No passado fim-de-semana, Pombal comemorou o golpe militar
de 74, com as cerimónias oficiais centradas nos “Rapazes dos Tanques”.
Premonitório: nas conversas informais só se comentava o golpe desferido por
Narciso Mota contra o seu sucessor.
É discutível o modo e o momento escolhido por Narciso Mota para
tornar público o assalto ao poder, mas respeita os princípios básicos da arte
da guerra: ataque de surpresa, quando o adversário não está preparado ou está enfraquecido.
Pode ter sido uma simples coincidência, mas o certo é que Narciso Mota apanhou
o príncipe coxo, com a mobilidade fortemente limitada, amparado em muletas.
Independentemente das circunstâncias
do ataque, o príncipe é mais réu do que vítima: tem sido demasiado incauto, semeou
demasiado odioso nos seus súbditos quando estes ainda não tinham feito o corte
com o anterior soberano e ausentou-se do território para ir gozar férias na
neve (gosta de feriar regularmente) quando a rebelião já estava em marcha - como
por aqui avisámos. Maquiavel ensinou que “contra a inimizade de um povo um
príncipe jamais pode estar garantido”. O príncipe está vulnerável, corre sérios
riscos de perder, sem honra, o reino rico e até há pouco tempo pacificado que
lhe foi legado.
É agora chegado o momento de o príncipe mostrar a sua
têmpera: se nasceu para ser Príncipe ou se príncipe foi.
Pegando no Exemplo do "Nascimento" de Portugal.... Portugal teve inicio com o Príncipe ( D. Afonso Henriques) a bater na mãe... O Príncipe de Palumbare deixou o "Pai Politico" demasiadamente á vontade...Depois deu-lhe algumas caneladas... mas nunca teve coragem de lhe bater forte... Então o Rei que não vai nu e ainda tem tropas, principalmente nas bases do Partido e nas Freguesias, se juntar a todas essas tropas, mais os dois Generais ( O da Guia e o de Litem ) que injustamente não foram eleitos Vereadores) pode acabar por ganhar as eleições mesmo concorrendo com Bandeira Branca, com o símbolo do "porco-no-espeto" se entretanto o PS não se mexer... Narciso volta a ganhar a CMP com maioria absoluta.
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