As obras
estão a ser concluídas e inauguradas à pressa, antes da passagem do cargo.
Os
discursos de despedida sobre os 20 anos de obras estão a acompanhar todas as
intervenções públicas e multiplicam-se em autoelogios.
Os livros
dos 20 anos de obras estão a ser impressos pela autarquia com idolatria do
autarca e estão a ser oferecidos à pressa.
As
censuras às hipotéticas medidas do sucessor, já estão a ser difundidas pelos
corredores.
As
censuras aos independentes e aos “traidores” são o ponto mais inflamados de
discursos de eventos populares, como o da abertura das “tasquinhas”.
Talvez um
discurso sereno e apaziguador fosse uma forma feliz de ser lembrado.
Porém,
perante a soberba necessidade de ver pregada uma placa com o nome em cada obra
acabada ou inacabada e a de censurar e desvalorizar os outros, teremos de
perguntar: O que resta para o relacionamento entre o Presidente da Assembleia,
por um lado, e o da Câmara e os membros da Assembleia, por outro lado?
Pertinente, a questão. Muito pertinente, JGF.
ResponderEliminarFaz lembrar, quase lembrar, o culto da imagem, da idolatria, do Kim-nã-sei-quê, da Coreia do Norte!
ResponderEliminarAcho até, que deveríamos inaugurar um Mausoléu, em memória do nosso Grande Líder, assim que falecer.
Que dizem?
O homem é louco, acho que já não bate bem da bola. Penso mesmo que se ele deixar de ser idolatrado pelos seus súbditos ainda se vai suicidar.
ResponderEliminarOlá
ResponderEliminarRestam os rios pés
Prezado Colega,
EliminarDepois da passagem de testemunho, dize-me lá, quem será o teu alvo?
Dr. João Henriques, bom dia.
EliminarDevo ser eu, já que tenho sido um dos que tem dado o peito às balas.
Todavia como, a curto prazo, vou deixar os tachos que tenho, deixa de ter interesse.
Abraço.
E a estatua? E para quando?
ResponderEliminarQue bonito.
ResponderEliminarAinda a procissão não saiu do adro e já o ataque é cerrado.
Narciso Mota tal qual foi vaticinado por muitos à boca pequena vai acabar sozinho sem ninguém a dar-lhe a mão nem a passar a escova sei lá por onde.
Triste sina a de um homem que politicamente foi idolatrado e placado por este concelho fora.
Agora será um fartar vilanagem e das acusações até ao apontar do dedo acusador, estes já não vão ser exclusivo dos seus conhecidos e reais opositores.
Agora "vão vir" de todos os lados.
Para quem, um dia, quis deixar obra feita e contas certas, é o momento de o "castelo" desmoronar e de um hostil esquecimento.
Amigo e companheiro Fernando Carolino, bom dia.
ResponderEliminarEstás a ser injusto com um juizo de valor que não te fica bem.
Pois ficas a saber que, para o bem e para o mal, continuarei a defender Narciso Mota, dando o peito às balas, como o tenho feito.
Por isso, cuida-te.
Abraço, mas pequenino.
Sublinho as intervenções do Carolino e do Rodrigues Marques. O segundo, a cumprir o prometido, dá substancia ao que aqui e em outros fóruns foi defendendo, mesmo que em certas ocasiões o fizesse com grande dificuldade, criatividade e non-sense. O primeiro, por colocar o dedo na ferida, fazendo gritar os oportunistas que pululam por estas ruelas políticas.
ResponderEliminarBom noite
ResponderEliminarAmbos têm razão!
Há pessoas que conseguem ser grandes políticos sem ser grandes homens ( mulheres) . O difícil está a gerir o capital político conseguido em vários anos para não cair no esquecimento, gerir esse capital político só está ao alcance dos grandes homens! Não me aprece ser o caso de Narciso Mota, acontece à maioria dos nossos políticos, daí o País estar como está. Sócrates para não cair no esquecimento continua a dar tiros nos pés e veio para a comunicação social dizer que está fazer o mestrado, como se isso fosse algo do outro mundo.