Veja-se o que aconteceu em Penela, depois de já ter acontecido em Viana do Castelo (por isso é que votei no Defensor) e em Sintra. Se Pombal fosse o 4º concelho do país a tomar igual medida, eu ficaria orgulhoso. Mas sinceramente, não tenho qualquer expectativa de uma tal audácia. É mais fácil aparecer na festa e saudar os populares, "ajaezados à andaluza".
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
4 de outubro de 2011
22 comentários:
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Bom dia!
ResponderEliminarComo Penela não têm nada, comparativamente com outros Municípios, também não quer ter a industria do espectáculo dos touros, estão no seu direito.
Como não têm tradição, têm raiva a quem a têm e, vai daí, aprovam um lei inócua, que eu saiba touradas em Penela nunca houve, É bonito, edílico e está na moda discutir assuntos deste teor
Se não fossem as touradas o touro era uma mais uma espécie animal em vias de extinção.
As Touradas não podem acabar em Abiul. Então e o Carrasqueira deixava de andar emproado? E os VIPS da CMP onde iam passear a Soberba e a vaidade?
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarSR. Roque têm razão só que esqueceu o povo que, quando nasce, sonha com aquela linda espécie animal em vias de extinção, que é o touro.
Já pensou que de entre os melhores alunos de matemática, nas nossas escolas, estão filhos de emigrantes provenientes dos países ex-Leste? Os seus pais fizeram a escola nos seus países de origem onde a matemática tinha um nível de exigência elevado e os seus filhos trouxeram o ADN carregado de Matemática. Com os touros, com o futebol, com os estudos passa-se o mesmo.
Numa família de Pombal o tio é engenheiro informático e três dos seus 5 sobrinhos são Engenheiros informáticos.
Estas observações, investigadas, davam um lindo estudo genético.
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ResponderEliminarBom dia!
ResponderEliminarGabriel quero que fique claro: não sou, nunca fui, aficionada das touradas. Nesta festa adoro ver simplesmente a pega, mesmo esse acto é desleal, mas, é bonito de ver aqueles nobres bichos a virar os tipos e a partir-lhes umas costelas.
Respeito quem gosta e entendo que há coisas bem perto de nós que nos merecem maior preocupação.
Quanto ao ADN a minha resposta é sim. Não deixa de ser uma apreciação minha, vale o que vale, sem fundamento científico, podendo ser um ponto de partida para um belo estudo cientifico nesta área.
Gabriel,
ResponderEliminarjá aqui tivemos a nossa pequena discussão sobre o tema TOIRADAS.
Ora não sendo eu um fã de fanatismos nem radicalismos ainda assim aceito quem com argumentos válidos ou não vem a terreiro (lá está area de terreno para refregas humanas ou animalescas)dizia eu, defender o nobre toiro de ser corrido e espetado com aquelas horriveis farpas de metal que o colocam em sofrimento para deleite dos humanos.
Até aqui de acordo. Adiante, a defesa dos animais é de certeza nobre causa de fazer valer e esgrimir argumentário necessário para fazer crer quem não assim pensa que além de tudo os animais tem direitos e devemos ser nós a defender quem não se defende por manifesta falta de capacidade ou então de... ou então de... oportunidade? não, de mesmo manifesta vontade advinda da irracionalidade que os preconiza.
Lá está, o irracional do Homem é ainda assim mais forte, quiçá superior do que o da besta animal e só assim se compreende que se domestique, amestre e se divirta com essas bestas de estado puro no reino animal.
Sim, em estado puro, porque não aconselho ninguém a levar um bezerro para o apartamento e tentar lá criar laços de amizade como se faz com canideos ou felinos(e aqui nem todos os felinos), bem adiante, dizia eu, que o estado do bicho era puro.
Era e é, pois é o toiro criado na leziria, esse imenso prado verde com forragem, alimento e vacas que serve de abrigo até um de dois momentos, ou a nobre arte de ser corrido ou o abate para farinhas e afins.
