No seu artigo semanal no OCP, Manuel Domingues aborda, esta semana, com natural sapiência, a actualíssima questão do controlo do património das organizações e mais concretamente o controlo dos dinheiros nas entidades públicas. Escreve ele:
“A extraordinária evolução tecnológica … veio permitir que através da internet, se possam fazer pagamentos por transferência bancária directamente para a conta bancária do beneficiário, sem interferência do Banco. O sistema é seguro, porque obriga à utilização de códigos secretos (passwords)”
…
Por razões relacionadas com a segurança e salvaguarda do património das organizações, só as pessoas situadas nos níveis superiores da direcção ou gestão têm acesso a essas palavras-chave … dado que a responsabilidade máxima de preservação do património é desses responsáveis.
Mas, por razões operacionais e práticas, é usual delegar em responsáveis intermédios a realização dos movimentos bancários. É evidente, que quem souber as passwords pode fazer todo o tipo de operações sem limites de valores, a não ser os saldos disponíveis. Por isso a supervisão dos responsáveis máximos é fundamental e intransmissível. A listagem dos movimentos a efectuar deve ser previamente aprovada pelos responsáveis máximos da gestão financeira e o controlo dos saldos e dos movimentos deve ser efectuada com frequência. Quer as regras de boa gestão, quer as de controlo interno, bem como as de auditoria, obrigam a que os registos contabilísticos sejam comparados com os extractos bancários frequentemente, mas no mínimo mensalmente.”
…
O controlo tem que ter em conta a natureza das contas e o modo como podem ser movimentadas. Por exemplo, uma conta bancária em que só se podem fazer transferências bancárias e não existem cheques, o controlo é mais fácil, dado que não existem cheques em circulação, … o que significa que o saldo da conta no Banco tem que ser igual aos da contabilidade.
Assim sendo, uma boa organização contabilística e um controlo interno adequado permitirão evitar situações em que o património das empresas depositado nos Bancos possa ser objecto de uso indevido. Trata-se de implementar procedimentos que impeçam utilizações abusivas que os modernos meios de movimentar saldos permitem.
Não pode haver assim da parte dos responsáveis um alheamento de situações como as descritas. A sua responsabilidade tem que ser assumida, mediante um controlo permanente dos valores depositados e dos respectivos saldos, tanto mais importante quanto mais elevados forem os valores em causa.
…
Por vezes, verifica-se que a falta de princípios morais e éticos, convida a que alguns não resistam a tentação de aproveitar as possibilidades que as falhas organizacionais lhe permitem para ir pelo caminho mais fácil. Se as organizações não tiverem na sua direcção ou gestão responsáveis competentes e empenhados, os riscos serão maiores e o seu património pode ser desprotegido”.
Pois foi tudo isto que o enorme e insólito desfalque na CMP provou não existir. Manuel Domingues não o afirmou taxativamente, mas acrescento-o eu.
“A extraordinária evolução tecnológica … veio permitir que através da internet, se possam fazer pagamentos por transferência bancária directamente para a conta bancária do beneficiário, sem interferência do Banco. O sistema é seguro, porque obriga à utilização de códigos secretos (passwords)”
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Por razões relacionadas com a segurança e salvaguarda do património das organizações, só as pessoas situadas nos níveis superiores da direcção ou gestão têm acesso a essas palavras-chave … dado que a responsabilidade máxima de preservação do património é desses responsáveis.
Mas, por razões operacionais e práticas, é usual delegar em responsáveis intermédios a realização dos movimentos bancários. É evidente, que quem souber as passwords pode fazer todo o tipo de operações sem limites de valores, a não ser os saldos disponíveis. Por isso a supervisão dos responsáveis máximos é fundamental e intransmissível. A listagem dos movimentos a efectuar deve ser previamente aprovada pelos responsáveis máximos da gestão financeira e o controlo dos saldos e dos movimentos deve ser efectuada com frequência. Quer as regras de boa gestão, quer as de controlo interno, bem como as de auditoria, obrigam a que os registos contabilísticos sejam comparados com os extractos bancários frequentemente, mas no mínimo mensalmente.”
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O controlo tem que ter em conta a natureza das contas e o modo como podem ser movimentadas. Por exemplo, uma conta bancária em que só se podem fazer transferências bancárias e não existem cheques, o controlo é mais fácil, dado que não existem cheques em circulação, … o que significa que o saldo da conta no Banco tem que ser igual aos da contabilidade.
Assim sendo, uma boa organização contabilística e um controlo interno adequado permitirão evitar situações em que o património das empresas depositado nos Bancos possa ser objecto de uso indevido. Trata-se de implementar procedimentos que impeçam utilizações abusivas que os modernos meios de movimentar saldos permitem.
