse concelho fora.

    Não há efectivamente rigor, nem transparência, nem responsabilidade nos actos que se reprecurte neste tipo de acontecimento.

    Entendeu agora que ainda há questões que podem, devem ser colocadas pela AM ao executivo Camarário?

    A em concluir, Alegria2, atendendo ao nosso sistema de Justiça, pela sua lógica e com o decorrer do processo (que penso ainda existir) esta e provavelmente a próxima AM nunca poderiam questionar o executivo sobre este assunto. Afinal está, estaria tudo em segredo de justiça, em análise ou averiguação, e, quem sabe-lá num qualquer obscuro departamente de investigação "sine-die" acabando este caso num qualquer armário juntamente com outros processos que todos tão bem conhecemos (de ouvir falar, claro está).

    E sabe sinceramente acho que é este mesmo o caminho e a intenção que é requerida pelo poder constituido em Pombal. Se o assim não fosse porque tanto receio de falar abertamente no que não é da Policia e da Justiça? Sim falar do que é da Administração e da Politica, abertamente sem complexo e assumir o que de bem se fez ou de mal se cobriu.

    Quanto ao que sugeri e continuo a defender é efectivamente o apuramento da responsabilidade politica deste caso e sinceramente não entendo a sua fixação na demagogia da questão sendo que;

    "Demagogia é a arte de conduzir o povo a uma falsa situação. "A arte de conduzir o povo".
    Dizer ou propor algo que não pode ser posto em prática, apenas com o intuito de obter um benefício ou compensação.(fonte: Wikipédia)",

    então aqui já entendo a sua integração da demagogia, erro meu, má fortuna, a demagogia que o Alegria2 fala não é para o que escrevo, é para quem não quer responder...

    Obrigado Alegria2!

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  16. Por amor de deus atão os titulares de uma conta e//Ou as pessoas autorizadas a fazer movimentos//e ou as pessoas que podem consultar uma conta , onde aconteceu um crime, não devem de estar em segredo de justiça???
    Onde é que o senhor vive???

    ATirar agora para aqui com a quebra de sigilo bancário para mascarar a coisa, olhe aconselho-o a ler o seu post , e o significado de demagogia.
    Eu quando me engano digo que me engano, já aqui o fiz várias vezes.

    Já agora a pergunta que eu coloquei, como exempplo, só serviu de exemplo,

    Outra coisa que entendeu mal, não escrevo para ninguém em particular.

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  17. pois não escreve para ninguém, entendo, agora porque se acolhe num nickname... assuma.
    assim sendo, ponto final, está tudo dito.
    agora aconselho a verificar também o que é segredo de justiça.
    e também quando me engano, reconheço que enganei não evito, nem procuro impedir que esse erro se venha a ser encontrado.
    foi assim que me ensinaram a estar na vida e em caso particular na politica.

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  18. sabe que quase todos os que teem uma determinada opção (legitima aliás), a coisa mais simpatica de que são por aqui adjectivados é de lambe botas(NÃO É O CASO DO SENHOR), a partir daí é sempre a piorar, assim prefiro o anonimato enquanto os moderadores o permitirem.

    Se vir bem só existe um que não se esconde por detrás de um nick.

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  19. seja. entendo. mais compreendo.
    mas deixe-me corrigir a sua ultima afirmação.
    há mais para além deste que escreve.
    curiosamente todos conotados da mesma "região"...
    se é que estmos só a falar de participantes não em moderadores, claro está.
    engano meu, há um de outra "região" que se assume mas va-se-lá saber até quando...
    até o xefe se aborrecer com ele (abraçinho piquinino).

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  21. “(…)
    Vida partilhada

    9*É melhor dois do que um só:
    tirarão melhor proveito do seu esforço.
    10Se caírem, um ergue o seu companheiro.
    Mas ai do solitário que cai:
    não tem outro para o levantar!
    11E se dormirem dois juntos, dormem quentes;
    mas se alguém está só, como se há-de aquecer?
    12Se um só é oprimido, dois já conseguem resistir a isso;
    o cordel dobrado em três não se parte facilmente.

    Ilusão do poder

    13Vale mais um jovem pobre, mas sábio,
    do que um rei velho, mas insensato,
    que já não sabe aceitar conselhos.
    14Mesmo que tenha saído da prisão para reinar,
    mesmo que tenha nascido pobre no seu reino,
    15vi todos os seres vivos que andam debaixo do Sol
    acompanhar o jovem que ia suceder ao rei.
    16Era interminável a multidão que o acompanhava,
    da qual ele se tornara chefe.
    Mas a geração seguinte não se regozijará nele.
    Tudo isto é ilusão e correr atrás do vento.
    (…)”
    In. Eclesiastes (4)

    Rodrigues Marques,


    Realmente, é nos momentos de dificuldade que se vê a grandeza de um Homem.


    Ao afirmar que “Ontem, à noite, o Engº Narciso Mota estava mais do que angustiado.
    Mas estava mais angustiado pela vida do seu funcionário.”, o meu amigo - qual Fernão Lopes ( Ex.: Crónica de D. João I ) – conseguiu com que todos os Pombalenses partilhassem de todo o seu drama e dilema interior, tornando-o no dilema de todos nós.

    Só um “Homem-grande” era capaz dessa “alteridade”, que é sofrer pela vida daquele que a razão pessoal e política o impeliam castigar como o pior dos algozes. Um gesto de compaixão pelo próximo nestas circunstâncias que o meu caro amigo, de forma lapidar e na sua singeleza, nos arrouba, nos prostra em apopléctica comoção e com uma força interior que nos fará – quem sabe – compreender o alcance do espírito de empreendedor e de abnegada coragem de Vítor Leitão, esse descobridor de novos “Brasis” Também João de Barros empreendeu armando armadas para exploração de novos territórios desse Brasil onde quase tudo perdeu e porque foi perseguido, tendo, contudo, a história, como sempre, sido sábia no seu julgamento, sendo ele, hoje, mais um dos “igrégios avós” que estão presentes e nos acompanham nas nossas vidas de forma tão eloquente. Quem sabe se um gesto impensado, com o tempo, não mostra o esplendor do seu sentido?

