4 de outubro de 2013

A Feira de Artesanato e as Tasquinhas

Começa hoje e prolonga-se até domingo a XX Feira Nacional de Artesanato e Tasquinhas, no Expocentro. Qualquer um percebe que, este ano, a preocupação do cartaz (que é, afinal, uma colecção dos cartazes anteriores) foi comunicar ao público que o evento faz 20 anos. Eu até percebo a intenção dos serviços da Câmara, no sentido de homenagear Narciso Mota e o seu primeiro executivo.
Mas preferia ver menos preocupação em agradar para dentro e mais preocupação em fazer para fora: o programa de animação é de uma pobreza confrangedora. Com tanta gente a fazer boa música popular em Pombal (de Abiul à Ranha), custava muito levá-los ao palco da feira? E os Ranchos? Não vos parece natural que ali se exibam? Restam então os Semibreves, da Ilha, que actuam no sábado à noite.
A nota positiva da feira vai mesmo para a presença de "novos artesãos" que estão a nascer em Pombal (e no resto do país) fruto do desemprego e do resto. Estou certa de Gentil Guedes (que sonhou esta feira há 19 anos, ao lado do benemérito Nelson Lobo Rocha) merece um brinde nos dias que se seguem. Gosto sempre de lá ir e lembrar-me das primeiras Tasquinhas (ali onde hoje fica a zona desportiva), dos ossos de Almagreira, da sopa da Mata Mourisca ou do galo na púcara da Ilha - que acompanhavam uma feira chamada Falpom.
Bons petiscos!

5 comentários:

  1. Podiam ter tido a ideia de convidar o Alberto João Jardim a inaugurar o certame.... Afinal em Pombal já chegamos á Madeira....

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  2. Eu vou!
    Sem querer transformar as Tasquinhas aqui numa batalha política, ainda é algo que é nosso. De todos. Ganhasse quem ganhasse, as Tasquinhas existiriam. Fazem parte do Povo.

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  3. O evento Tasquinhas já deveria ter sido extinto por inutilidade superveniente da lide!

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    Respostas
    1. Olá!
      As tasquinhas não devem acabar, pois, é o único lugar onde alguns maridos encontram, têm justificação de prevaricar uma vez que têm vergonha de ir à universidade Vinícola ou à Viúva do Mota.

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    2. Olá!
      As tasquinhas não devem acabar, pois, é o único lugar onde alguns maridos encontram, têm justificação de prevaricar uma vez que têm vergonha de ir à universidade Vinícola ou à Viúva do Mota.

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