30 de agosto de 2015

Autarcas ao desafio



Há pelo menos duas razões que concorrem para que as Tasquinhas da Ilha sejam um êxito retumbante no concelho de Pombal: a dinâmica das colectividades que lhe dão vida e a visão de Carlos Domingues, último presidente da junta, que percebeu bem a importância de investir no programa de animação, já lá vão muitos anos. O segredo para uma casa cheia não é só esse, mas pesa muito. A prova disso foi a noite de quinta-feira passada, com o grande Augusto Canário (e amigos), mestre das desgarradas minhotas, que todos os anos arrasta uma multidão até àquela zona oeste de Pombal. A meio do espectáculo, porém, a música foi outra: subiram ao palco Manuel Serra (presidente da União de Freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca), Carlos Domingues (secretário da mesma, depois da fusão), e ainda os presidentes Diogo Mateus e Narciso Mota. Foi o momento em que "as autoridades" (como dizia o artista) falaram ao povo, que este ano não se livrou de políticos e politiqueiros a toda a hora, pois que desfilaram por ali ao longo dos vários dias, em tempo de pré-campanha eleitoral.
No final daquela actuação dos autarcas, ficam duas certezas:
1. Era escusado o número dos discursos.
2. Era igualmente escusado submeter Narciso Mota ao papel de subir ao palco e não discursar. 

2 comentários:

  1. Amiga e camarada Paula Sofia, boa noite.
    Começaste bem e acabaste mal.
    Fico triste

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  2. Está no moda, os políticos competirem com os artistas nas Festas de Verão. O que eles mereciam era o povo, na altura de subirem ao palco, saírem do recinto. Concordo que os políticos devam falar ao povo, mas nos eventos de cariz politico e não nas Festas recreativas. Interromper a diversão do povo, para falar do alto do palco, só demonstra o grau de ruralidade que este Concelho ainda tem.

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