    Um concelho que não protege e não estimula o empreendorismo e o risco, estará condenado a definhar, nunca poderá ser o concelho charneira que almeja continuar a ser. Por isso, um líder capaz desta nobreza de sentimentos e de carácter, ao contrário do jovem líder da citação de Eclesiastes, terá na geração que se lhe seguirá o rejubilo e o regozijo que os poucos incréus que o Farpas ainda acolhe e dá voz.

    Valha-nos o meu caro amigo, que se mantém firme e não verga, usando o verbo como mais ninguém, como se uma língua de ouro o possuísse,movendo as teclas e terçando as armas com que de um homem do povo se constrói um herói e se edifica uma “cidade”. Bem-haja. Pombal é, e ser-lhe-á, reconhecido e agradecido.

    Abraço… grande!

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  22. Meu caro Alegria,

    Agradecia se me respondesse a estas questões:

    Nas Câmaras como em qualquer instituição colectiva (Ex.: sociedade comercial) existem normas de funcionamento para evitar fraudes, desvios de fundos. Verdade?

    Algumas das medidas mais comezinhas para esse efeito são:

    - A regra de boa prática, e de bom senso, para que a “ocasião não tente o ladrão”, manda que assunção de obrigações e movimentações das contas seja feita com duas ou mais assinaturas ou ordenação de duas ou mais pessoas (Ex.: 2 gerentes, presidente e tesoreiro), o mesmo sucedendo com os códigos e chaves de acesso e movimentação electrónica das contas. Verdade?

    - Nas instituições mais complexas em tudo o que respeita a finanças existem procedimentos contabilísticos, de tesouraria (Ex.: POC, POCAL, etc.), de auditoria, de actuação e de controle que, compridos com preceito e rigor, tornam praticamente impossível a fraude, o desvio de fundos ou irregularidades nas contas. Até pode ter ocorrido alguma negligência do banco, todavia se isso estava a acontecer não podia deixar de ser detectada na conferência das contas e verificação dos documentos de suporte (ordens de movimentação, estratos de conta, etc.) Verdade?

    - Numa Câmara, isso faz parte da estrutura executiva e administrativa, formada por um corpo de políticos (Vereação) em que os poderes de representação do órgão cabem ao Presidente, o qual, respeitando a legalidade, orienta, ordena e se responsabiliza pelos actos do corpo de funcionários. Verdade?

    - Se estas regras e preceitos não foram rigorosamente cumpridos, fiscalizados e punidos - em termos disciplinares e outros - esse corpo político que representa autarquia torna-se administrativa e politicamente responsável pelas omissões cometidas ou pelas acções que levaram a esses desvios, fraudes, etc. . Certo?

    - Quando se descobre um desvio de fundos numa Câmara, a primeira atitude a tomar, a nível interno, é instaurar um urgente processo de averiguações para apurar com verdade e rigor tudo o que realmente se passou, detectar as falhas de procedimento administrativo e contabilístico, os seus intervenientes e responsáveis. Certo?

    - A A. Municipal tem como poder principal a fiscalização da actuação do órgão executivo que é a Câmara, nomeadamente o seu desempenho na acção administrativa e na condução do seu corpo de funcionários e técnicos. Certo?

    - As Câmaras orientam-se, entre outros, pelos princípios da “Transparência” e da “Participação” que determinam, por exemplo, que qualquer munícipe possa aceder e tomar conhecimento da generalidade da actividade desenvolvida e respectivos processos, participar em reuniões – tanto da Câmara como da Assembleia – e a, em algumas circunstâncias, intervir nelas fazendo perguntas, e mesmo, dar opiniões. Não se podendo falar, em regra, em assuntos internos, confidenciais ou secretos, Certo?

    - O apuramento desta realidade, é pois, decorrente do normal funcionamento político e administrativo do Município, não depende, nem colide com o apuramento de outro tipo de responsabilidades criminais conexas ou de outra natureza. Certo?

    -De tudo o que se disse, decorre que a Assembleia Municipal e os munícipes têm, mais do que o direito, o dever de exigir ver averiguada a situação e apurada a verdade, e quanto à questão da oportunidade, neste tipo de acontecimentos, só há uma resposta: com a maior urgência possível. Certo?

    - Por mim, todos ganham em que, o mais depressa possível, a realidade seja apurada. Mas, o Presidente da Câmara, ganha mais do que todos os outros, porque pode julgar as suas falhas e responsabilidades (se as tiver!) e sossegar a sua consciência, por um lado, e pelo outro, restabelecer a relação de confiança com os cidadãos, que nestes casos se quebra, pois, lavra mais facilmente o boato, a coscuvilhice, a intriga, etc., o que só o apuramento da verdade e sua divulgação massiva podem combater e acabar. Concorda?

    Haverá segredo de justiça? A regra-geral não essa.

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  23. Eng: o senhor é um mestre, acertou em cheio.

    Não existe confusão, nada tem a ver com atendimentos. Alterações do que estava anunciado sempre beneficia para a venda de mais umas bejecas.

    Pensei mesmo que este jovem era o autarca socialista, lider dos Gauleses rosas e do comentador Roque, afinal não é.

    Eu creio que na Junta do Louriçal todos os cidadãos são recebidos com a normalidade que se impõe, o jovem simpático excedeu-se nas suas competencias, não consta que eu podia ser mal recebido, vá-lá, respeite o metro e meio.

