8 de outubro de 2011

A coisa




O Centro Cultural não podia chamar-se António Serrano, o Teatro também não. O prémio Vaz de Morais também não podia avançar. Um busto em memória de um Primeiro-Ministro que nunca foi pombalense mas era de Pombal também custou a nascer. Por isso, nem sei bem como classificar o que ali estão a congeminar.

9 comentários:

  1. Para já são 34.000 € para elaboração de projectos de execução e assistência técnica ao centro de estudos Mota Pinto. Quanto foi antes e quanto vai ser depois, não sei. E para quê, idem. Mas tu sabes, as pedras falam. Elas devem saber.

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  2. Mas que obra fez esse Sr.em,ou por Pombal, alguem me pode esclarecer...
    Foi um fraco Primeiro ministro e ate um traidor ao psd,nao foi ele que fundou com Sousa Franco um Partideco que morreu ao nascer? algum ilustre me podera dizer algo que me esta a escapar...
    EA

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  3. Nunca foi 1º ministro, foi sim vice primeiro ministro, numa hora negra como a que estamos agora a passar, e que foi resolvida, e será resolvida, por aqueles que os tiveram, teem, no sitio para a resolver.

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  4. Foi Primeiro-Ministro do IV Governo Constitucional que nem um ano durou. Exerceu outros cargos de ministro noutros Governos e foi o antecessor de Cavaco Silva na presidência do PSD.

    Fora isso, foi um brilhante académico. Quem dera a muitos estudantes de Direito que todos os livros fossem como a sua "Teoria Geral do Direito Civil".

    Apesar disto, tal como a Paula diz, não vejo necessidade de um Centro de Estudos. Homenagear nomes que são referências ou de filhos da terra (mesmo que não liguem a essa filiação) entendo como perfeitamente normal. Agora posso questionar a escala da homenagem. Como esta que não faz sentido absolutamente nenhum. Pelo gasto e pelo objecto.

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  5. Alguns indivíduos, medíocres, pensam que se fizerem algo que lembre alguém que teve sucesso na vida, neste caso, na cultura, no ensino e na política, conseguirão elevar o seu nome ao do homenageado, mesmo que este tenha tido uma fraca ligação à comunidade local. Para tanto, não hesitam em esbanjar recursos, mesmo em tempo de crise. Coisas de parolos…

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  6. Caro Alvim, as minhas dsclps(EA incluido) realmente foi 1º ministro num gov de iniciativa presidencial, nos anos 70.

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  7. Dona Paula,
    O ceguinho um dia vai morrer de tanto lhe bater!!
    "Os da Casa" parecem ter um lista de desbloqueadores de conversa, mas aplicada a blog´s... do género quando não se tem mais nada para dizer/escrever usamos um "desbloqueador de versa" da short-list: Narciso, Mota Pinto, Pavilhão/Estádio/Meirinhas, Pmu, Etap e pronto temos post e blog desbloqueado... mas não renovado.
    Menina Paula: almeje às coisas do céu!! Dê mais de si, sei que consegue melhor, muito melhor!!

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  8. Caras Senhoras Ricardinas
    Tendo concordado com a Vossa posição noutros comentários, neste ponto discordo do conteúdo do Vosso comentário.
    Para podermos dar uma opinião séria sobre o assunto, parece-me que deveríamos previamente responder a duas perguntas:
    - Em tempos de profunda crise económica, com "falências" generalizadas e pré-falência do estado, justifica-se gastar (ou esbanjar) dinheiro nos "estudos prévios", projectos e obra referidos?
    - A população (endividada ou empobrecida) aceita pagar impostos para aqueles fins?
    Eu entendo que, neste momento, a decisão de avançar tem apenas motivos político-partidários e é um capricho...
    Veja-se o que aconteceu com o esbanjamento das obras do castelo, com o "filme" do castelo e com as obras da Ponte D. Maria que quase parecem as obras de Santa Engrácia... Parece-me que há ali mais qualquer coisa do que responsabilidade política.
    Neste momento, é um dever cívico (e patriótico) trazer ao debate público estas questões...

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  9. Olá!
    Homenagear e medalhar é fácil e dá alguns votos

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