Não pode haver assim da parte dos responsáveis um alheamento de situações como as descritas. A sua responsabilidade tem que ser assumida, mediante um controlo permanente dos valores depositados e dos respectivos saldos, tanto mais importante quanto mais elevados forem os valores em causa.
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Por vezes, verifica-se que a falta de princípios morais e éticos, convida a que alguns não resistam a tentação de aproveitar as possibilidades que as falhas organizacionais lhe permitem para ir pelo caminho mais fácil. Se as organizações não tiverem na sua direcção ou gestão responsáveis competentes e empenhados, os riscos serão maiores e o seu património pode ser desprotegido”.
Pois foi tudo isto que o enorme e insólito desfalque na CMP provou não existir. Manuel Domingues não o afirmou taxativamente, mas acrescento-o eu.
Logo a tão apregoada boa e rigorosa gestão do Eng. não passava de um mito. Mas o povo de Pombal quer la saber disso. O Eng. voltava a passear o TIR e a ter maioria absoluta. Cada povo só tem os dirigentes que mereçe e pelos vistos este povo não merece mais.
ResponderEliminarDepois das trapalhadas do Bodo 2008, com as respectivas derrapagens, agora o bodo 2010 com o famoso desfalque. Santa Terrinha....
Amigo e camarada Adelino Malho, boa noite.
ResponderEliminarCom a devida vénia e por me parecer um bom registo, decalco o comentário que fiz ao Post da nossa amiga e companheira Paula Sofia:
“Amiga e companheira Paula Sofia, boa tarde.
Afazeres, por conta da Pátria amada, têm-me cerceado do vosso convívio.
Todavia agarraste num tema assaz interessante.
E eu socorrendo-me dos mais conceituados psicólogos vou dar a minha opinião.
Façamos o seguinte exercício.
Objectivo: Conhecimento recíproco do grupo.
Grau de dificuldade: Fácil.
Fase do grupo: Inicial (há muitos novatos).
Idades: Todas.
Dimensão do grupo: Qualquer uma.
Duração: 15 minutos ou mais, conforme a dimensão do grupo.
Desenvolvimento: Todos os participantes devem estar sentados em círculo. O animador apresenta-se em primeiro lugar e convida os participantes a fazerem o mesmo. Devem dizer o nome, a idade, o emprego ou o trabalho (não é a mesma coisa), estado civil, signo do zodíaco, actividades preferidas, etc.
Concluída a apresentação, exploram-se as expectativas de cada um dos participantes em relação ao trabalho que se está a iniciar e, eventualmente, as fantasias, pensamentos ou preocupações.
A verbalização dos pensamentos e das expectativas que precederam o início do encontro, alivia a tensão e a ansiedade e predispõe os participantes para o trabalho do grupo.
Pode-se utilizar uma narração ou uma recordação como ponto de partida para realizar um psicodrama.
Sugestões para o animador: Não devem ser os nove do Executivo camarário (é muito redutor) mas sim os nossos magníficos administradores e articulistas e adicionar os comentadores, mas… q.b..
Lançar a discussão sobre o que resta da comunicação social em Pombal com a informação de quem tem no cofre cheques, que nunca recebeu, de um semanário que, felizmente, ainda é vivo e, também, de quem está a tirar uma rádio do fundo do poço para onde a lançaram e, já agora, os que fugiram.
A partir daqui está tudo em aberto.
Na firme expectativa de que a minha modesta contribuição contribuirá para alavancar esta dinâmica de grupo, sou com um
Beijo.”
Adelino Malho abraço, mas pequenino.
Olá!
ResponderEliminarSr. De Marques ainda bem que você está tirando a Rádio do Buraco, está assumindo suas responsabilidades por ter inviabilizado uma lista apresentada, na altura certa, pelo Sr. De Gonçalves.
Apelidaram o homem de comunista, aquilo que ele nunca foi, na prática, com a colaboração Srs. De Falcão, De Nemésio entre outros atropelaram os estatutos.
Senhores comentadores,
ResponderEliminarIsto não é a casa da sogra, pode parecer mas não é. Isto tem algumas regras, estão escritas (não é como na CMP)e sempre visíveis aquando da edição dos copmentários.
O post versa a gestão camarária (ou a ausência dela)e não tretas, imprensa, radios, comunistas ou fascistas.
Respeitem as regras ...
Boas,
AM
Olá!
ResponderEliminarSr. De Malho, desta vez sem Malho, você têm razão.
Eu conheço um pouco a história da rádio e não resisti!
Vai ter muito que apagar(mas quanto a isso está bastante habituado) sempre que os comentadores , comentam um assunto diverso do post.
ResponderEliminarOu então sempre que as opiniões não forem de acordo com a opinião do homem do leme tb deve dar direito a critica ou em yultimo caso apagão.
as unicas regras que encontro por aqui
"Farpearemos os interesses e os poderes instalados, os oportunistas e os manhosos, a hipocrisia e o servilismo, a obscenidade e o desperdício.