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  24. Amigo Malho!

    Pensando melhor, o Eng. Narciso tem razão. A culpa foi efectivamente do Banco! Para além da tua teoria, de que a culpa foi do individuo que pagou com nota falsa, eu vou mais longe, a culpa foi do Banco que detectou a nota falsa!! Pode ter sido um Banco "negligente" porque ao longo de meses, não achou anormal, as transações da dita conta, por alguem que supostamente, não tinha autorização para a movimentar. Mas foi eficaz na identificação de uma nota falsa de 20 euros!! Portanto Malho, há aqui um quê de verdade, quando se afirma que a culpa foi do Banco! Ai se ele (Banco) não a tivesse detectado...

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  25. Caro Jorge Ferreira,

    A abordagem de modo inquirida ao caro Alegria, certamente é esclarecedora o bastante, ademais todos os documentos relacionados com este caso são classificados como documentos administrativos (documentos públicos), e como bem sabemos que mesmo no âmbito penal a aplicação do segredo de justiça difere em várias especificidades, consoante seja o acto ilícito praticado contra um simples cidadão ou contra o património de todos (património público) aqui claramente a exigência do segredo de justiça será mais ténue (no que toca a proteger a parte pública, devido à multiplicidade de possíveis representantes legais e a todos os interesses em causa, bem como às possibilidades existentes de consultas de vários documentos públicos a que à priori todos os cidadãos interessados tem o direito de consultar).
    A efectivação do princípio da participação dos cidadãos visto como um sub-princípio do direito à informação encontra parte da sua densificação por meio da LADA – Lei de Acesso a Documentos Administrativos. Ora bem, assim sendo, como o caro Alegria muito facilmente conseguirá entender, mesmo se encontrando sobre o segredo de justiça as matérias respeitantes ao procedimento penal em curso, relativos aos actos praticados pelo(s) suposto(s) prevaricator(es), os documentos administrativos estão fora dessa classificação, porque um entendimento contrário encerraria a própria CMP, é que nem os funcionários teriam acesso a eles, impossibilitando assim o normal funcionamento. Aqui impera o princípio da proporcionalidade da actuação jurisdicional administrativa, o alcance da medida preconizada. Contudo ver o Parecer 140/2007 da CADA referente à consulta de documentos apreendidos pelas autoridades policiais no âmbito da investigação de processo penal (inquérito e instrução) quando solicitado por pessoas externas às entidades.
    Mas sem se alongar-se muito, o número 6, do art. 86º., do Código de Processo Penal, elucida bem o alcance possível: “A autoridade judiciária pode autorizar a passagem de certidão em que seja dado conhecimento do conteúdo do acto ou do documento em segredo de justiça na medida estritamente necessária à dedução em separado de pedido de indemnização civil”. Pois bem, é que a responsabilidade administrativa que se quer ver apurada, é exactamente esta.
    E isto, no caso de os documentos se encontrar mesmo sobre o segredo de justiça e de serem solicitados por pessoas externas ao Município. Caso diferente será os próprios órgãos do Município poderem consultar, ficando tais pessoas (membros da Assembleia Municipal) se for esse o caso vinculados pelo segredo de justiça. Agora enquanto órgão fiscalizador “sine qua non” tem toda a legitimidade para consultar todos os documentos respeitantes ao Município, nem podem haver dúvidas sobre isso, e nem que se entenda que tenha que solicitar autorização jurisdicional se for o caso de algum documento estar sobre o segredo de justiça.
    Em relação à comissão de inquérito, ou comissão parlamentar de inquérito municipal, ou então comissão de inquérito da Assembleia Municipal faz todo o sentido de o ser, dado que neste caso até um membro da bancada do PSD certamente também deseja e tem todo o interesse em ver todo este processo esclarecido, apuradas as responsabilidades não só penais, bem como as administrativas para a reposição do dinheiro do erário público.
    Ou ninguém está preocupado com isso?
    É que a existirem responsabilidades administrativas de não cumprimento do POCAL poderão surgir responsabilidades de outras pessoas titulares de órgãos da CMP, por acto ou por omissão…e aí poderão ter que ser responsáveis pela reposição do dinheiro solidariamente.
    E esqueçam lá as responsabilidades políticas por ora, é que essas só se adequam se existir cassação de mandado ou em tempo de eleições, dado que moções de censura são estranhas de suceder.
    Espera-se ser esclarecedor o q.b. e em caso de alguma dúvida Sr. Alegria comunique ou vá pagar a consulta a um advogado caso não confie…ou então para lhe dar mais letra para a música do fado.
    Bem haja a todos...

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  26. Caro Gumercindo. O Sr. não me conheçe mesmo, senão saberia que eu nunca tive lideres. muito menos Socialista. Sou militante Nº 11380 do PSD.

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  27. "Alterações do que estava anunciado sempre beneficia para a venda de mais umas bejecas."
    Porque foi alterado sabe? Tentou saber?

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  28. "Acta da REUNIÃO ORDINÁRIA DE CÂMARA, nº 0030/CMP/09, de 11-12-2009

    Aos onze dias do mês de Dezembro de dois mil e nove, nesta Cidade de Pombal, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Município, pelas quinze horas e trinta minutos, teve lugar a reunião ordinária de Câmara,(...)De seguida entrou-se na discussão e votação dos seguintes pontos da ordem do dia, relativamente aos quais abaixo se dá por reproduzido o teor das deliberações.

