4 de maio de 2016

O mistério da sala que falta no Centro de Saúde


Desde a apresentação do projecto que médicos e enfermeiros foram alertando para algumas falhas no edifício do novo Centro de Saúde de Pombal, que deverá abrir portas na próxima semana. A coordenadora alertou, os profissionais também, mas chegámos ao fim da obra com o insólito: falta uma sala de enfermagem na Unidade de Saúde de São Martinho. Como é possível tamanha leviandade numa obra que custa milhões, e que deveria ser projectada para o futuro? 
Quando na segunda-feira os responsáveis foram à Câmara para tentar uma solução, nos contentores (onde tem funcionado o Centro de Saúde) os profissionais sabiam que não havia muito por onde remendar. E assim foi: vai fazer-se à pressa uma divisória, para caberem todos. 
Ora aí o pior do planeamento, remendando uma obra mesmo antes de a inaugurar.

8 comentários:

  1. Não é só a sala de enfermagem que falta. Outras há em défice. Fala-se por aí na exclusão de um serviço que para lá estava previsto.

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  2. Agora percebo a razão de na ultima AM de Pombal o Eng. Narciso ter dito que Pombal precisa novamente de um Eng....

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  3. Tem que se achar os culpados desta situação! Mas nesta terra é sempre assim! Metem arquitectos a fazer projectos que nem imaginam o funcionamento do sistema hospitalar e depois dá nisto. Um simples exemplo está presente no parque desportivo que era para ter um parque radical e a rampa está num sitio escondido! Lembro-me da altura não ouvirem que praticava a modalidade poder dar algumas dicas, mas a arrogância de eu é que sei posso e mando prevaleceu e está há vista o resultado.

    Encontrem os culpados porque se eu faço asneira no meu trabalho pago e bem caro! Quem errou neste casa devia de acontecer o mesmo e não gastar mais dinheiro para alterações!

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  4. Ok. É obra à tuga corrupto, dps chamam de derrapagem eté de outros nomes. Já agora nao façam do wc arrumos para a senhora da limpeza! !!!
    Vergonha!!!
    E agora ninguem tem responsabilidades. Tretas.

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  5. É por isso que até os mortos saiem das campas em Almagreira

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  6. Enquanto a oposição em Pombal se distrair com os "fait divers", não chegará a ser alternativa nos próximos tempos. Esta história dos Colégios e do P.S. local, mostra um P.S., que se mantém ligado ao lado pior do P.S. Os privados construíram os colégios com dinheiro do Estado e com receita garantida pelo Estado. Como disse o Dr. Coucelo a história nunca foi bem e totalmente contada. Porque não deixar o mercado funcionar, livre? Há tempos para ganhar ~ alguns ganharam muito - e para perder, é isso "o risco"

    Como concretizou o Dr. Coucelo na matéria dos "Colégios" o P.S. nunca foi um modelo de virtudes. Se há coerência nas posições do PSD e CDS, já vem de antes, e um certo populismo ajuda nos votos. Já o P.S. não ganha nada nesse campo, que não seja um verdadeira fífia. Se via ser esse o verdadeiro sentido das populações, então tinha de se antecipar e tomar ele a iniciativa de conduzir esse debate, ao colar-se às moções dos outros, mostra que o cordão umbilical com o "Homem dos Colégios" não foi cortado. Pelo menos, é isso que parece estar nas entrelinhas e que quem anda nesse meio concluirá. Para as populações, se esse for o seu verdadeiro sentido, o Dr Pedro Pimpão é que acolherá os votos, de mãos lavadas. Um partido de oposição distingue-se e ganha com a diferença de posições, a sua boa comunicação e empatia junto dos eleitos. Aí, o PSD ganha 6 a 1. O Dr Pedro conseguiu dar-lhe um "abraço de urso" e, a Drª Odete, apesar das suas qualidades, tremeu e baqueou, devendo, a meu ver, resistir. Para ganhar votos há mais marés que marinheiros, por isso, mais oportunidades para a maré certa.

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  7. Numa mesa da Assembleia todos concorrem para a boa direcção da sua reunião. Por consequência, não vejo o que de menos positivo há em um Secretário fazer sugestões ou dar-lhe orientações sobre a condução dos trabalhos. Na verdade, um Presidente de Mesa da Assembleia é um "primus inter pares", tem o mesmo poder que qualquer um dos Secretários, não podendo agir como "chefe" ou "pequeno ditador". Por outro lado, aceitar essas actuações, não é desmerecimento ou desconsideração, mas respeito mútuo, mostrando que, na verdade, a humildade é uma característica de carácter do Presidente, e isso, a meu ver, só o valoriza. Ao contrário daqui, que temos um Presidente (PS) que, mesmo sem ter maioria na mesa e na Assembleia, não passa cartão aos Secretários nem aceita sugestões ou críticas e usa de linguagem sobranceira quando se lhe fazem reparos, trata com dualidade de critérios os membros do seu partido e os da oposição, além de usar a Presidência para ser mais uma bancada e um porta-voz do seu partido. Por isso, na próxima 2ª feira vai ser objecto de uma moção de censura por mim elaborada e apoiado pelo meu grupo de cidadãos independentes. Veja-se o caso da intervenção do Dr. Coucelo - um pouco à semelhança das minhas - a alertar de forma incisiva e coerente para o que, em termos democráticos, estava mal. Apesar da tentação do despique, o Presidente, aconselhado, ou não - se sim, é sinal de que também sabe ouvir e levar em conta o que os outros dizem - mostrou bom senso e ponderação corrigindo o que estava a fazer mal.

    Numa Assembleia Municipal, cujas reuniões são obrigatoriamente publicas e abertas aos cidadãos, para que estes ali não estejam a fazer figura de corpo presente os documentos, como as moções ou relativos à Ordem do Dia, devem ser lidos, estudados e discutidos seriamente por respeito a todos - políticos e cidadãos - e não, votados "tipo carneirada" como por aqui muitas vezes sucede. Ao acolher essa proposta de alterar o procedimento, acolhendo, também, os reparos da Drª. Odete Alves (PS), mostrou humildade e a flexibilidade que torna possível a revelação da qualidade das intervenções de muitos dos seus membros, que ouvi com muito agrado. Se este for o nível médio das Assembleias Municipais de Pombal, só se devem dar por muito satisfeitos. Até por assistir, a intervenções que mostram que muitos dos membros, mesmo dentro dos seus partidos, são capazes de criticar e divergir com frontalidade, pundonor e elevação. Mesmo com "geringonças" e "caranguejolas". Pecadilhos menores se comparados ao que por cá se passa Aqui, temos reuniões em que há bancadas que não fazem uma única intervenção. Mesmo os louvaminhas são muito moderados e envergonhados.

    Outra nota, está no facto de a Câmara responder realmente às perguntas que lhe são dirigidas, resistindo à técnica de desviar para canto ou de serem usados subterfúgios regimentais para fugir as respostas. O facto de as reuniões serem transmitidas televisivamente é, efectivamente, um benefício para a transparência democrática além de favorecer o esforço dos seus membros em melhorarem as suas intervenções para obterem um julgamento público mais favorável. Não será assim? Mesmo que "reality show".

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  8. Desculpem os comentários não são para este post, ainda que por aqui, os malabarismos sejam os mesmos. Temos uma ponte inaugurada, mas os dois arcos da parte antiga, lá continuam suportados por escoras.

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