16 de junho de 2017

O toldo da Igreja Matriz

A foto é desta manhã, 16 de Junho do ano da graça de 2017. Esta é a Igreja Matriz de Pombal. Aquilo é um toldo. Onde páram os regulamentos, artigos, condicionantes que a Câmara aplica sempre que um munícipe quer colocar qualquer estrutura semelhante em edifícios da zona histórica? Que aberração é esta, senhores?

7 comentários:

  1. Esse toldo já é velho, é colocado sempre que existem celebrações ao ar livre como foi o caso de ontem. Provavelmente ainda não tiveram tempo de o retirar

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  2. O sr.padre nao pode apanhar solinho na testa!....mas o povinho ja pode!
    Mais uma aberraçao!

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  3. Padre Diamantino, ex pároco de Pombal 20 de Junho de 2017
    Comentários destes não passam de diarreia jornalística ou incontinência anticlerical. Este Toldo Já é usado há mais de 8 anos sempre na Festa do CORPO DE DEUS. É colocado no fim da Missa das 9 e retirado quase sempre no final da Procissão. Se o não for. sê-lo-á na segunda feira.
    Para esconder os furos dos parafusos de aplicação do mesmo Toldo pensou o pároco de então colocar dois candeeiros Iguais aos que estavam em uso na Praça. Pediu-os ao Sr. Presidente da Câmara que acedeu ao pedido. Os candeeiros existiam mas como a gestão da área eléctrica era feita por um senhor que não ia à bola com o padre... os candeeiros nunca aparecerem. O padre informou-se para saber de tanto atraso. Foi-lhe explicado. Sem nada comunicar ao senhor presidente de então, foi o pároco à Ilha à procura de candeeiros iguais, comprou, pagou a suas custas e os candeeiros lá estão.
    Ora vá lá hoje e faça uma fotografia do mesmo local e ângulo? O Toldo só está na Igreja um dia por ano para se realizar o final da Procissão do Corpo de Deus! Normalmente no mesmo dia é retirado.
    Nunca deu pelo pormenor? Não se quis informar antes? Pena!!!

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    1. Padre Diamantino, é um prazer recebê-lo aqui no Farpas. Vejo que continua um poço de virtudes, um exemplo cristão. Saúde!

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  4. Padre Diamantino,
    Compreendo a sua descompostura: a Religião, pela sua proclamada santidade, e o Clero, pela sua majestade, subtraíram-se sempre à crítica, e castigaram brutalmente quem ousou fazê-la. No entanto, esses tempos - por agora - terminaram.
    Folgamos por saber que é o “pai” do toldo - ideia tão altiva só poderia vir de uma mente como a sua - iluminada pelo Senhor. Para defender a brilhante ideia bastar-lhe-ia ter recorrido
    à cartilha teológica, não necessitava de se meter por terrenos que não domina e talvez (até) abomine. Mau presságio.
    Classifica os comentários como “diarreia jornalística” e “incontinência anticlerical”. Aqui não se faz jornalismo – muita gente comete esse erro, mas o senhor não é uma criatura qualquer – e o post não expõe “incontinência anticlerical”, nem faz, sequer, crítica anticlerical – e poderia fazê-las. As preocupações do post centram-se unicamente no edifício (a igreja matriz), na sua estética e na sua preservação. A igreja, enquanto património arquitetónico e artístico, é de todos – crentes e não-crentes.
    Defende o toldo dizendo que é usado há mais de 8 anos no dia do Corpo de Deus. Fraco argumento – a tradição – porque não é critério de verdade nem verdadeira tradição – 8 anos, para Igreja, é presente. Mas deixa – e bem – uma crítica subentendida ao Farpas: andámos distraídos.
    Mas vamos ao que, por agora, interessa: como “pai” da coisa, diga-nos:
    a) Qual é a função do toldo?
    b) O toldo – do tipo quiosque de tabacaria – respeita a traça da igreja?

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  5. O toldo é inequivocamente feio.
    Eram possiveis soluções muito mais harmoniosas, e algumas podem ver-se em pequenas capelas de mais parcos recursos. Por exemplo, um alpendre de/com verdura.
    Não obstante, encontro também virtudes no toldo usado. A sua capacidade de ilustrar uma certa forma de ver a sociedade é notável, e creio que, quando ele deixar de ser usado, vai (nessa medida) ser lembrado com um sorriso saudoso.

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