    Ponto 1-Resumo Diário da Tesouraria.
    A Câmara tomou conhecimento do seguinte Resumo Diário da Tesouraria relativo ao dia 10 de Dezembro, corrente:
    • Em documentos, que apresenta um saldo de quatrocentos e catorze euros e cinquenta e
    cinco cêntimos;
    • Da conta do Município, que apresenta um saldo de um milhão quinhentos e oitenta e um mil seiscentos e sete euros e oitenta cêntimos; e,
    • Da conta de Operações de Tesouraria, que apresenta um saldo de um milhão duzentos e sessenta e nove mil novecentos e dez euros e sessenta e sete cêntimos. (...) A Câmara ficou inteirada."
    in sitio Câmara Municipal de Pombal - www.cm-pombal.pt/

    Para que não restem duvidas, havia e há uma informação permanente da "evolução de tesouraria", que é comunicada em sessão ordinária de reuniao de Câmara, só que baseada em que documentos de tesouraria?
    E se esses documentos são prova de trabalho e garante de controlo financeiro, quem os verifica e certifica para apresentação e apreciação em sessão de reunião ordinária de Câmara?
    Sabendo nós, é do conhecimento público e publicitado na comunicação social, do que aconteceu na Tesouraria da Câmara e de acordo com o organigrama da Câmara, de responsabilidade directa do Presidente de Câmara, como foi possivel que de reunião em reunião não tenha ninguém fiscalizado estes documentos e detectado a incidencia do desvio do dinheiro da conta em questão?
    E agora como é? Pode ainda existir confiança nos documentos levados para as reuniões de Câmara e Assembleia Municipal (quando estes são disponibilizados por quem de direito - não pelos funcionários da Câmara - com tempo e horas)?
    É por estas e por outras que duvido cada dia que passa no rigor e transparência da gestão do sr. eng. Narciso Mota. Fazem faltas respostas conclusivas para poder apreciar na totalidade toda esta "embrulhada".
    Mas podem dizer que uma andorinha (este caso) não faz a Primavera. Certo, posso concordar.
    Mas então se se juntar a este caso,
    o "caso do dinheiro do Cine-Teatro desaparecido",
    o "orçamento que era mas não foi e depois deixou de ser do BODO 2009",
    o "caso João Vilaverde e PombalViva",
    o "caso do cemitério da Charneca",
    o "caso do parque estacionamento da Praça do Marquês",
    o "caso da pista de de aeromodelismo",
    o "caso do muro e legalização da Urbanização S.Cristovão",
    o "caso da defesa do vereador apanhado a conduzir alcoolizado",
    o "caso do Primeiro Ministro ser toxidependente"
    o "caso das lamas da etar na Redinha",
    o "caso do insulto às populações da Silveirinha",
    o "caso do insulto dos membros da Assembleia Municipal",
    o "caso de nomeações familiares para cargos publicos",
    o "caso retirada da vice presidencia ao vereador Luís Diogo Mateus",
    o "caso do encontro imediato com o presidente de junta no Louriçal",
    o "caso das pedreiras da Sicó",
    o "caso do parque eólico vs. morcegos",
    o "caso do vereador Alfredo Gonçalves",
    o "caso do vereador Pedro Martins",
    o "caso ETAP e as suas contas",
    o "caso dos Serviços Sociais do Pessoal da Cãmara".
    Bem, parece-me que estão aqui demasiadas andorinhas para não se configurar uma imensa Primavera.

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  29. Caro Jorge Ferreira,
    Tudo o que o senhor disse está ceto, mas tambem lhe digo que o Sr (deve ser um óptimo ADVOGADO), conseguiu com tanta coisa certa que disse , repito; conseguiu não responder á minha duvida (tb não era obrigado, como é óbvio), mas mesmo assim os meus parabens.

    E a pergunta(duvida) era extremamente simples, pode ou não uma testemunha de um processo crime responder áquela pergunta em publico, MAIS NADA

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  30. Caro Morcego Sicó Nidificador

    Tem de ler com mais atenção as coisas, o que eu disse e mantenho é que tenho DUVIDAS (veja se entende a palavra), de que uma testemunha possa RESPONDER(é responder não é outra coisa qualquer), em publico a certas e determinadas questões, e peguei num exemplo de outro comentador (veja que o exemplo nem sequer é meu).

    em lado nenhum falei naquilo que o SR escreve.

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  31. alegria2,

    quaisquer putativos intervenientes num determinado processo e que não estejam arrolados/indiciados como testemunha do mesmo pode, se assim o entender, reponder às questões que lhe sejam efectuadas por terceiros.

    como só sabemos que há um suspeito/arguido, logo não há ainda indicação, denominado rol de testemunhas, quer de acusação ou de defesa do processo judicial, bem como de putativos co-autores morais e materias ou ainda assistentes no processo, assim as respostas dadas fora deste contexto, do processo judicial, ficam no livre arbitrío dos livres cidadãos, sejam eles quais forem.

    espero que seja a resposta que quer ou salvo melhor opinião a que se pode dar.

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  32. "quaisquer putativos intervenientes num determinado processo e que não estejam arrolados/indiciados como testemunha do mesmo pode,"

    Sem qualquer outra interpretação( agora fica ao critério de cada um, a intrepretação) era mesmo esta duvida que eu gostei de ver esclarecida.

    Não era nem documentos administrativos, nem mais nada, era só isto.

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  33. OOOOps
    a frase a transcrever completa é

    "quaisquer putativos intervenientes num determinado processo e que não estejam arrolados/indiciados como testemunha do mesmo pode, se assim o entender, reponder às questões que lhe sejam efectuadas por terceiros."

