A ser verdade o que conta Manuela Frias no editorial d'O Correio de Pombal de hoje, sobre a tourada em Abiul, batemos mesmo no fundo. Isto resvalou para o indecoroso. Mas desde que o povo continue a gostar...nada a dizer.
A mim - que não gosto de touradas - choca-me que uma carrinha da Junta se passeie, com altifalante, pelos lugares onde arderam casas no dia anterior, a anunciar um espectáculo (bárbaro, ainda por cima). A vocês não?
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
12 de agosto de 2010
Uma tourada
Etiquetas:
Estado das coisas,
imprensa local
9 comentários:
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Carrasqueira no seu melhor. O pessoal quer é Festa, toiradas, porcos no espeto, TIRs luminosos... Que se lixe quem sofre
ResponderEliminarBoa tarde!
ResponderEliminarMáximas do povo:
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Tristezas não pagam dívidas.
O Sr. Carrasqueira não podia suspender os contratos feitos com todo o staff da tauromaquia com o argumento de que houve uma catástrofe, como se compreende.
Então o melhor foi seguir em frente; os prováveis lucros da tourada podem servir para reconstruir as casas destruídas e quem sabe ajudar na reflorestação.
Parabéns ao Sr. Carrasqueira, vendo que em relação ao sofrimento das pessoas nada podia fazer, olhou para a frente e não enterrou a cabeça na areia.
Mas as casas eram habitadas?Tinham seguro? ou só se fala, para variar, por falar?
ResponderEliminarCaro DBOSS
ResponderEliminarQueria comentar a sua seguinte afirmação:
«Então o melhor foi seguir em frente; os prováveis lucros da tourada podem servir para reconstruir as casas destruídas e quem sabe ajudar na reflorestação.»
- Já vi todo o tipo de desculpas para justificar as touradas, mas esta roça em demasia o mau gosto.
É uma afirmação que concerteza ofende os cidadãos afectados por aquela calamidade e também as centenas de bombeiros que ajudaram a apagar aquele grande incêndio.
Boa noite!
ResponderEliminarCaro Sr. João Paulo Forte, pouco forte na observação, o que está em causa é o facto da junta fazer divulgação de um espectáculo, logo depois da catástrofe, e não o espectáculo em si.
Pela forma como aborda a questão dá para ver que não gosta de touradas mas Abiul têm a praça de touros mais antiga do País e o espectáculo dos touros têm origens ancestrais nesta terra, factos que não deve ignorar.
- Os actores estavam contratados.
- o circo estava montado.
- as família aguardavam pelos espectáculos.
Pergunto eu ao Sr.: porque não mandou suspender as touradas e pagava aos intervenientes?
Para que conste não sou admirador deste espectáculo, aceito e compreendo quem admira.
Mais uma vez parabéns ao Sr Carrasqueira que deu um passo em frente, não ficou a chorar sobre o suor dos bombeiros e garantiu aos Abiulenses as suas tradições festas.
Não se esqueçam de Carnide.
ResponderEliminarVão poucos anos que ardeu até ao palco principal, as festas foram adiadas.
Opções que respeito.
INENARRÁVEL! Pior a defesa que a acção!
ResponderEliminarOlá|
ResponderEliminarSantinho , !!! é louça fina, inenarrável!
Caro DBoss
ResponderEliminarA minha observação é forte, e cinge-se precisamente à questão do respeito numa altura tão complicada como foi a altura daquele catástrofe, no qual curiosamente andei 19 horas a trabalhar.
A minha crítica às touradas é relativamente ao maltratar dos animais quando os espetam, pois caso seja apenas o espectáculo dos forcados ou largadas de vacas, isso não me incomoda, o pessoal diverte-se os touros também e as armas são as mesmas.
Na questão dos pagamentos, como deve compreender não tenho nada a ver com isso, mas como saberá não é novo quando há catástrofes até acontece cancelarem-se os mesmos, havendo por vezes adiamentos, os quais os intervenientes possivelmente compreenderão.
Cumprimentos