E daremos nota do gesto simples e desinteressado, da exemplar cidadania e da excelência."
Mas quanto ás regras posso estar enganado e estarem escritas aí num sitio escondido qualquer e eu não as encontrar, se assim for apresento desde já as minhas deculpas pela 2ª frase
ResponderEliminarOh alegria2,
ResponderEliminarAgora compreendo algumas das suas observações, o senhor deve padecer de uma miopia extrema. Então não vê as regras logo acima quando está a comentar.
Eu mostro-lhas com ampliação:
"Os autores do blog solicitam a quem participar que o faça de forma responsável, reservando-se o direito de eliminar/editar qualquer comentário que tenha natureza injuriosa ou difamatória ou que nada tenha a ver com o assunto postado inicialmente. Os comentários aqui colocados não vinculam o blog ou os seus autores ao teor dos mesmos."
Isto é que são as regras!
Mas está desculpado.
Boas,
AM
Amigos, companheiros e camaradas administradores e restante escumalha, boa noite.
ResponderEliminarNão acham estranho que o nosso querido administrador Adelino Malho tenha vindo à liça, por duas vezes neste seu post, a tentar impor regras que ele entende que são lei (legisladas pelo próprio Farpas) e que ele próprio, amiúdas vezes, não cumpre?
Algo vai mal no âmago do Farpas!
Já, por várias vezes, sofri na pele o peso do lápis azul mas compreendo que quem tem poder para o usar, usa-o com toda a legitimidade que o sistema lhe permite.
Quem está mal, muda-se. Soe dizer-se.
Isto lembra-me aquela que me aconteceu numa das idas ao Alentejo.
Num cruzamento perguntei a um cidadão, em determinada altura do itinerário, para onde ia aquela estrada.
E ele respondeu-me:
- Compadre, não vai para lado nenhum já que ela é cá precisa.
Fiquei esclarecido e estou como o tal compadre: Já não estou em idade de mudar para lado nenhum.
Assim, está visto, que vou morrer assim mesmo!
Abraços.
Muita conversa da treta e muita desconversa, mas sobre a substância da coisa, nada!
ResponderEliminarEis o tradicional portugês no seu melhor!
Boas,
AM
Olá!
ResponderEliminarSr. De Marques faça seu Blog, fará suas regras e poderá debitar todo o seu Guano, eu farei o mesmo.
Caro Eng. Rodrigues Marques,peço-lhe que transmita aos seus bombeiros os meus mais sinceros agradecimentos pela forma eficaz como trabalharam, intensamente, no combate às chamas em Abiúl, no passado sábado.
ResponderEliminarE diga-lhes, por favor, que o facto de não ter estado no teatro das operações os líderes máximos da associação humanitária e da Protecção Civil Municipal (leia-se Eng. Rodrigues Marques e Eng. Narciso Mota) não é importante. Nem sequer fizeram lá falta. Estiveram lá outros altos responsáveis a nível do distrito e bastaram.
Sábado à nova tourada, mas desta vez é à noite.
Com um abraço.
Amigo e companheiro Rafeiro no Pombal, boa noite.
ResponderEliminarPermite-me corrigir-te.
Não é “aos seus Bombeiros” mas “aos nossos Bombeiros”.
E quanto aos responsáveis da Protecção Civil ausentes que referes fica certo que eles estavam presentes, cada um no seu posto.
Sabes quem deu a ordem para que os carros de fogo, dos 320 bombeiros que chegaram a estar no teatro de operação, abastecessem no posto de combustível do Ramalhais?
Foi o Engº Narciso Mota.
Sabes quem desencadeou o apoio logístico?
Sabes o nome dos Directores da Associação que estavam no posto de comando e quais é que andaram toda a noite - reitero toda a noite - a distribuir alimentação no terreno?
Não se faz!
Prometemos ir à tourada no próximo fim de semana.
Mas prometemos ir à tourada se tu prometeres ir connosco para o terreno nas horas difíceis.
O Presidente António Carrasqueira, não fora a tourada, estaria na primeira linha, como sempre esteve.
E será, pergunto eu, que o fogo não está relacionado com a tourada?
Abraço, mas triste.
o que esse "auditor" (armado em escritor) quer é tacho... lembra-me sempre um agente do antigo regime, diga-se PIDE...armado em independente...mas a dar graxa a quem estiver no poder...depois bem com estes rebates para ver se o próximo Narciso o chama de volta...para ter aquelas intervenções de bradar aos céus na AM ou será que se candidata a Vereador...da Gestão Contabilistica.
ResponderEliminarJa ouvi dizer que o "auditor" pode ser o proximo Candidato a Presidente da CMP pelo PSD... Fonte bem informada
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