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  34. alegria2,
    o sectarismo é o que dá.
    o entendimento que fez está correcto mas como já aprendi com a vida e gosto de saber com que lido explico-lhe que os dados que falcutei de minha lavra se reportam ao PROCESSO JUDICIAL, mas para o caso que interessa averiguar é o PROCESSO POLITICO e consequentemente a FISCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA deste caso, se é assim que se pode chamar ou apelidar.
    desta forma mantenho o que afirmo, para um processo judicial fica no livre arbitrio de qualquer cidadão livre de falar, no processo administrativo deve e terá de falar quem a esse processo for indicado detenha ou não funções adminstrativas e ou politicas, no politico é bem evidente do que vai acontecer mais tarde ou mais cedo.
    o principal responsável politico do governo do municipio, por eleição legitima e livre, vai ter de vir à liça e enfrentar com rigor, transparência e frontalidade (tão apanágio verbal do próprio) as questões que lhe sejam colocadas por quem de direito e em sede própria. e aqui não me parece que seja só a oposição, o PS de Pombal, parte interessada em esclarecer o "caso", também o próprio partido de governo municipal estará interessado em mostrar a verdade dos factos- embora seja de alvitrar que tais questões já venham delimitadas de sede própria, veremos... -, dizia eu, com o sentido de provar que desresponsabiliza de qualquer forma o sr. eng. presidente e culpa o banco e o funcionário envolvido.
    quanto ao resto, como ousa ainda afirmar o sr. comentador - quanto ao resto, está tudo bem.
    seja.

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  35. A Junta serve a todos.

    O que importa é que sabes, ó Pedro, do que estou a falar.

    Ponto final.

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  36. Cara Alegria,

    Não tinha percebido o cerne da sua questão, mas sem preocupação de absoluto rigor - isto é um blogue, e não um consultório jurídico ou sentimental - posso dizer-lhe que, em regra, uma testemunha que tenha conhecimento pessoal e directos dos factos pode, seguramente, responder às perguntas que lhe forem feitas de forma livre de quaisquer restrições. O que se compreende. Os factos, ou assuntos objecto do depoimento ocorreram fora do processo, foram conhecidos fora do processo e existem fora dele. Não é o processo que cria os factos ou os revela. Com processo, ou sem processo, os factos existem. Por esta razão, a testemunha que deponha, ou se presuma que venha a depor, em processo-crime, pode falar na Comissão de Inquérito, pode partilhar – como em tudo o resto - com o cônjuge em conversa de travesseiro, com o (a) jornalista mais coscuvilheiro (a) ou com os vizinhos, no adro, depois da missa dominical.

    Imagine que assiste a um homicídio. Um acidente de viação, ou um atropelamento intencional, por exemplo. Acha que pelo facto de ser chamado a depor no Inquérito criminal já não pode falar com ninguém sobre o assunto? Claro que pode. Quase certamente, já passou por uma situação semelhante (uma rixa, uma exaltação de duas senhoras com as hormonas mais destemperadas…), não é por ter presenciado os factos e ser testemunha que vai deixar de falar disso aos amigos quando come uns tremoços e bebe umas imperiais na Várzea ao fim da tarde. Estou convicto que para a conversa poder fluir ainda melhor, só mesmo se as imperiais forem acompanhadas por uns percebes e uns “camarões da costa” acabados de apanhar nas águas frias do oeste-atlântico. Pelo menos nisto concorda?

    Diversamente, sucede, quando o conhecimento dos factos é colhido no ou por causa se ter acesso ao processo-crime. Por exemplo, resultar de se ter acesso à sua consulta estando ele em segredo, ou, porque alguém com acesso ao processo, devidamente ou não, revelou esses factos nele plasmados. O próprio juiz mandou para Assembleia resumos de algumas conversas escutadas de forma legítima, sem que ninguém o apodasse de ilegalidade ou negligência na elaboração dessa decisão. O Presidente não quis usar essa informação. Usou uma faculdade que lhe assistia, nada havendo a dizer a respeito.

    Se calhar está a pensar no caso TVI, onde a realidade é outra, onde, normalmente, quem invocava segredo de justiça para não falar eram os arguidos espertos e dotados de tacto político, como Rui. P. Soares ou A. Vara, sem necessidade, aliás, mas apenas como desculpa para não falar. Podiam invocar o direito absoluto dos arguidos a não falar. Não o fizeram porque, em termos de opinião pública, tal pareceria mal e o senso comum os acusar: “quem cala consente” e, “quem não deve não teme”, diz o povo. O Bava, o Granadeiro e os das entidade reguladoras e bancos, entre os mais, não se recusaram a depor, pois não? Invocaram, perante questões concretas, segredos comerciais, bancários etc.. Não porque estivessem vinculados a segredo de justiça no processo.

    Quando se perguntou se tinha jantado com o Sócrates e em que data, o Granadeiro não disse que estava vinculado a segredo de justiça, respondeu que não se lembrava, que estava confuso com as datas, ou coisa do género.
    (...)

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  37. (...)

    Outra realidade, são os segredos profissionais, empresariais, de estado, etc. Aí, as pessoas a eles vinculados, só em algumas poucas circunstâncias e com autorizações especiais, podem, falar. O segredo de confissão, de advogado e de médico é absoluto - ou quase - e precisamente para que os assuntos dela objecto possam chegar nas melhores condições aos seus únicos destinatários – que, no caso da confissão, é Deus – e de um modo absolutamente livre de todo o constrangimento, para que a verdade surja na plenitude das suas particularidades, e que se revele tanto o que é virtuoso da condição humana, como, ou as mais das vezes acontece, na redentora revelação do que são as devassidões e as misérias humanas. Deus poderá perdoar-lhe se a sua confissão não for plena e verdadeira, mas um monólogo de meias-verdades e de rodeios desculpabilizantes? Dirá certamente que não!

    O Seu advogado pode fazer a sua defesa ou tratar dos seus interesses se lhe não disser a verdade por inteiro, e sem reservas, prevenindo-o para as surpresas e para os escolhos que poderá vir a encontrar?

