25 de abril de 2016

Quem mais ordena


Não tenho simpatia pela figura do Marquês, mas acho desde o início que o projecto da Associação Artística Marquês de Pombal tem tudo para ser diferenciador. Via-os, por exemplo, na organização do "Maio, mês do Marquês", não apenas o quinteto a tocar, mas a colocarem em prática toda a vasta actividade que está nos estatutos da associação. Mas colocar o quinteto (vestido a rigor) no Café Concerto, em plena comemoração do 25 de Abril...não lembra ao diabo. Lembrou à Câmara de Pombal, que troca a Grândola pela música barroca.

2 comentários:

  1. Está certíssimo! Está claramente adequado! Ora pensem comigo pela wikipédia: 1. esqueçam o dia e os seus valores; 2. troquem os nomes, 3. sigam a gestão e a ideologia; et voilá, Pombal toujour!!! Em particular a crueldade
    "Em Portugal, o expoente máximo do despotismo esclarecido esteve no governo do Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I. Em particular, criou a Real Mesa Censória (por Alvará de 5 Abril de 1768), com o objectivo de transferir, na totalidade, para o Estado a fiscalização das obras que se pretendessem publicar ou divulgar no Reino, o que até então estava a cargo do Tribunal do Santo Ofício, do Desembargo do Paço e do Ordinário. Estimulou ainda as denúncias como forma de controlo da sociedade. Alguns actos da sua governação foram considerados particularmente cruéis, como o Processo dos Távoras, o Incêndio das cabanas de Monte Gordo, ou o Incêndio da Trafaria, episódio que levou depois Camilo Castelo Branco a denominá-lo "Nero da Trafaria". O iluminismo está presente no incêndio das cabanas de Monte Gordo, já que visava a transferência dos pescadores para Vila Real de Santo António, uma cidade idealizada por si".

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  2. Oh Paula, quem teve esta ideia peregrina, quis dar a devia lição à própria História. Isto é, que isto era bom no tempo do D. Miguel e o irmão é que estragou o país todo. Enfim, quem com ferros mata, com ferros morre!

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