Mas não querendo desviar do tema, a toirada é acto barbarie só para quem não o entende, é um acto covarde só para quem não o viveu de perto e ao vivo, é finalmente um acto de sobrevivencia de pelo menos duas especies animais, o cavalo e o toiro e de dois institindos tipicamente humanos, a coragem e a solidariedade.
Acabar com as toiradas é acabar certamente com muita barbarie (ponto de vista dos defensores dos animais)mas também é acabar com um acto economico, um acto de espectaculo, um acto de sobrevivencia e preservação da especie, um acto de tradição, uma acto de conhecimento socilogico enfim é acabar com a relação entre o Homem e a Natureza do próprio e dos animais ditos não domesticos.
Assim sendo, depois de tanta brega, não briga, e capotear os meus argumentos utilizo o tércio de bandarilhas para "espicaçar" salvo seja e com lizura o argumentário de defensor de direitos de animais.
primeiro par - en passant - quais são os animais que tem direitos? há uma lista? as formigas tem direitos? e as ratazanas de esgoto? tem direito as baratas e os caracois e lagostas?
segundo par - de sesgo - se defendemos os direitos dos toiros, então os direitos dos cães de não fazerem figuras ridiculas à imagem e semelhança de muitos dos seus donos com aquelas vestimentas sei lá bem dizer quais onde ficam? e ter um cão retido num apartamento não é crueldade para o bicho?
terceiro par - em esforço - e os circos, e os jardins zoologicos, os oceanários, os peixários esses locais de deleite humano mas crueldade para os animais. Locais de pouca liberdade, por vezes de fome e maus tratos e onde nem sempre o carinho, amor e dedicação humana está presente. O que fazer nestes casos? Soltamos os animais, enfim utilizando as expressão de Miguel Ângelo/Delfins - "...Soltem os prisioneiros..."
Amigo Gabriel e demais defensores dos direitos dos animais, em verdade vos digo, juntarei a minha voz e protesto no dia em que sentir que a vossa voz está também com os cães de caça e de raça, com os peixinhos de aquário dos dourados até aos golfinhos, com o Jacob do Café Central e a sua amiga arara do Circo Monumental, com o gato do telhado e o siamês da Madame, enfim contra os maus tratos que os Humanos fazem aos bem amados animais criados por Deus para companhia a Adão e Eva...
Quando assim for contem comigo, até lá, vou indo a Toiradas com bestas e assisto a touradas com os meus amigos humanos.
E já nem sei de qual gosto mais e aprecio.
"Acabar com as toiradas é acabar certamente com muita barbarie (ponto de vista dos defensores dos animais)mas também é acabar com um acto economico, um acto de espectaculo, um acto de sobrevivencia e preservação da especie, um acto de tradição, uma acto de conhecimento socilogico enfim é acabar com a relação entre o Homem e a Natureza do próprio e dos animais ditos não domesticos."
ResponderEliminarDiria mais, é acabar com ecossistemas inteiros que se desenvolvem nos locais de pasto dos toiros, das vacas (muito mais furiosas que os machos, mas mais pequenas). È que nestas zonas o homem não entra (caçadores e afins), estes locais são locais de biodiversidade intocada (falem com os biólogos que lá estudam), inclusivamente são locais de refugio para algumas espécies de pássaro menos comuns.
Acabem com as toiradas e acabam com muito mais do que a tal protecção dos animais ,até me dá vontade de rir com essa da protecção, extingue-se uma especie, acaba-se com ecossistemas inteiros, e fala-se em protecção animal (?????????????????)
Alegria2, F. Carolino e outros que abordam com seriedade o problema. Não podia estar mais de acordo convosco. Além da visão ecológica apresentada (os caçadores, aqueles que se intitulam assim porque têm uma licença e uma arma, são muito mais bárbaros, ou estúpidos, do que os que enfrentam um touro na arena - eu já vi um desses tais que têm licença, que, porque ainda não tinha dado um tiro, nesse dia, apontar a um pica-pau e desfazê-lo) acrescento uma nota de prioridade humana: Quando deixamos os toureiros e criadores de gado bravo em paz e caímos com as nossas censuras em cima dos fabricantes e comerciantes de armas de guerra? Saudações.