    O seu médico poderá tratar e aconselhá-lo se não lhe revelar toda a verdade, mesmo quando lhe custa revelar que pulou a cerca do leito conjugal para se ir deitar com aquela vizinha do andar de cima que tanto o atentou? É certo que não! Eu sei que custa falar verdade. Mas, o senhor é um homem forte, apesar de tudo, durante mais de um ano suportou o flagelo da tentação das suas pernas esguias, do seu colo – modesto ainda assim – de copa 37, mas não impediu que os seus olhos se fossem espraiando no vale cavado de leito franco e subtilmente aberto, nem de compor o quadro da paisagem em perspectiva, em que se salientava a cintura marcada por umas ancas fogosas que, tal um arção, o pareciam convidar, primeiro a um ligeiro apor de mãos, como quem unge e preserva a castidade, para logo depois, já lhe pareceram uma sela veloz, capaz conduzir um homem a construir, como Alexandre, um império. Tudo isto, ela lhe revelava com os vestidos celestialmente desconstruídos, impreterivelmente pretos ou de branco-cru; que exibiam toda a trama das fibras naturais, sempre de seda selvagem ou de gazes do Egipto, displicentemente juntos à pele, deixando, apenas, perceber a sombra do cinto de ligas com as molas, soltas porém! Que a sua função não é outra do que a de estarem lá . Disciplina essa, que ela, excepcionalmente, quebrava na Semana-santa, e se abstinha de o tentar, condescendendo em cobrir-se com o magenta. Dizia ela, que era uma cor própria para o momento, mas de uma leveza tal que o roxo nunca lhe poderia proporcionar. O que lhe fazia sentir e viver o momento mais alto da quaresma com a serenidade primordial de quem, alheando-se do pecado da carne e das vanidades do mundo, se vê resplandecer em beatitude e elevar-se à pureza de quem nasce e se revela na mais absoluta castidade ao começar pisar esta Terra que torna os homens os ímpios mesmo não o querendo - como poderia ser o seu caso se não fosse uma ficção - em que, no momento derradeiro, depois de uma noite passada nas tendinhas do bodo e satisfatoriamente bebida, ela o chamou, lhe abriu a porta e roçando-lhe os lábios pela orelha o convidou a entrar, deixando-o com o corpo a comandar e a cabeça a não mais pensar, nem em Deus, nem na Pátria e, muito menos, na Família.
    (...)

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  38. (...)

    Dirá o senhor, porquê, logo a propósito da saúde, dar ao sexo tanta extensão, sendo advogado. Pois bem. Ao contrário da Nini da canção de Paulo de Carvalho ela não vestia de “organdi, nem dançava só para si” Por isso, nestas circunstâncias, o senhor - que arriscou a sua libido em práticas nada legitimas e fora do que é de sua natureza - correu o risco de atentar contra a sua saúde e a sua vida, e vive atormentado porque não se coibiu de manter também actividade no cercado e, quer agora minimizar os estragos e prevenir as consequências, mas não sabe como abordar o assunto com a médica da sua confiança. Definha numa agonia permanente, sente-se tentado aos rodeios e às meias-tintas. Pois, meu caro, desta ficção, dificilmente alguém está livre. - sim, quem nunca pecou e se sente capaz de resistir sempre à tentação, que escreva aqui (no Farpas) o seu nome e atire primeira pedra! Apostaria, se o tivesse, todo o ouro do mundo, em que nem A primeira letra será escrita – de lhe acontecer, mas só a absoluta verdade redime, só a absoluta verdade salva e leva à salvação. Como poderia a sua clínica propor-lhe os mais rigorosos exames, dar-lhe os melhores conselhos e tratamentos se, mesmo que difícil e demorado, não conta a história toda e em todos os seus pormenores. Quantas vezes a chave da vida não está nos pormenores da luz que nos ilumina ou na fibra do lençol que, nesses casos, se descobre

    Queria dizer-lhe, também, que melhor, mais fundada e, porventura mais próxima explicação lhe pode dar é o nosso Morcego da Sicó, que ao contrário de mim, não se desvia do rumo, nem se dá às ligeirezas de quem não vê o que se passa, de perto.

    Finalmente, queria dizer que a informação e opinião que o Fernando Carolino aqui trouxe é de extrema importância, porque pode levar à conclusão de que também as oposições não fazem sempre, e bem, o trabalho de casa. Digo isto, sabendo que por este país e autarquias impera, muitas vezes, uma política de gestão tipo clube de futebol ou de milícia: “do quem não está connosco está contra nós; para os nossos e nossos amigos tudo; para os nossos opositores e inimigos nada; e, para os outros cumpra-se a Lei”. O que leva a que não haja, de parte a parte, lisura de actuações e a que se esconda e se sonegue informação relevante do interesse de todos, como os batoteiros que escondem os trunfos do baralho – o que é particularmente grave quando se trata de quem detêm o poder. Ainda assim, as oposições têm o direito a aceder em tempo útil a toda a informação e documentação relevante. Neste caso, se essa informação relevante é escondida ou sonegada, os vereadores da oposição, sobretudo se não têm pelouros distribuídos e funções executivas, têm o especial dever de estar atentos e a lançar mão de todos os mecanismos para que ela lhe seja facultada. Mal se compreende – se for verdade o que se diz por aí e nos media - que a oposição, especialmente os vereadores, não saibam como é que a Câmara se obriga e movimenta as suas contas bancárias. Seguramente, são questões sujeitas a decisão e deliberação, e mesmo não o sendo, que devem ser objecto do seu conhecimento e atenta e regular fiscalização. Depois, os serviços financeiros e de tesouraria, com regularidade, reportam mapas de execução orçamental e relatórios com todo um precioso manancial de informação que torna difícil – creio eu – não suspeitar que aquele montante elevado de dinheiro andava a ser usado para fins indevidos Digo mais, se não for para fazerem uma cerrada fiscalização e publicitação da actividade dos que tem efectivo poder executivo, para que servem os vereadores da oposição quando há uma maioria absoluta? Nada. Não executam e pouco ou nada interferem nas deliberações, por isso, resta-lhes a fiscalização, que deve ser assertiva e eficaz e do conhecimento dos munícipes.

