Ontem, sábado,
a ANTRAM levou a cabo, na sala do Cine Teatro de Pombal, uma conferência sobre segurança
e prevenção rodoviárias. O painel de oradores, composto por representantes da Prevenção
Rodoviária Portuguesa (Alain Areal), da Fidelidade (Antero), da ANSR (Carlos
Lopes) e da própria Antram - região centro (António Gomes Sousa), apontou causas
e consequências dos acidentes, divulgou estatísticas e, sobretudo, indicou condutas
a evitar e medidas e cuidados a tomar.
Numa época de
paz, em que as mortes e os feridos nos acidentes da estrada correspondem aos de
uma guerra, um bem-haja para a ANTRAM pela ação que desenvolveu em Pombal.
Posso dar uma sugestão à ANTRAM?
ResponderEliminarQue obrigue a colocar um dístico traseiro, em todos os camiões Portugueses, em que se por acaso algum mau condutor camionista trouxer condução temerária, os outros utilizadores da estrada possam enviar um telefonema a queixarem-se desse condutor!
Bem sei que a Economia tem estado uma desgraça, que obriga os condutores a serem lestos, de modo a fazerem o maior lucro possível, dentro dum prazo muito rigoroso. Bem sei que as portagens das AE's são caríssimas em Portugal, particularmente no que aos camiões confere.
Mas, usar a N1 (ou IC2) de modo intensivo como se usa diariamente, por condutores camionistas que são tudo menos cautelosos, então usem-se medidas SEVERAS e exemplares, para que não tenhamos de assistir, diariamente, a cenas incríveis de falta de civismo rodoviário!!!
Dou um exemplo meu - uso com frequência a N1, e o que observo é: vou a 70/80 kmh, e quase nunca ultrapasso um camião. Pelo contrário: colam-se atrás de mim, a uns 2 metros, a buzinarem-me, sinais de luzes, etc etc..E vão bem carregados!! Com várias toneladas a fazerem números de circo impressionantes!
Por favor, acabe-se com a hipocrisia: façam algo que impeçam as atrocidades rodoviárias de muitos camionistas insensatos!
Caro Eduardo Francisco Louro Marques,
EliminarProvavelmente, ninguém da ANTRAM lê este blog. Se quiser mesmo dar essa sugestão à Associação, o meu conselho é que os contacte directamente através do endereço: http://www.antram.pt/suggestions.aspx
Abraço,
Adérito
Obrigado, caro Adérito! :)
EliminarBoas
ResponderEliminarAutoestradas caríssimas? Sem dúvida! Andar numa autoestrada com um carro de mercadorias é só para ricos, um luxo que nem todos podem suportar!
Um carro ligeiro de mercadorias paga 21,00 euros, pelo percurso de Pombal Porto e, com regresso igual, soma 42,00 euros este valor pode ser o meu lucro do dia por mais 2 horas de viagem.
Em Espanha um carro ligeiro de mercadorias paga um valor igual a um de passageiros
...e por ser o mesmo preço em Espanha, a Economia tem logo um escape para poder recuperar de algum prejuízo inesperado (por exemplo, o ligeiro ter tido uma avaria mecânica na AE). Aqui? Até a exploradora da AE...explora o tutano! Vai lucro, vai carro, vai tudo!
EliminarO egoísmo lucrativo em Portugal é de tal forma enorme, que esquecemos de que a competitividade não é sinónimo de produtividade efectiva...
Eduardo,
ResponderEliminarOs camiões em geral estão todos identificados, só não liga quem não quer.
O mesmo não se passa com os ligeiros.
Vejo casos de desrespeito em ambos os sentidos - de pesados a ligeiros, e de ligeiros a pesados. Diabolizar apenas uma parte é redutor. E alerto para aspectos em que, em geral, um condutor de um carro ligeiro não pensa, e que estão forçosamente no pensamento de um motorista de pesados: cumprimento de horários, dificuldade de aceleração, dificuldades de travagem num curto espaço. Porque lhe posso dar exemplos de desrespeito ao contrário. Atente: numa faixa de aceleração, o condutor do ligeiro julga, muitas vezes, que o camião deve abrandar para deixar passar o ligeiro, visto o pesado ser mais lento. Acontece que o pesado, ao abrandar, vai ter um tempo muito maior para voltar a ganhar a aceleração que tinha. O que, sucessivamente, pode fazer perigar o seu prazo de entrega. Outro exemplo, quando 2 faixas se juntam em apenas 1, imagina a dificuldade que é ter um ligeiro que permita o pesado entrar?
O respeito é devido de parte a parte. Algo que, para muitos condutores, só é entendível quando pegam num camião para o conduzir.
Concordo contigo em parte, Gabriel.
EliminarApesar de eu ter apenas referido o meu ponto de vista como condutor de ligeiro, sei bem que eu também erro. Também cometo asneiras. No entanto, não sou condutor profissional tal como é exigido ao condutor de camião. Eles são obrigados a ter a carta profissional. Logo, têm como obrigação, moral e profissional, de dar o exemplo na estrada. É óbvio que precisam de mais tempo para acelarar e para travar. Logo, sabem de antemão que contam com isso. E sabem muito bem se não contam com isso, o efeito «tesoura» acontece...Este efeito não acontece só porque havia óleo na estrada...
É muito difícil controlar um camião com máx. de 40Tons. Então, que sejam exemplares a cumprir com os limites!
E digo-te: muitas micro-empresas de transportes não têm identificação visível! Nem nas lonas da galera.