Já convivi com a pobreza generalizada, agora preparo-me para conhecer o empobrecimento decretado. Deve haver muitas semelhanças.
Para melhor recordar a pobreza generalizada estou a ler os Pobres, de Raul Brandão. Cito esta passagem: “Às vezes o senhor provedor visitava-nos. Era um homem seco, ríspido, de cara rapada, que nos vinha lembrar que vivíamos por esmola:
– É preciso que se recordem disto: a sua vida devem-na aos benfeitores.
Ele próprio era um benfeitor. O seu retrato lá estava colocado ao pé dos outros, com o mesmo caixilho fúnebre.”
Naquele tempo, os Benfeitores provinham da Sociedade, agora tê-los-emos, também, designados pelo Estado. O Benfeitor-mor é aquele rapaz da lambreta, o que ordenou a abertura de 950 cantinas sociais para dar de comer aos Pobres.
Fujam ou preparem-se…
Para melhor recordar a pobreza generalizada estou a ler os Pobres, de Raul Brandão. Cito esta passagem: “Às vezes o senhor provedor visitava-nos. Era um homem seco, ríspido, de cara rapada, que nos vinha lembrar que vivíamos por esmola:
– É preciso que se recordem disto: a sua vida devem-na aos benfeitores.
Ele próprio era um benfeitor. O seu retrato lá estava colocado ao pé dos outros, com o mesmo caixilho fúnebre.”
Naquele tempo, os Benfeitores provinham da Sociedade, agora tê-los-emos, também, designados pelo Estado. O Benfeitor-mor é aquele rapaz da lambreta, o que ordenou a abertura de 950 cantinas sociais para dar de comer aos Pobres.
Fujam ou preparem-se…
Boa tarde!
ResponderEliminarDesrespeitando modelos económicos, clássicos, os nossos políticos mandam emigrar.
Quando os nossos políticos mandam os cidadãos imigrar, semelhante afirmação, é apenas o expoente máxima da incompetência técnica ou económica. Nunca vi nem ouvi tal coisa, só em Portugal