    Falei de política, sexo e futebol, só não falei do fado porque ele é sempre o mesmo.

    P.S.: Dirá o senhor, para uma pergunta tão curta, para quê uma resposta tão longa?
    - Olhe, é o que nos fazem as insónias em final de férias

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  39. Excepcionalmente, vou responder a este pseudo-anónimo Gumercindo Saraiva, que, sobre essa capa, esconde a cara e o nome, para tentar lançar sobre mim uma série de questões e dúvidas, a um comentário que fiz a este post e não só.

    1.º O meu comentário a este post foi em tom irónico, uma vez que se referia a um culpado principal a este desfalque: O banco. Daí eu dizer que a culpa foi de quem recebeu a nota, que foi chave para a descoberta do desfalque.

    2.º Quando comento este blog faço-o como munícipe e não como elemento do executivo democraticamente eleito.

    3.º Toda a informação que indiquei está disponivel on-line para todo a população, não é sigilosa, por isso não uso estes meios para divulgação de informação autárquica.

    4.º Quanto à sua dúvida ou insinuação sobre a minha pessoa (e familiares) sobre algo que foi alterado para beneficiar outros, informo que o evento que refere foi APOIADO por diversas entidades (Corpo Nacional de Escutas e JF Louriçal) e foi, a pedido do organizador do evento (Ciência Viva), solicitado que o local indicado nos cartazes (mesmo local do ano passado) fosse alterado para um local com menor luminosidade e com maior ângulo de visão, já que o palco como estava montado (não estava previsto ficar naquela posição e ao dia do evento ainda estar montado) não iria permitir fazer as observações a que se proponham.

    A cobardia do anonimato deu-lhe coragem para fazer estas insinuações, mas antes de insinuar, tente saber as respostas às suas dúvidas.

    Eu quando não sei algo faço duas coisas: calo-me ou tento saber a resposta.

    Ponto Final.

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  40. Caro Jorge Ferreira

    Como não tou de férias e nem sofro de insonias, só no fim de semana é que vou conseguir ler tamanho texto.

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  41. O Eng: Rodrigues Marques deu-te um conselho e de borla, tinha razão, colocaste-te mesmo a jeito, ó Pedro.

    Mas que ciência viva? Que evento?

    Insinuação? Meu caro, coloca-te a metro e meio.

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  42. Nunca ouviu falar em trânsparência? Eu não tenho nada a esconder. Sou frontal. Agora você... Não se identifica, faz insinuações sobre a minha pessoa (sobre actos ou possivéis actos que não identifica) e pede para eu me colocar a metro e meio? A distância se segurança no Louriçal não é necessária. Eu dou-me bem com toda a gente. Até consigo certamente, apesar de não saber com quem estou a falar.

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  43. Já chega Pedro.

    Claro que nos conhecemos, por isso eu entenda que já chega.

    Digamos que te mandei uma biscoitada, certa, tu é que nunca entendeste ou então assobiaste para o lado.

    Sem insinuações.

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  44. Pedro e Gumercindo porque é que não trocam e-mails?

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  45. Se esse Gumercindo me conhece, deve saber o meu email e ter o meu contacto de telemóvel. Agora eu estou em desvantagem porque não sei com quem estou a falar. Mas parece que este Gumercindo não tem interesse em saber o que se passou. É melhor alimentar problemáticas onde elas não existem. Informo que eu não gosto de assobiar para o lado, gosto mais de assobiar em frente, que é assim que o povo gosta, de pessoas que olhem por elas,e não para elas. Quanto à biscoitada, se foi certa ou não, você poderá saber, se quiser... bastará para isso dar a cara e ser mais directo e preciso. Se não quiser,e pensa ser o dono da verdade, então já chega...

    E o desfalque e o banco? Não é esse o tema deste post?

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  46. Estás incomodado ó Pedro.

    A biscoitada acertou onde tu não querias que te doesse, não é o Gumercindo que te chateia, é a biscoitada, por motivos de logística pode existir alterações mas nós ainda não falamos no porquê da biscoitada, tu sabes, e o que doi é que todos dentro do possível devem usufruir das festas que são patrocinadas pela junta.

    Tu e eu podíamos desvendar a coisa, ou seja a biscoitada, não vale a pena isso até pode ser assunto sem interesse, o que te chateia é que a biscoitada abanou com a tua aura de profeta abençoado, eu andava a coçar-me para te chatear.

    Boceja a tua integridade social, credibilidade, fica-te bem, para quem vem aqui ler, porque eu conheço a tua frieza na maneira como desprezas o "prato-onde-comeste-sopa" sorrindo.

    Eu sei quem és.

    Não sou teu inimigo, não o posso ser porque tenho imensa consideração pelos teus, no entanto e em silencio fui remoendo o teu sorriso, lindo e credivel.

    Disse.

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  47. Você disse está dito. Já fiquei mais esclarecido quanto à minha personalidade e quanto à sua pessoa. As coisas que não se descobrem nas internetes...

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  48. http://www.muziboo.com/ncentro/music/rodrigues-marques-cardal-fm/#

    Se não fosse a parte do banco (novamente) a minha alma ficava quase estarrecida com uma quase assumpção de erro da CMP pelo Engenheiro Rodrigues Marques.

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  49. Após escutar atentamente e anotar as palavras do eng. Rodrigues Marques (ERM)- presidente da concelhia do PSD de Pombal - fico simplesmente expectante com a repercussão das mesmas no futuro imediato da politica do PSD em Pombal. Vem lá "traulitada" para tudo quanto mexe e se calhar umas quantas zangas de comadres sem a descoberta de verdades.