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ResponderEliminarOh Gabriel,
ResponderEliminarConcordarás que proibir o que (nunca) ninguém lá quis fazer é uma parolice saloia...
Boas,
AM
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ResponderEliminarSr Oliveira ansioso por escrever, falar e ser falado, vai do Cardal a recta dos Pousios buscar "assuntos" para postar... toiros e de morte, acha paciência.
ResponderEliminarAcha a paciência e usa-a para esperares por assuntos, tipo Assuntos a Sério!
ResponderEliminarQuando o sr. Gabriel Oliveira refere que a Catalunha tem uma tradição tauromáquica de fazer corar o Ribatejo demonstra bem o seu desconhecimento sobre o assunto. E normalmente quando opinamos sobre algo que desconhecemos sai asneira...
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ResponderEliminarCaro Gabriel, se sabe que a Catalunha proibiu, tb deve de sabe qual a razão mais profunda uqe provocou essa proibição, não foi, nunca foi, essas filosofias(certas? talvez! nem sei bem, eu tenho outras) que o Sr defende, foram outras, que por cá (pelo menos no contenente) não existem.
ResponderEliminarE sim tinha(tradição), não tanto (é certo), como em Madrid (por exemplo) mas tinha.
Essa é outra da falácias que ás vezes se "arranjam", é como se dizer que no Vale do Mondego não existe tradição (já ouvi essas), e o Vale do Mondego é uma das regiões (fora alentejo e ribatejo), onde mais se cria o Boi Bravo, e até para os lados de Ansião se diz que existem casas agrícolas com pequenas criações, muito utilizadas nas garraiada populares(também é gado bravo, não é só aquele que é lidado que é bravo).
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ResponderEliminarBoa tarde!
ResponderEliminarSó agora me apercebi que o autor do post removeu todos os seus comentários.
Forma de protesto por ninguém concordar com a sua opinião?
Trata-se de um de cobardia?
Falta de respeito para com os comentadores discordantes da sua opinião?
Se não é uma barbárie, se é apenas um espectáculo, se a questão económica está subjacente, então tragam de volta as lutas de gladiadores romanos, utilizem-se as arenas existentes. Amarrem-se os corajosos lutadores em postes à espera de serem devorados por tigres, leões e leopardos. Afinal são um e outro festivais de matança. A civilização e a humanidade nem evoluiu nem nada...
ResponderEliminarnadinha de nada
ResponderEliminarBoxe profissional
luta livre profissional,
taekendow profissional
jiu jitsu profissional (duro)
kickboxing (profissional)
etc,etc,etc,
esqueça factos passados á dois mil anos atrás e analise somente os actuais que tem muito exemplo de barbarie.
Já para não falar na pena de morte em países tão ou mais democráticos e "civilizados" (EUA, China, Irão, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Japão, Índia,etcetcetc) que o nosso bárbaro país
Boa tarde!
ResponderEliminarCaro Sr. Silva o seu avivar de memória, com base em factos históricos a cheirar a mofo, apenas nos lembram barbáries cometidas no berço da nossa civilização com um único motivo: a vingança e intimidação por práticas religiosas, não um espectáculo, embora alguns, como o Sr., encarem esta vingança como uma diversão.
Marquês de Pombal, grande estadista, grande em tudo, fez o que fez aos Jesuítas e à família Táboras por mera vingança, não necessitava fazer uma viagem tão longa no tempo.
Os espancamentos por ordem dos tribunais islâmicos, são públicos, e as pessoas convidados para assistir não podem recusar-se a vê-los., sob pena de serem punidos.
Mo século passado os enforcamentos eram públicos e os convidados, podiam estar contra, tinham que assistir a estas barbáries não as encarando como espectáculo mas sim como um dever social.