17 de outubro de 2013

A inaugurar obras de 20 anos

As obras estão a ser concluídas e inauguradas à pressa, antes da passagem do cargo.
Os discursos de despedida sobre os 20 anos de obras estão a acompanhar todas as intervenções públicas e multiplicam-se em autoelogios.
Os livros dos 20 anos de obras estão a ser impressos pela autarquia com idolatria do autarca e estão a ser oferecidos à pressa.
As censuras às hipotéticas medidas do sucessor, já estão a ser difundidas pelos corredores.
As censuras aos independentes e aos “traidores” são o ponto mais inflamados de discursos de eventos populares, como o da abertura das “tasquinhas”.
Talvez um discurso sereno e apaziguador fosse uma forma feliz de ser lembrado.
Porém, perante a soberba necessidade de ver pregada uma placa com o nome em cada obra acabada ou inacabada e a de censurar e desvalorizar os outros, teremos de perguntar: O que resta para o relacionamento entre o Presidente da Assembleia, por um lado, e o da Câmara e os membros da Assembleia, por outro lado?

11 comentários:

  1. Pertinente, a questão. Muito pertinente, JGF.

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  2. Faz lembrar, quase lembrar, o culto da imagem, da idolatria, do Kim-nã-sei-quê, da Coreia do Norte!
    Acho até, que deveríamos inaugurar um Mausoléu, em memória do nosso Grande Líder, assim que falecer.
    Que dizem?

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  3. O homem é louco, acho que já não bate bem da bola. Penso mesmo que se ele deixar de ser idolatrado pelos seus súbditos ainda se vai suicidar.

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  4. Respostas
    1. Prezado Colega,

      Depois da passagem de testemunho, dize-me lá, quem será o teu alvo?

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    2. Dr. João Henriques, bom dia.
      Devo ser eu, já que tenho sido um dos que tem dado o peito às balas.
      Todavia como, a curto prazo, vou deixar os tachos que tenho, deixa de ter interesse.
      Abraço.

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  5. Que bonito.
    Ainda a procissão não saiu do adro e já o ataque é cerrado.
    Narciso Mota tal qual foi vaticinado por muitos à boca pequena vai acabar sozinho sem ninguém a dar-lhe a mão nem a passar a escova sei lá por onde.
    Triste sina a de um homem que politicamente foi idolatrado e placado por este concelho fora.
    Agora será um fartar vilanagem e das acusações até ao apontar do dedo acusador, estes já não vão ser exclusivo dos seus conhecidos e reais opositores.
    Agora "vão vir" de todos os lados.
    Para quem, um dia, quis deixar obra feita e contas certas, é o momento de o "castelo" desmoronar e de um hostil esquecimento.

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  6. Amigo e companheiro Fernando Carolino, bom dia.
    Estás a ser injusto com um juizo de valor que não te fica bem.
    Pois ficas a saber que, para o bem e para o mal, continuarei a defender Narciso Mota, dando o peito às balas, como o tenho feito.
    Por isso, cuida-te.
    Abraço, mas pequenino.

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  7. Sublinho as intervenções do Carolino e do Rodrigues Marques. O segundo, a cumprir o prometido, dá substancia ao que aqui e em outros fóruns foi defendendo, mesmo que em certas ocasiões o fizesse com grande dificuldade, criatividade e non-sense. O primeiro, por colocar o dedo na ferida, fazendo gritar os oportunistas que pululam por estas ruelas políticas.

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  8. Bom noite
    Ambos têm razão!
    Há pessoas que conseguem ser grandes políticos sem ser grandes homens ( mulheres) . O difícil está a gerir o capital político conseguido em vários anos para não cair no esquecimento, gerir esse capital político só está ao alcance dos grandes homens! Não me aprece ser o caso de Narciso Mota, acontece à maioria dos nossos políticos, daí o País estar como está. Sócrates para não cair no esquecimento continua a dar tiros nos pés e veio para a comunicação social dizer que está fazer o mestrado, como se isso fosse algo do outro mundo.

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