    Caro ERM das suas palavras da entrevista deduzi que lá diz o povo e com legitima razão "... o dito cujo é sempre o último a saber!". E depois do que ouvi, da sua lavra, coitado do sr. eng presidente da CMP, é mesmo narciso ou então ingénuo. Narciso, (como na mitologia não da botânica) porque se com tantas gaffes politicas se mantém com tal auto estima só pode mesmo ser fã nº1 dele próprio. Ingénuo, pois se após as contas da PombalViva, das contas dos serviços socias do pessoal da CMP, tudo isto recente, não vislumbrou falhas do sistema de controlo, então é mais "naif" politicamente do que eu pensava e, claro agora entendo os acérrimos ataques que faz a quem o enfreta ou lhe diz, por dizer, assim umas quantas verdades.

    Continuando, caro ERM então há erros por acção e omissão dos funcionários da Câmara neste caso? Mas explique cá uma coisita piquinina, então onde fica o rigor e objectividade da gestão financeira da edilidade? Como explicar que ninguém, muito menos o rigoroso responsável do Departamento Financeiro da CMP, não tenha tido a curiosidade de ver ou certificar a conta onde se depositava (ao que sei da "voxpopulus") os pagamentos da água dos municipes, durante um determinado tempo? E, já agora, ERM, uma nota de 20,00€ falsa é o botão de arranque deste caso? Às 18.30 de uma Sexta-feira? E já que tenho algumas duvidas, um expressar unilateral, do sr. eng. presidente, de que não há mais dinheiro para subsidios na quinta-feira anterior ao "descobrir" do caso? Olhe, só mais uma coisita, uma piquinita, só mais uma. Então e à sexta feira o tal funcionário desleal não arquivava e arrumava as provas do crime??? E sabendo que eram perto das 18.30h, o funcionário que fez tal descoberta estava em horário de serviço ou a fazer horas extras? E foram registadas e pagas como é apánagio de quem é bom pagador? Era só para entender as coincidências deste caso.

    Sabe, ERM, não sou eu que ando a apregoar este ex-libris de reunião em reunião, de comicio em comicio, de entrevista em entrevista.

    Agora quer saber como que se podia ter acabado com o problema de raiz? Quer uma resposta unica, sincera e honesta, rigorosa e transparente, objectiva e esclarecedora?
    Quer, quer?
    Pois do sr. eng. presidente da CMP não vai ter.

    É que eles falam, falam, falam, falam mas eu não os vejo a fazer nada e, é claro que um gajo fica chateado. appp

    P.S.: o título da peça radiofónica deixou-me de cara à banda, "rodrigues-marques-cardal-fm"... xixa penico era o máximo! lol

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  50. Caro Alegria,

    O fim de semana passou e,ao contrário do prometido, não veio "feedback" para quem se esforçou em tentar ajudar a esclarecer a sua pergunta. Se viu a entrevista do companheiro D. Lima, pode ter percebido, julgo eu, um pouco melhor do tema de que falamos.

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  51. Caro Jorge Ferreira
    Hoje ainda é só 2ª feira, e depois de ter lido o texto todo ando um pouco atrapalhado, porque ainda não consegui compreender se sou euou se é o senhor que tem um fraquinho pela vizinha de cime (eu sei que disse que era ficção).È que a mim pessoalmente nunca tal me passou pela cabeça mas agora fiquei na duvida se passou ou não.
    Vou para uma consulta de psicologia.


    em relação ao asusnto primeiro, esclarecido mas não convencido, até porqque O Sr Carolino sobre o mesmo assunto escreveu:

    "quaisquer putativos intervenientes num determinado processo e que não estejam arrolados/indiciados como testemunha do mesmo pode, se assim o entender, reponder às questões que lhe sejam efectuadas por terceiros. "

    Continuo não convencido

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  52. Amigo e companheiro Fernando Carolino, boa noite.
    Depois dos eventos, particularmente das Tasquinhas da ALITÉM, em Santiago de Litém, onde não te vi, mas vi o nosso amigo Adelino Mendes com a Senhora sua Esposa e a Mariana, a menina sua filha, deixa-me dizer-te que o que está dito está dito.
    E não está dito com paixão.
    Está dito com razão.
    Já nos conhecemos o suficiente para nos respeitarmos mutuamente e dizer, alto, o que nos vai na alma, sem medos.
    Com Abraço, grande.

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  53. Rodrigues Marques, vir cá e deixar este seu admirador e amigo sem resposta, não sendo desilegância nem desprimor, não me parece seu.

    Abraço grande e desejo de o encontrar cá por baixo.

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  54. Amigo e companheiro Jorge Ferreira, boa noite.
    Conhecendo-te como te conheço e magnânimo, como és, estou certo da tua remissão do meu pecadilho.
    A vida, por vezes, torna-nos deselegantes.
    Mil desculpas e até Outubro.
    Abraço, grande.

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  55. "26Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: «Tomai, comei: Isto é o meu corpo.»

    27Em seguida, tomou um cálice, deu graças e entregou-lho, dizendo: «Bebei dele todos. 28Porque este é o meu sangue, sangue da Aliança, que vai ser derramado por muitos, para perdão dos pecados.29Eu vos digo: Não beberei mais deste produto da videira, até ao dia em que beber o vinho novo convosco no Reino de meu Pai.»

    In Mateus 26-29

    Meu caro,

    Magnânino não, ora essa, apenas a saudade de um amigo.

    Todavia, perante as suas palavras, tentarei seguir os ensinamentos de Cristo. Cá o esperarei para o abraço e para apreciar o fruto da videira e beber o vinho novo, mesmo que ainda cru.

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  56. Companheiro Jorge Ferreira, boa noite.
    Assim se fará.
    Então, até lá.
    Abraço grande.

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